Diário do Amapá - 15/02/2025
| NOTA 10 | DIÁRIO DO AMAPÁ SÁBADO | 15 DE FEVEREIRO DE 2025 14 FALECOMAREDAÇÃO E-mail: diario-ap@uol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa NOTA 1 C omo parte da programação de volta às aulas na rede pú- blica estadual de ensino, o governo do Amapá e o senador Randolfe Rodrigues promoveram na manhã desta sexta-feira, 14, no Cinépolis do Amapá Garden Shopping, distribuição do livro e apresentação do filme ‘Ainda estou aqui’, que concorre a indicações do Prêmio Oscar de Cinema. O evento contou com a pre- sença de Chico Paiva, neto de Ru- bens e Eunice Paiva, atingidos factualmente pelo regime militar eclodido em 31 de março de 1964, e personagens do livro escrito por Marcelo Rubens Paiva, filho do casal. A obra foi vertida para o ci- nema, e agora é indicada a três ca- tegorias do Oscar. A sessão foi dedicada aos professores de histó- ria do estado do Amapá. Randolfe disse que o livro e o filme contam em primeiro lugar a trajetória de uma família, mas res- gata um período muito triste da história brasileira, que lembra e reafirma a democracia como valor universal. Ele registrou que o livro, o filme e a presença de Chico, neto do deputado Rubens Paiva, ser- viam de terapia coletiva para que ninguém se esqueça do arbítrio e do terror promovidos pela dita- dura militar. O professor Jociel Palheta agra- deceu a oportunidade de assistir ao filme Ainda estou aqui e se co- locou entre os multiplicadores das informações passadas pela película inspirada no livro homônimo. Ele também louvou as indicações para o Oscar, interpretando-as como resultado da diversidade cultural da qual o Brasil é detentor. “Para nós é uma grande honra ver o alcance do filme; feliz de estar aqui a convite do senador Randolfe e do governo. Uma coisa que minha avó e minha família sempre tiveram forte é que não deixasse que a nossa história fosse só nossa, mas uma história do país e que pudesse ser transformada numa luta coletiva, para que ou- tras histórias pudessem vir à tona, apesar de não terem tido tantos holofotes quanto a história do meu avô, mas que são igualmente im- portantes”, detalhou o convidado. O neto do deputado preso pela ditadura exaltou a presença dos professores de história, classe que, como ele disse, sempre foi de muita resistência contra a censura. “A gente sente que a história da luta contra a ditadura, pela demo- cracia, é muito compartilhada com os educadores. Certamente meus avós estariam muito orgu- lhosos de ver que a luta de nossa família serve de exemplo e de palco para as outras lutas em de- fesa da democracia”, concluiu Chico Paiva. Edilene Abreu, secretária ad- junta da educação, que represen- tou o governo do estado, pontuou que aquele momento não era só de lazer e entretenimento, mas tam- bém de aprendizado para os pro- fessores de história, os quais, disse: “são transformadores de uma consciência crítica”, para finalizar: “o livro e o filme trazem à tona o debate ao direito de não esquecer- mos da ditadura e sobretudo de falar da reafirmação da democra- cia no país”. ■ ‘AINDA ESTOU AQUI’ AGITA CLASSE DOS PROFESSORES DE HISTÓRIA “Assumi o compromisso de que até 2030 teremos desmatamento zero no país e vou usar o Amapá como exemplo. Quem quiser falar sobre a Amazônia para mim, vai ter que falar do Amapá” LULA Presidente do Brasil MARCIANE COSTA Secretária da Semtradi “O programa Macapá Mais Qualificada tem o objetivo de proporcionar oportunidades de aprendizado e desenvolvimento” “Garantir esse espaço dentro do maior centro de especialidades da cidade é mostrar que não há distinção entre os munícipes. Todos têm direito à saúde e ao respeito da sociedade” ALLAN GAEL Pres. do Conselho Municipal LGBT Ao lado do presidente Lula, nossa agenda de transformação prioriza medidas que tragam benefícios reais para a população, ampliando o acesso a serviços de excelência e promovendo o desenvolvimento econômico sustentável para todos” FRASES DA SEMANA ESTHER DWECK Min. da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos CLÉCIO LUIS Governador do Amapá “A gente traz várias iniciativas do Governo Federal para que as gestões estaduais e municipais possam melhorar maneira como a gente presta o serviço público” MOMENTO ÚNICO FOLIA E ALEGRIA A partir deste sábado, 15, o pátio da Casa do Artesão será o palco de shows regionais, uma opção para quem procura programação alternativa neste período de carnaval. O Carnacult vai reunir sete atrações de estilos que variam do pop ao zouk, oferecendo ao público música de qualidade e gra- tuita. Esta é a quarta edição do evento, que é coorde- nado pelo artista Fineias Nelluty. Os shows iniciam às 18h. As atrações deste sábado são Ariel Moura, Jhimmy Feiches, Brenda Melo, Banda Negro de Nós, Grupo Senzalas, DJ Flexa, e Banzeiro do Brilho-de- Fogo, que fará uma participação especial. A ideia de Nelluty é uma fórmula que está dando certo e a cada ano se torna maior e mais popular. Além de promover entretenimento, o Carnacult chama o público para a Casa do Artesão, que é um espaço de exposição e comercialização de artesanato, e ao seu redor, movimenta-se uma importante cadeia de empreendedorismo, onde a gastronomia e o co- mércio de bijuterias e manualidades fomentam a eco- nomia criativa e o turismo regional. Os artistas convidados têm carreira local, e alguns já despontam nacionalmente. A tendência de todos é regional, explorado em estilos e ritmos variados. A plateia terá o pop de Ariel Moura e Jhimmy Feiches, o repertório raiz e dançante de Senzalas e Brenda Melo, o ritmo quente e sensual de Negro de Nós, a DJ Flexa, mostrando seu lado regional, e os batuquei- ros do Banzeiro, ritmados por suas caixas de mara- baixo. O Carnacult tem apoio do Governo do Estado (SECULT), e senador Davi Alcolumbre, que estão fo- mentando a cultura do carnaval em todo o estado. ■ ● Carnacult contará com shows gratuitos na Casa do Artesão
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