Diário do Amapá - 24 a 27/12/2025

A RÁDIO O JORNAL AGORA WEBTV Luiz Melo |OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ QUARTA-FEIRA A SÁBADO | 24 A 27 DE DEZEMBRO DE 2025 FALECOMOLUIZMELO E-mail: luizmello.da@uol.com.br Blog: www.luiz melo.blog.br Twitter: @luizmelodiario Instagram: @luizmelodiario© 2018 3 FROM RAPIDINHAS FUTEBOL - Atacante amapaense Igor Paixão, que brilha na França, termina temporada 2025 balançando rede com um gol na vitória por 6 a 0 de seu Olympique de Marselha sobre Bourg-en-Bresse. Resultado garantiu classificação do Olympic para as oitavas de final da Copa da França. ■ AMÉM! - Terça-feira, 23, antevéspera do Natal de 2025. Ainda bem que vamos passar esta data importante, e também o Réveillon, com nossas contas de luz sem aquele famigerado aumento de 33%, que quiseram impingir, mas foram impedidos pela ação rápida e eficiente dos senadores Davi e Randolfe, além do governador Clécio. ■ Vanguarda ‘É a maior Carreta de Segurança Pública com tecnologia embarcada. A Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Detran, Polícia Penal e Polícia Científica terão no centro da capital todo o monitoramento necessário na proteção às famílias que querem desfrutar das festas de fim de ano, com proteção”, garantia do governador Clécio. Produção Já afastado do rádio, João Lázaro, com quem trabalhei na hoje extinta Rádio Educadora - meu 1º pisar na lua -, que atualmente mora em SP, esteve em Macapá, recentemente. Infelizmente não pude abraça-lo, porque quando soube ele já havia ido, e o faria com muito prazer, porque não posso nunca esquecer das pessoas que abriram caminho para que eu pudesse passar. E Janjão, como carinhosamente o chamávamos, foi uma dessas pessoas - assim como Hélio Pennafort, Chicão, Zeca Banhos, Luiz Roberto, enfim… Reconheço! Congresso Nacional, sob presidência do senador Davi Alcolumbre, termina 2025 com 19 leis de proteção às mulheres aprovadas e sancionadas. Entre todas as leis federais sobre o tema, até agora já sancionadas, nos últimos dez anos, 2025 só fica atrás de 2023, quando 21 normas entraram em vigor. Com recursos conseguidos pelo senador Lucas Barreto e deputado Vinícius Gurgel, prefeito Furlan entregou três vans e duas pick ups à Secretaria de Assistência Social, com contrapartida do tesouro Municipal. Veículos Além da parafernália eletrônica que as forças de segurança do estado usarão, para garantia de tranquilidade no Réveillon, cuja programação será aberta sábado, 27, 432 policiais trabalharão em Macapá, fardados e à paisana, a pé e embarcados em 22 viaturas. Números Prazo das inscrições do concurso para a Guarda Municipal de Macapá e CTMac vai até às 23h59min desta terça-feira, dia 23, mas pagamento do boleto pode ser feito até às 23h59min da quarta, 24 de dezembro. Tempo “Vamos dar toda a salvaguarda a tudo e a todos que estiverem num raio de nove quilômetros”, disse governador Clécio, nesta terça, 23, ao anunciar esquema de segurança do GEA para as festas de fim de ano, contando com carreta de alta tecnologia. Promessa Dois diferenciais na segurança pública para o Réveillon de 2025 em relação a todos os outros anteriores: utilização da inteligência artificial e esquema montado para os 16 municípios do estado. Novidades TSE já tem pautadas para o período de 3 a 5 de fevereiro de 2026 audiências públicas para receber sugestões destinadas ao aperfeiçoamento das resoluções que vão orientar as Eleições Gerais do vindouro ano. Audição “O ponto-chave é que, quando o barulho afeta a saúde, ele deixa de ser um mero incômodo no caso da perturbação do sossego e passa a configurar crime ambiental, sujeito à repressão do Poder Judiciário”, do juiz de direito Augusto Leite, alertando sobre altos decibéis durante festas de fim ano. Atenção! Bons tempos O caso do Banco Master ganha contornos cada vez mais graves e efeitos já envenenam dentro dos poderes - STF o mais afetado. O ex-controlador do banco, o empresário Daniel Vorcaro, anda com tornozeleira eletrônica e exibe sua influência à medida que se descobrem os desdobramentos do caso. Muita água pra rolar. Escândalo H oje em dia, conseguir um cartão de crédito é mais fácil do que pedir um cafezinho. Você espirra, abre um aplicativo, pisca o olho — aprovado. Limite generoso, sorriso digital, confete virtual. A fintech te chama pelo nome, diz que confia em você. Confia tanto que não quer saber se você já deve até a alma no SPC. O resultado está aí, escancarado como placar de goleada: quase 84% dos negativados são rein- cidentes. Gente que já caiu, levantou torto e caiu de novo. Em média, dois meses e meio depois de uma dívida vencida, outra já estoura. Não é azar. É sistema. Criamos um país onde o crédito é instantâneo e a responsabilidade é opcional. Onde o cartão chega antes do juízo. Onde o consumo é tratado como direito sagrado e a inadimplência vira es- tatística fria, dessas que ninguém assume no discurso, mas todo mundo ajuda a produzir na prática. As fintechs adoram falar em “democratização do crédito”. Democracia estranha essa: voto fácil, cobrança impiedosa e juros que fariam um agiota corar de vergonha. Não há análise séria, não há freio, não há constrangimento. O algoritmo não tem consciência — só meta. E o poder público assiste tudo com a serenidade de quem finge surpresa. Não regula, não educa, não protege. Deixa o cidadão aprender finanças do jeito mais cruel: pelo CPF negativado. Depois aparece alguém dizendo que o problema é “falta de educação financeira”, como se fosse razoável jogar gasolina num incêndio e culpar o fósforo. Enquanto isso, quase metade da população adulta está inadimplente. A recuperação de cré- dito cai. O sujeito demora anos para limpar o nome — quando consegue. E quem paga a conta? O pequeno comércio, o sistema produtivo, a economia real. Mas, claro, a propaganda continua dizendo que está tudo sob controle. Talvez esteja mesmo. Sob controle de quem lucra com o erro alheio. O crédito fácil virou armadilha elegante. Não grita, não ameaça — seduz. E quando o tombo vem, ninguém assume a paternidade. Só sobra o cidadão, sozinho, olhando para o aplicativo que ontem o chamava de cliente premium e hoje o trata como risco estatístico. No Brasil, a inadimplência não é acidente. É projeto mal regulado. E cartão demais, sem cri- tério, dá nisso: um país passando o limite — moral, econômico e social. ■ Aprovação em dois cliques e dívida eterna E-mail: gregogiojsimao@yahoo.com.br Jornalista/Radialista/Filósofo GREGÓRIOJOSÉ

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