Diário do Amapá - 26/04/2025
| OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ SÁBADO | 26 DE ABRIL DE 2025 2 LUIZ MELO Diretor Superintendente ZIULANA MELO Diretora de Jornalismo Circulação simultânea em Macapá, Belém, Brasília e em todos os municípios do Amapá. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus autores e nem sempre refletem a opinião deste Jornal. Suas publicações são com o propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses e do país. O Diário do Amapá busca levantar e fomentar debates que visem a solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e internacional. MÁRLIO MELO Diretor Administrativo DIÁRIODECOMUNICAÇÕES LTDA. C.N.P.J: 02.401.125/0001-59 Administração, Redação e Publicidade Avenida Coriolano Jucá, 456 - Centro CEP 68900-101 Macapá (AP) - Fone: 96-3223-7690 www.diariodoamapa.com.br COMPROMISSOCOMANOTÍCIA D ezembro chega trazendo uma época de festividade, marcado pela celebração do natal e do novo ano que estão por vir. Fazemos planos para o futuro, projetando realizações pessoais e profissionais, e refletimos sobre quem somos e quem queremos ser. Mas em meio a um tempo de compaixão, colocamos no papel nossos medos e anseios, que muitas vezes nos impedem de crescer. Assim, o desenvolvimento psíquico afeta nossas escolhas futuras. Em um ambiente insuficiente- mente bom, reproduzimos em nós mes- mos frustações próprias e de outros. É um período de vulnerabilidade, onde a principal saída é a busca pelo amor pró- prio. Quem não se ama, nunca irá se permitir ir além. Por isso, faça por si aquilo que não fizeram por você. A empatia começa entre nós. A maioria vê o natal como um simples feriado religioso ou uma data para pre- sentear os entes queridos, e esquecem seu principal significado. É um momento de celebração do amor. Dar a alguém aquilo que temos, e po- demos nos desfazer. Refletir sobre a etimologia da palavra ‘doação’ é compreender como uma simples ação pode ser li- bertadora em tantos sentidos. Em tempos conturbados como os que vivemos, busque doar amor, compaixão e esperança. Para além dos presentes f ísicos, ofereça uma palavra amiga a quem precisa, cumpri- mente aqueles que estão próximos, e também os mais distantes. Doe comida, mas também abraços. Pessimistas dizem que a humanidade está perdida, mas nos encontrarmos pode ser mais fácil do que parece. ■ É tempo de amar ao outro e a si próprio E-mail: leonardo@mercadocom.com.br Psicóloga A maioria vê o natal como um simples feriado religioso ou uma data para presentear os entes queridos, e esquecem seu principal significado. É um momento de celebração do amor. CRISTINA NAVALON E m poucos anos teremos um grande número de idosos no Brasil, mas as políticas públicas votadas para as pessoas desta faixa etária ainda são poucos e, em alguns municípios, inexistem. O que há são pequenos e tacanhos projetos criados por um ou outro prefeito, e logo deixado de lado pelos demais administradores munici- pais. Primeiro porque muitos entendem que não é necessário se pensar na terceira idade quando esta deveria, por si mesma, pensar no seu futuro após os 60, 65 anos de idade Segundo dados do IBGE, no Brasil, em 2019, a expectativa era um brasileiro viver, em média até os 76 anos e meio. As mulheres um ou dois anos a mais. Como faltam alguns dados por conta da pandemia da Covi, é provável que estes números sejam maiores. Outro detalhe que não podemos deixar de verificar é que, a mulher vive mais do que os homens. Verdade absoluta. Muitos homens não procuram a medicina aos primeiros sinais de um problema de saúde. Já as mulheres aprendem, desde cedo, que é preciso ir ao ginecologista, ao dentista, ao clínico geral e outros especialistas logo no início de uma mudança em seus corpos. Buscar um medicamento ou resposta para o que sente é sempre bom para aumentar a longe- vidade. Já os homens, machões e com saúde de ferro acabam sucumbindo com problemas que poderiam ser tratados, aumentando a expectativa de vida. Mas, infelizmente, quando buscam tra- tamento pode ser tarde. Outro fator a ser analisado e não menos im- portante é que, os homens fazem trabalhos e serviços que colocam em risco sua saúde em longo período de exposição. Existem mulheres que fazem alguns serviços que pensamos e fomos criados com esta con- cepção de serem para e exclusivos de “homens”. E fazem bem. Mas são raros exemplos e chegam a ser personagens de entrevistas em grandes emissoras. Mas sabemos que são poucas que se aventuram a derrubar barreiras. Outro fator que podemos inferir neste momento de reflexão é que, a probabilidade de um bebê recém-nascido chegar ao primeiro ano de vida hoje não chega a 12 para cada mil nascimentos. Em tempos atrás, esses dados eram assustadores, uma vez que quase 90 nascidos no Brasil em um grupo de mil morreriam antes de ter sua primeira festa de aniversário. Cuidados familiares, saneamento básico, acompanhamento médico, programas para mães nutrizes dos governos municipais, enfim, vários fatores denotam que é preciso cuidado, cuidado e cuidado para ampliar este leque de sobrevivência na primeira infância. O leitor poderá até dizer que o fator estado onde vivem os pais in- fluenciam estes dados e não está errado. Existem estados brasileiros onde a expectativa de vida é maior. Santa Catarina, no sul do Brasil, hoje é o melhor local para se chegar à terceira idade com qualidade de vida excepcional. Mas, ali, sabemos que a dedicação, trato e pensamento coletivo funciona de uma maneira diferente de alguns estados do Norte ou Nordeste brasileiro e isto não é prejulgamento, é estatístico. ■ Longevidade brasileira só aumenta Cuidados familiares, saneamento básico, acompanhamento médico, programas para mães nutrizes dos governos municipais, en!m, vários fatores denotam que é preciso cuidado, cuidado e cuidado para ampliar este leque de sobrevivência na primeira infância. E-mail: gregogiojsimao@yahoo.com.br Radialista e estudante de Filosofia GREGÓRIOJ.L. SIMÃO
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