Diário do Amapá - 16/04/2025
CIDADES QUARTA-FEIRA | 16 DE ABRIL DE 2025 9 |CIDADES | DIÁRIO DO AMAPÁ FALECOMAREDAÇÃO E-mail: diario-ap@uol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa U m grupo de profissionais de saúde se uniu para executar o projeto ‘Ação Saúde de Mãos Dadas’, tendo o clínico médico Renan Rosas na liderança, sem apoio oficial nem outra ajuda externa. A primeira atividade ocorreu dia 12 na comunidade Abacate da Pedreira, interior do município de Macapá. “Estamos entregando para quem precisa aquilo que nós podemos fazer, semmuito material f ísico, mas muito de humano. Nada melhor do que agradecer a Deus por aquilo que ele nos moldou para fazer”, disse o clínico médico e cirurgião geral Vi- nícius Reis, em Abacate da Pedreira. Segundo o doutor Renan Rosas, o projeto Ação Saúde de Mãos Dadas vai ao Oiapoque e depois avançar por todos os municípios do estado do Amapá. “Temos vários co- laboradores, como médicos e enfer- meiros; a gente sempre batalha para fazer o correto na ajuda à saúde da população”, pontuou o doutor Renan. O projeto Saúde de Mãos Dadas, que levou mais cuidado e dignidade à população de Abacate da Pedreira, dia 12 passado, trabalhou das 7h às 14h com oferecimento de clínica médica, pediatria, ginecologia, oftal- mologia, odontologia, otorrinolarin- gologia, cirurgia geral, fisioterapia e educação f ísica. Duzentas pessoas foram atendidas, recebendo orienta- ção, acolhimento e serviços de saúde gratuitos e de qualidade. A equipe do Ação Saúde de Mãos Dadas, que atuou em Abacate da Pedreira, contou, além dos clíni- cos médicos Renan Rosas e Vinícius Reis, com o oftalmologista Adachi, otorrino Augusto Dias clínica mé- dica Camila Cunha, Clínica médica Caroline Pastana, pediatra Breno Penha e a gastropediatra Nathalia Dias. Também integraram a ação os profissionais Viviane Rosas (pedia- tra); Caroline Campos (pediatra); Joyse Rassy (ginecologista); enfer- meiras Silvana Vedovelli; Francinilda Guerreiro; Mayra Quaresma; Nayane Quaresma e Rodrigo Qua- resma; técnicos de enfermagem Kelly Silva, Wyllen Barbosa e Clau- dia Amaral. A lista de integrantes do projeto Ação Saúde de Mãos Dadas, em Abacate da Pedreira, foi completada por Leonardo Rios (atendimento odontológico), Jony Braga e Arthur Socorro (atendimento fisioterapêu- tico). massoterapeuta Cristina Fi- gueiredo e a educadora f ísica Tânia Figueiredo. ■ PEIXE POPULAR C om o objetivo de prestar uma profunda atenção para futuras mães durante todo o período gestacio- nal, um grupo de enfermeiras obstetras se reuniu para criar o ‘Flor de Régia.’ O coletivo presta serviços de as- sessoria desde o período do pré-natal até so pós parto. As enfermeiras Vilma e Nadia Tostes falaram no pro- gramo Ponto de Encontro (Diário FM90,9) , onde refor- çaram a origem do grupo, desde sua simbologia até ao objetivo final. Nadia disse que o atendimento ocorre do pré-natal a até 28 dias após o parto, e informou que o grupo surgiu em 2017 após a constatação que o serviço público ainda care- cia de atendimento para as mulheres, principalmente no período do pós-parto. “Por baixa da Flor de Vitória Régia os ramos se assemelham a uma placenta, cheia de ramefi- cações”, esclareceu a enfermeira. Vilma complementou a conversa dizendo que a asses- soria presta serviços como preparo para o parto normal, cursos de amamentação, cuidado neo neatal, emergências no natal. A enfermeira informou ainda que além dos pais, babás também podem receber o preparo. “É também um trabalho de humanização; utilizamos tecnologias não in- vasivas para o alívio da dor do parto. Fazemos todo acom- panhamento, orientando os pais”, falou. Por fim, as enfermeiras disseramque todas as integran- tes do grupo atuam também na saúde pública e que todas são mães, além de pontuar que se tornou comum pais que receberam atendimento para o primeiro filho buscar no- vamente a assessoria nas gestações seguintes. ■ ASSESSORIA PARA MÃES O Governo do Amapá inicia nesta quarta-feira, 16, mais uma ação do programa “Peixe Popular”, para a Semana Santa. O objetivo é oferecer pes- cado a preços acessíveis ao consumidor. A iniciativa, que segue até sexta-feira, 18, é coordenada pela Secre- taria de Pesca e Aquicultura (Sepaq). Com uma alta demanda do produto nesta ocasião, o preço costuma aumentar muito nas feiras, por isso, o programa traz incentivos aos empreendedores para uma redução nos preços. Neste ano, estão sendo dispo- nibilizadas mais de 20 espécies de peixes com valores entre R$ 12 a R$ 25, em cinco pontos em Macapá, in- cluindo as localidades rurais da Tessalônica e Ariri. Além da capital, a ação atende também os municí- pios de Santana, Cutias, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio, Itaubal, Vitória do Jari e Tartarugalzi- nho. A atividade, nas oito cidades do estado, no horário das 8h às 19h, impulsiona a economia local e deve gerar mais de 400 empregos diretos e indiretos, movimen- tando mais de R$ 2 milhões no setor amapaense. ■ Enfermeiras obstetras criam grupo de atendimento ‘Flor de Régia’ Mais 20 espécies de pescado são oferecidos com preços de R$ 12 a R$ 25 o quilo PROJETO ‘AÇÃO SAÚDE DE MÃOS DADAS’ COMEÇA POR ABACATE DA PEDREIRA OBJETIVO: CUIDAR DAS PESSOAS DOUGLAS LIMA EDITOR N a última semana ocorreram duas audiências públicas para discutir a praga da mandioca, doença que já atingiu seis municípios do estado. O diretor-presidente do Rurap, Jorge Rafael, informou ao programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diá- rio FM 90,9), que lideranças de instituições de agricultura, das comunidades, além de prefeitos, participaram das assembleias para esclarecer as características da doença. Além das informações sobre a praga, foi informado como a população deve agir para evitar a propagação em suas comuni- dades. “Temos a hipótese que esta doença veio da Ásia e chegou ao Amapá, através das Guianas, entrando pelo Oiapoque. Por ser causada por um fungo, ela tem fácil propa- gação, podendo ocorrer pelo trânsito de pessoas, animais, ferramentas, vestimentas e até pelo ar”, esclareceu Jorge. O diretor-presidente informou que o Governo do Estado do Amapá (GEA) baixou decreto para criação de um força tarefa para combater a praga da mandioca, reunindo equipes da Diagro, Ministério da Agricultura, Embrapa, Iepa e Setec. As forças em conjunto vão atuar para criar barreiras sanitárias, evitando o transporte de manivas infectadas entre os municípios, além de alertar a população sobre o manuseio do tubérculo, e de- senvolvimento de materiais genéticos resistentes à doença, que substituirão a da safra infectada. Por fim, o diretor-presidente do Rurap falou que os produtores que suspeitarem que suas plantações possam estar infectadas, que fotografem a mandioca e enviem para o Rurap, que repassará para a Diagro que, por sua vez, irá delegar uma equipe para visita na propriedade, a fim de fazer a identificação e indicar cuidados. ■ SEIS MUNICÍPIOS AFETADOS Força tarefa do GEA atua para frear propagação da praga mandioca
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