Diário do Amapá - 21/02/2025

GERAL SEXTA-FEIRA | 21 DE FEVEREIRO DE 2025 13 | GERAL | DIÁRIO DO AMAPÁ FALECOMAREDAÇÃO E-mail: diario-ap@uol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa V Foto/ Reprodução/Redes sociais / Márcia Piovesan C ompadre Washington causou uma enorme polêmica após fazer um show em Belém e chamar fã para o palco. Na ocasião, o artista quis saber o nome da pessoa e não aceitou o nome social, perguntando como que foi batizado. A atitude pegou mal, sendo visto como fala transfóbica por uma entidade. No vídeo que circula na web, Compadre recebe a jovemKetlen no palco e pede para que ela se apresente. "Realeza Ketlen, a única do leque", disse. Porém, o artista não aceitou a resposta e questionou qual foi o nome de batismo, atitude considerada desrespei- tosa. "Amiga, fala a verda- de para a tia, você foi batizada com que nome?", disse ele, com uma voz feminina. A fã disse 'Ketlen' mais uma vez, mas ele não aceitou: "Mentira sua, mamãe não batizou você assim. Eu sou batizada como Washington de dia, e de noite sou Michele. Tá? Então fala a verdade, qual seu nome original?". Depois de muita pressão, a jovem aceitou revelar seu 'nome morto', o que ela foi registrada ao nascer. A situação foi vista de forma negativa pelo público e, também, pela entidade Trans Em- pregos, que descreveu a situação como 'lamen- tável'. 'Questão de dignida- de'! "Esse tipo de atitude não é apenas desrespeitosa, mas reflete uma realidade cruel enfrentada diariamente por pessoas trans. O Brasil segue como um dos países que mais mata pessoas trans no mundo, e essa violência não se limita apenas à agressão f ísica", criticou. Ainda mais, em uma nota oficial, destacaram: "O nome social é um direito é uma questão de dignidade. Ele representa a identidade real das pessoas trans e deve ser respeitado em todos os espaços. Negar esse direito ou ridicularizá-lo publicamente não é brinca- deira, é violência. (...) O respeito às identidades trans não é opcional. A sociedade precisa evoluir para ga- rantir que todas as pessoas possam viver com digni- dade, sem medo de serem quem são". ■ Preconceito! Compadre Washington não aceita nome social e pressiona fã trans POLÊMICA O artista quis saber o nome da pessoa e não aceitou o nome social, perguntando como que foi batizado. A atitude pegou mal, sendo visto como fala transfóbica por uma entidade. A ocasião Trecho Do Texto A arquitetura brutalista é conhecida por evocar uma sensação de rigidez, com suas formas pe- sadas e grandiosas que, à primeira vista, podem parecer desprovidas de humanidade. Esse estilo ar- quitetônico se tornou uma poderosa metáfora em O Brutalista, de Brady Corbet (Vox Lux - O Preço da Fama), que chega aos cinemas brasileiros a partir desta quinta-feira (20). Na novidade, a obra de László Tóth (Adrien Brody, O Pianista), um arquiteto imigrante húngaro, reflete não apenas a sua obsessão por deixar um legado, mas também o peso emocional e existencial que ele carrega desde a sua chegada aos Estados Unidos, após sobreviver ao Holocausto. Desde o início, o filme nos coloca em um universo de dissonância e desconforto, sugerindo que o "sonho americano" que Tóth busca será tão impenetrável e opressor quanto os próprios edif ícios que ele cria. A escolha de Corbet em moldar a narrativa a partir dessa arquitetura sólida e intransigente se torna um reflexo f ísico das barreiras internas e externas que o protagonista enfrenta. Com quase quatro horas de duração, o épico nos oferece um tempo de reflexão e imersão raros no cinema contemporâneo. O ritmo lento e meticulosa- mente construído espelha a natureza monumental e quase torturante da jornada de Tóth. A sua busca incessante por um legado arquitetônico grandioso aumenta a tensão emocional e dramática do filme. Assim como a arquitetura brutalista, que busca ser eterna, o longa não apressa seu desenrolar, permitindo que a complexidade da história se revele de forma gradual e dolorosa. A história de Tóth é marcada pela impotência e pela violência silenciosa de um sistema que não permite a seus idealistas en- contrar um verdadeiro espaço de pertencimento. A interpretação de Adrien Brody como László Tóth é essencial para essa angústia de O Brutalista. O vencedor do Oscar de Melhor Ator por O Pianista novamente entrega uma performance que vai além do estereótipo do "gênio atormentado", oferecendo uma leitura visceral e complexa de um homemmarcado por um passado doloroso, mas obcecado em construir algo que o defina. ■ O BRUTALISTA DESCONSTRÓI O SONHO AMERICANO EM ÉPICO DE QUASE 4 HORAS IMPENETRÁVEL E OPRESSOR EL Repórter da Globo interrompe transmissão por medo de assalto A jornalista Isadora Markus, do Bom Dia São Paulo, precisou interromper uma transmissão ao vivo e deixar apressadamente o local onde estava, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. A decisão foi tomada após ela e sua equipe notarem uma movimentação suspeita de motoci- clistas na região, gerando receio de um possível assalto. O episódio ocorreu emuma rua do bairro Nova Petrópolis, onde moradores enfrentam constantes roubos e tentativas de invasão a residências. Durante o Bom Dia São Paulo, a apre- sentadora Sabina Simonato estranhou a mudança de local e questionou a repórter sobre o motivo da alteração na trans- missão. "Essa tentativa de assalto emSão Bernardo, que foi descrita pelomorador, ocorreu na rua AmâncioMazaroppi, para onde a Isadora Marcos foi mais cedo. Mas não é de onde ela fala agora. Por que essa mudança, Isadora?", indagou Sabina. A jornalista então explicou que, ao chegarem ao local para iniciar a transmissão, ela, a cinegrafista Juliana Trindade e a motorista Paula perceberam a presença de duas motos circu- lando de forma suspeita nas proximidades. A motorista, que observava pelo retrovisor, notou que os ocupantes das moto- cicletas passaram mais de uma vez pelo mesmo ponto, au- mentando a tensão da equipe. ■ MOVIMENTAÇÃO SUSPEITA V Foto/ Divulgação/Universal Pictures / Rolling Stone Brasil ■ Compadre Washington ■ Isadora Markus ■ O Brutalista desconstrói o sonho americano em épico de quase quatro horas; leia a crítica Novidade de Brady Corbet, que narra a história do arquiteto visionário László Toth (Adrien Brody), chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (20) V Foto/ Reprodução/Globo / Mais Novela

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