Diário do Amapá - 10 e 11/08/2025
GERAL DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA | 10 E 11 DE AGOSTO DE 2025 13 | GERAL | DIÁRIO DO AMAPÁ FALECOMAREDAÇÃO E-mail: diario-ap@uol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa V Foto/ Wilton Junior/Estadão / Estadão B runo Henrique, do Flamengo, foi denunciado nesta sexta-feira, 1º, pela Procuradoria do Su- perior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por manipulação de resultados envolvendo apostas esportivas. A informação foi publicada inicialmente pelo Uol e confirmada pelo Terra. A suspeita está relacionada à derrota da equipe por 2 a 1 para o Santos, em 1º de novembro de 2023. Na ocasião, o atacante teria avisado ao irmão que re- ceberia cartão amarelo, com o objetivo de beneficiar apostadores. De acordo com a de- núncia, BrunoHenrique foi enquadrado no pa- rágrafo 1º do artigo 243 e no 243-A do Código Brasileiro de Justiça Des- portiva (CBJD). Ainda não há uma data para o julgamento. O primeiro aponta a ação de "atuar, delibera- damente, de modo pre- judicial à equipe que de- fende", com o agravante de "infração cometida mediante pagamento ou promessa de qualquer vantagem", com pena prevista de 360 a 720 dias, além de multa de R$ 100 a R$ 100 mil. O artigo 243-A, por sua vez, indica que "atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente", prevê pu- nição de 12 a 24 partidas, e, também, multa de R$ 100 a R$ 100 mil. Como não houve pedido de suspensão preventiva, Bruno Henrique segue à disposição do técnico Filipe Luís para o duelo contra o Ceará no próximo domingo, 3, pelo Campeonato Brasileiro. Procurada pelo Terra, a assessoria do atacante preferiu não se manifestar. O Flamengo, por sua vez, não retornou o contato. O espaço segue aberto para manifestações. Alémde BrunoHenrique, o irmão, Wander Nunes Pinto Junior, e Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Andryl Sales Nascimento dos Reis e Douglas Ribeiro Pina Barcelos, amigos do irmão, também foram de- nunciados no caso. ■ Bruno Henrique, do Flamengo, é denunciado pelo STJD por manipulação de resultado APOSTAS ESPORTIVAS Como não houve pedido de suspensão preventiva, Bruno Henrique segue à disposição do técnico Filipe Luís para o duelo contra o Ceará no próximo domingo, 3, pelo Campeonato Brasileiro. Enquadrado Trecho Do Texto N ão é exagero afirmar que o Brasil é "expert" em crises provocadas por problemas no setor hote- leiro quando o País se vê emmeio à organização de um grande evento internacional. O que tem ocorrido agora com a COP-30 de Belém, onde, segundo o em- baixador André do Lago, hotéis têm cobrado diárias até 1.500% acima dos valores considerados normais, também aconteceu quando o Brasil recebeu a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Se agora delegações pedem para que o governo Lula tire a COP-30 da capital paraense, em 2014 a Fifa chegou a dar um "puxão de orelhas" público na então presidente Dilma Rousseff ao reclamar que o País não cumpriu o combinado e torcedores tiveram de dormir em cidades próximas às sedes do Mundial por falta de hotéis nas 12 capitais que receberam Neymar e cia. À época, oMinistério do Turismo chegou a incentivar a hospedagem em casas de família, campings e até al- bergues. Oproblema não se restringiu a cidades menores como Cuiabá, uma das sedes da Copa e campeã de re- clamações dos turistas. No Rio de Janeiro também fal- taram leitos em hotéis e a reportagem do Estadão, por exemplo, teve de recorrer a um quarto de motel na região central da cidade durante a cobertura do evento. Dois anos depois, na Olimpíada de 2016, no Rio, navios ancorados no Pier Mauá funcionaram como hotéis flutuantes. Justamente a mesma alternativa que Belém vai lançar mão durante a COP na tentativa de acomodar participantes da cúpula do clima. Infelizmente, denúncias de práticas abusivas de preços de serviços de hotelaria, transporte e logística são comuns no Brasil, e nos acostumamos com isso. É fato que problemas no setor hoteleiro são graves o sufi- ciente para gerar uma crise e arranhar a imagem do País. Mas, talvez, não sejam capazes de mudar um evento da grandeza da COP de lugar, sobretudo pelo simbolismo de, pela primeira vez, a cúpula se reunir em uma cidade amazônica. As experiências da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016 mostram que cabe ao governo federal liderar esse processo para evitar que a crise ganhe contornos ainda mais graves. Já passou da hora de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criar um comitê interministerial de preço e qualidade, reunindo ministérios como Casa Civil, Turismo, Justiça e até mesmo Esportes, para acompanhar de perto esse problema. ■ O QUE A COP DE BELÉM PODE APRENDER COM A COPA DO MUNDO DE 2014 E A OLIMPÍADA DE 2016 PRÁTICAS ABUSIVAS Treta! Virginia se torna réu em processo judicial ao lado do ex-namorado E m meio às turbulências de seu divórcio com o cantor Zé Felipe, Virgínia Fonseca enfrentou um novo impasse, também na esfera judicial e envolveu um antigo relacionamento. A influenciadora e apresentadora do SBT se tornou ré em uma ação movida por Odaiza Jesus do Carmo, que também incluiu como parte ré a empresa Rezende, Posso & Cia LTDA, pertencente ao youtuber Rezende, ex-namorado de Virgínia. Entenda melhor A ação, revelada com exclusividade pela coluna de Fábia Oliveira, gira em torno de um contrato de prestação de serviços publicitários firmado com a empresa de Rezende. Odaiza afirma que pagou R$ 13 mil para que uma notícia fosse divulgada no Instagram de Virgínia, mas o acordo não teria sido cumprido como previsto. Segundo Odaiza, a publicação no feed da influenciadora tratou de problemas relacionados à imagem utilizada na campanha, o que teria comprometimento com a divulgação. Ela alega que a responsabilidade não era sua, mas mesmo assim, não obteve retorno eficaz por parte da empresa contratada. A tentativa de contato com Rezende e Virginia para exigir o cumprimento do contrato teria sido ignorada, conforme relatado no processo. ■ TURBULÊNCIAS V Foto/ Tiago Queiroz/Estadão / Estadão ■ Bruno Henrique é suspeito de ter recebido cartão para esquema de apostas ■ Virginia se torna réu ■ Setor hoteleiro de Belém está pressionado por causa da COP-30 Denúncias de práticas abusivas nos setores de hotelaria, transporte e logística são comuns em grandes eventos sediados pelo Brasil V Foto/ reprodução/instagram / Contigo
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