Diário do Amapá - 28 a 29/12/2025

FALECOM0COMERCIAL E-mail: comercial.da@bol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa ECONOMIA | ECONOMIA | DIÁRIO DO AMAPÁ 7 DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA | 28 E 29 DE DEZEMBRO DE 2025 A s vendas de títulos do Tesouro Di- reto somaram R$ 6,193 bilhões em novembro deste ano. Já os res- gates totalizaramR$ 3,367 bilhões, sendo R$ 3,058 bilhões referente às recompras (resgates antecipados) e R$ 308,8 milhões referentes aos vencimentos domês, quando o prazo do título acaba e o governo precisa reembolsar o investidor com juros. Assim, as emissões líquidas de títulos atingiramR$ 2,826 bilhões nomês passado. Os dados foram divulgados nesta sexta- feira (26) pelo Tesouro Nacional. Os títulos mais procurados pelos in- vestidores foram os vinculados à Selic – a taxa básica de juros da economia – que corresponderam a 57,4%. Já os papéis corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) tiveramparticipação de 31,9% nas vendas, enquanto os prefixados – com juros defi- nidos no momento da emissão – repre- sentaram 10,7%. O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo aumento da Selic, utilizada pelo Banco Central para conter a inflação. A taxa, que estava em 10,5% ao ano até setembro do ano passado, foi elevada para 15% ao ano. Com os juros altos, os papéis continuam atrativos. O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 205,4 bilhões no fim de no- vembro, com aumento de 2,2%, na com- paração com o mês anterior (R$ 201 bi- lhões), e de 36,2% em relação a novembro do ano passado (R$ 150,8 bilhões). Investidores Quanto ao número de investidores, 204.152 novos participantes cadastraram- se no programa nomês passado. Onúmero de investidores atingiu 33.970.911, alta de 11,2% nos últimos 12 meses. O total de investidores ativos – com operações em aberto – chegou a 3.309.305, aumento de 19,2% em 12 meses. No mês, houve incremento de 51.511 investidores ati- vos. A procura do Tesouro Direto por pe- quenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil, que corresponderam a 81,6% do total de 802.806 operações ocorridas em novembro. Só as aplicações de até R$ 1mil representaram59,3%. O valor médio por operação foi de R$ 7.715,21. Os investidores têm preferido papéis de curto e médio prazo. As vendas de tí- tulos com prazo de até cinco anos repre- sentaram 42% e aquelas com prazo de cinco a dez anos são 42,3% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo che- garam a 15,7% das vendas. Obalanço completo do TesouroDireto está disponível na página do Tesouro Na- cional na internet [https://www.tesouro - transparente.gov.br/publicacoes/balanco- do-tesouro-direto-btd/2025/11]. Fonte de recursos OTesouroDireto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas f ísicas adquirissem títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa se- mestral para a B3, a bolsa de valores bra- sileira, que tem a custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto. A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se com- promete a devolver o valor com um adi- cional que pode variar de acordo com a Selic, os índices de inflação, o câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados. ■ VENDAS DO TESOURO DIRETO SOMAM R$ 6,2 BILHÕES EM NOVEMBRO DADOS V Foto/ Marcello Casal Jr./Agência Brasil A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (23) que o ano de 2026 começará sem custo extra na conta de energia para a população. Em janeiro, será aplicada a bandeira tarifária verde. A agência reguladora destacou que apesar de o período chuvoso ter iniciado com chuvas abaixo da média histórica, em novembro e dezembro houve no país, de um modo geral, a manutenção do volume de chuvas e do nível dos reservatórios das usinas. "Em janeiro de 2026 não será necessário despachar as usinas termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor", explicou a Aneel. Neste mês de dezembro já houve a redução na bandeira tarifária vermelha no patamar 1 para amarela.A medida reduziu em R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passou a R$ 1,885. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas. Essas unidades, além de apresentarem custo de geração mais elevado, utilizam combustíveis fósseis e contribuem para a emissão de gases de efeito estufa. "Apesar da crescente participação de fontes renováveis como solar e eólica na matriz energética brasileira, a ge- ração hidrelétrica segue como base do sistema elétrico nacional. A capacidade de produção das usinas depende diretamente do volume de chuvas que incide sobre as principais bacias hidrográficas, fator que tem se mostrado", lembra a pasta. Custos extras Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido. ■ SEGURANÇA ENERGÉTICA Consumidor pagará menos na conta de luz em janeiro ●

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=