Diário do Amapá - 30/12/2025

| NOTA 10 | DIÁRIO DO AMAPÁ TERÇA-FEIRA | 30 DE DEZEMBRO DE 2025 14 Qual o motivo dos fogos de artifício iluminarem o céu em 1 de janeiro de cada ano? SIGNIFICADO O costume de decorar árvores no período do Inverno é anterior ao Cristianismo. Povos pagãos da Europa utili- zavamplantas sempre-verdes como símbolo de fertilidade, vida e renovação. Entre os germânicos, ramos de pinheiro eram co- locados em casas e espaços públicos durante o Solstício de In- verno para afastar maus espíritos e expressar a esperança pela chegada da Primavera. O primeiro dia do ano do calendário gregoriano é 1 de ja- neiro, tal como já ocorria no calendário romano. Existem inúmeros calendários que permanecememuso em certas regiões do planeta e que calculam a data do Ano-Novo de forma diferente. A comemoração ocidental tem origem em umdecreto do líder romano JúlioCésar, que fixou o 1 de janeiro como o ‘Dia do Ano-Novo,’ em 46 a.C.. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. Janeiro deriva do nome de Jano, que tinha duas faces (sendo, portanto, bifronte): uma voltada para frente, visualizando o fu- turo, e a outra para trás, visualizando o passado. Opovo romano era politeísta, ou seja, adorava vários deuses diferentes, e não existe nenhumrelato de que o povo judeu, que viveu nessa mesma época, tenha comemorado o Ano-Novo, nem tampouco de que os primeiros cristãos o tenham feito. Muitos países onde o cristianismo predominou desejavam que o Ano-Novo ocorresse no dia 25 de março, data que marca a aparição do arcanjo Gabriel à VirgemMaria. Embora o Natal marque o nascimento de Cristo, aAnunciação representa omo- mento em que Maria recebe a revelação de que dará à luz uma nova encarnação de Deus. Esse é o instante em que a história de Cristo começa. Por isso, faria sentido que o novo ano se ini- ciasse nessa data. Coma expansão da cultura ocidental paramuitos outros lu- gares domundo ao longo de séculos recentes, o calendário gre- goriano foi adotado por diversos países como calendário oficial, e o dia 1 de janeiro tornou-se uma data global para a comemo- ração do Ano-Novo, mesmo em nações que mantêm celebra- ções próprias em outros períodos, como Israel, China e Irã. ■ “O esporte ensina valores que vão além da competição. Projetos como esse ajudam a formar cidadãos, fortalecem comunidades e criam caminhos reais para o futuro das nossas crianças e jovens”. VENILTON TEIXEIRA Atleta olímpico JOHN MACAPÁ Prefeito de Tartarugalzinho “Eu saí da periferia de Macapá e sei o quanto uma oportunidade faz diferença. O Instituto começa aqui no Perpétuo Socorro, mas nossa missão é alcançar toda a cidade. Queremos mostrar para crianças e jovens que é possível sonhar e vencer, independentemente de onde se vem”. “O momento é ímpar para nós, pois isso é colocar os nossos artistas no mesmo palco que grandes nomes nacionais. É uma valorização para toda a classe e também para as várias vertentes da música do Amapá”. SILMARA LOBATO Artista amapaense “Esse momento significa os diversos níveis de comunhão e de convergência para a unidade da Igreja. O Ano Santo nos ajudou a refletir sobre diversos temas. As Portas Santas se fecham, mas devem permanecer sempre abertas as portas da nossa mente, do coração, do afeto e da sensibilidade social. Somos chamados a renovar a nossa esperança. E quem tem esperança vive o amor”. FRASES DA SEMANA DOM ANTONIO DE ASSIS Bispo diocesano “Temos o conceito da cidade inteligente; transformamos área aparentemente inóspitas em locais onde as pessoas possam transitar, se encontrar”. P aróquias de Macapá e Santana saíram emprocissão pelas ruas da capital, caminhando rumo à Catedral São José, em um gesto de fé que simboliza a Igreja em movi- mento, peregrina emissionária. Ape- regrinação expressa o dinamismo da Igreja a caminho da pátria celeste, como destacou Dom Antônio de Assis, bispo da Diocese de Macapá. “Essemomento significa os diver- sos níveis de comunhão e de conver- gência para a unidade da Igreja. O Ano Santo nos ajudou a refletir sobre diversos temas. As Portas Santas se fecham, mas devem permanecer sempre abertas as portas da nossa mente, do coração, do afeto e da sen- sibilidade social. Somos chamados a renovar a nossa esperança. E quem tem esperança vive o amor”, afirmou DomAntônio. O Ano Jubilar, também conhe- cido como Ano Santo, é celebrado a cada 25 anos e propõe um tempo es- pecial de conversão, oração, caridade e reconciliação, alémda possibilidade de obtenção das indulgências plená- rias. Trata-se de um período pro- fundo de renovação espiritual, marcado pelo perdão e pela miseri- córdia. “Este é um momento histórico. Atendemos a umgrande convite feito pelo Papa Francisco, Peregrinos da Esperança, e seguimos agora cami- nhando junto como Papa Leão, por- que somos uma Igreja em saída, que caminha com esperança rumo ao céu”, destacou o pároco Diego. O Jubileu é, sobretudo, um cha- mado à reconciliação com Deus e com o próximo vivido por meio da abertura das Portas Santas e das pe- regrinações, como sinais concretos da graça divina presentes no Jubileu da Esperança de 2025. “Eu vejomomentos como este de suma importância. É uma forma de sinalizarmos que estamos cami- nhando comCristo, umCristo que se revela na figura do próximo, no Cristo que somos todos nós en- quanto comunidade viva”, expressou Paulo Gomes fiel da Paróquia Jesus Bom Samaritano. Ao final da celebração, DomAn- tônio de Assis concluiu oficialmente o Jubileu Ordinário, com o fecha- mentoda Porta Santa daCatedral São José, encerrando este tempo de graça e renovandoo compromissoda Igreja com a esperança, a fé e a caridade. ■ DIOCESE DE MACAPÁ ENCERRA O ANO JUBILAR 2025 COM PEREGRINAÇÃO E CELEBRAÇÃO FALECOMAREDAÇÃO E-mail: diario-ap@uol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa NOTA 1 CATEDRAL DE SÃO JOSÉ EVANDROLUIZ DA REDAÇÃO ANTONIO FURLAN Prefeito de Macapá ●

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=