Diário do Amapá - 15/02/2025
FALECOM0COMERCIAL E-mail: comercial.da@bol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa | ECONOMIA | DIÁRIO DO AMAPÁ 7 ECONOMIA SÁBADO | 15 DE FEVEREIRO DE 2025 As vendas no comércio cresceram 4,7% em 2024 na comparação com o ano anterior. Além de ser o oitavo ano seguido de expansão, é também a maior alta desde 2012, quando aumentou 8,4%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Co- mércio, divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “É um número bastante expressivo", apontou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. A alta anual se consolidou mesmo com o resultado de dezembro, que ficou 0,1% abaixo de novembro, movimento considerado pelo IBGE como estabilidade, ou seja, não é um recuo expressivo. Em comparação com dezembro de 2023, houve expansão de 2%. ■ IBGE Vendas no comércio fecham 2024 com alta de 4,7%, a maior desde 2012 ● E m uma reunião com empre- sários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na manhã desta sexta-feira (14), o presidente do Ban- co Central (BC), Gabriel Galípolo, disse que as tarifas que estão sendo impostas a diversos países pelo pre- sidente dos Estados Unidos, Donald Trump, podem apresentar um efeito menor no Brasil do que em outras economias, como a do México. "Essa menor relação, ou conexão comercial, do Brasil com os Estados Unidos, comparativamente com o México, induziu sensação por parte dos agentes de mercado de que even- tualmente uma política de tarifas mais pesadas possa prejudicar mais o México do que o Brasil", afirmou. No entanto, Galípolo ressaltou que o melhor seria não haver "guerra co- mercial". "Perceba que há uma sutileza aqui: eu não estou dizendo, que com as tarifas, é melhor para o Brasil. Com certeza, não há dúvida de que em qualquer condição do comércio global é melhor não ter uma guerra tarifária. O que eu estou colocando aqui simplesmente é que no relativo, ou seja, comparativamente, talvez para o Brasil seja menos prejudicial do que, por exemplo, para o México", disse o presidente do Banco Cen- tral. ■ BRASIL DEVE SOFRER MENOS QUE OUTROS PAÍSES COM TARIFAS, DIZ GALÍPOLO EFEITOS MENORES
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