Diário do Amapá - 10 e 11/08/2025

Instagram: @adanimelo.fisioped Contato: (96) 98128-4203 Fisioterapia | FISIOTERAPIA PEDIATRICA | DIÁRIO DO AMAPÁ DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA | 10 E 11 DE AGOSTO DE 2025 FALECOM0COMERCIAL E-mail: comercial.da@bol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa 8 A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma condição genética rara, progressiva e que afeta principalmente meninos. Ela compromete a produção de distrofina, proteína essencial para a integridade das fibras musculares, resultando em fraqueza muscular progressiva desde a in- fância. Os primeiros sinais costumam aparecer entre os 2 e 5 anos de idade, quando a criança começa a apresentar dificuldades para correr, subir escadas ou se levantar do chão. Com o passar do tempo, a fraqueza se estende para músculos de tronco, braços e, em fases mais avançadas, para a musculatura respiratória e cardíaca. A fisioterapia pediátrica desempenha um papel fundamental em todas as etapas da doença. No início, o foco está na manutenção da força e na prevenção de retrações musculares e deformidades articulares, por meio de alongamentos, exercícios terapêuticos e orientações posturais. Com a progressão da DMD, a fisioterapia res- piratória se torna indispensável para preservar a função pulmonar. Técnicas específicas auxiliam na expansão pulmonar, na mobilização de se- creções e na prevenção de complicações como pneumonias. Além disso, a atuação fisioterapêutica vai além do aspecto f ísico. Ela contribui para a in- dependência funcional pelo maior tempo pos- sível, adaptando recursos e estratégias para que a criança mantenha autonomia em atividades do dia a dia. O acompanhamento contínuo e integrado com outras especialidades é essencial, já que a DMD não tem cura, mas o manejo adequado pode pro- porcionar mais conforto, segurança e qualidade de vida para a criança e sua família. ■ Distrofia Muscular de Duchenne: como a fisioterapia pediátrica ajuda na qualidade de vida