Diário do Amapá - 23/04/2025

CIDADES QUARTA-FEIRA | 23 DE ABRIL DE 2025 9 |CIDADES | DIÁRIO DO AMAPÁ Edivan Barros revelou que espaço a funcionar no antigo Ma- capá Hotel não terá laboratório específico, mantendo impor- tância de organizações do setor já existentes no estado, evitando também qualquer tipo de concorrência. ■ ● Parque Tecnológico funcionará com apoio de instituições do estado, diz secretário A Justiça do Pará de- terminou pressa de cinco dias para que o Fundo Alternative Assets I / BTG Pactual deposite em juízo os R$ 70 milhões pro- metidos para alienação da Unidade Produtiva Isolada – UPI Amapá, objeto do plano de recuperação judicial do Grupo Jari, sob pena de anulação do negócio. A alienação da UPI Amapá seria a última pro- vidência em busca da volta do funcionamento da fábrica de celulose emMonte Dourado (PA), mas com influência substancial nos municípios ama- paenses de Laranjal do Jari e Vitória do Jari, onde se encontra o maior número de funcionários da Jari Celulose, empresa do Grupo Jari. Há três anos sem receber salários nem indeni- zações trabalhistas, os funcionários da Jari Celulose vêm vivendo todo esse tempo de biscates ou ser- viços esporádicos, sem qualquer estabilidade, na expectativa do retorno da fábrica, sempre pro- metido, mas também sempre não cumprido. Mais recentemente passaram a receber ajuda do poder público com aquisição de cestas básicas. A decisão, assinada pelo juiz de direito res- ponsável pela Vara Distrital de Monte Dourado, Flávio Oliveira Launde, atendeu pedido pela Ad- ministradora Judicial (IDs 137969089, 140555594 e 140555602), visando à efetivação de medidas urgentes para garantir a adequada destinação dos recursos decorrentes da alienação da Unidade Produtiva Isolada Amapá, reforçado peloMinistério Público paraense, que requereu o depósito imediato dos R%$ 70 milhões pelo Fundo arrematante. Segundo a decisão, as recuperandas se mani- festaram no sentido de que já teriam atendido parcialmente às exigências e justificaram a ausência de outras providências combase emcondicionantes operacionais e administrativas. Instado a se ma- nifestar, o Ministério Público apresentou parecer detalhado e contundente, acolhendo as preocu- pações da Administração Judicial e reiterando a necessidade de controle com transparência. A Jari Celulose, segundo é informado pelo portal Ver-o-Fato, está atolada em dívidas de R$ 1,7 bilhão. A decisão judicial, emitida em regime de urgência de cinco dias, expõe a resistência da empresa em cumprir obrigações legais e acende o alerta para o risco de falência. O processo de recuperação judicial da Jari Celulose, iniciado em 2019, tem sidomarcado por polêmicas e acusações de irregularidades. ■ Se no prazo de cinco dias não for feito depósito de R$ 70 milhões, pelo Fundo Alternative Assets I / BTG Pactual, negócio será anulado ■ A Jari Celulose, segundo é informado pelo portal Ver-o-Fato, está atolada em dívidas de R$ 1,7 bilhão. A decisão judicial, emitida em regime de urgência de cinco dias, expõe a resistência da empresa em cumprir obrigações legais e acende o alerta para o risco de falência. O processo de recuperação judicial da Jari Celulose, iniciado em 2019, tem sido marcado por polêmicas e acusações de irregularidades. JARÍ CELULOSE JUSTIÇA PARAENSE EXIGE PRESSA PARA RECUPERAÇÃO JUDICIAL DO GRUPO JARI O juiz Lauande destacou que a empresa não apresentou um cronograma técnico-financeiro robusto, limitando- se a justificativas genéricas e omissões incompatíveis com a gravidade do processo. “A postura de resistência e informalidade das Recuperandas é inaceitável”, afirmou o magistrado. Trecho do texto

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