Diário do Amapá - 14/01/2025
FALECOM0COMERCIAL E-mail: comercial.da@bol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa | ECONOMIA | DIÁRIO DO AMAPÁ 7 ECONOMIA TERÇA-FEIRA | 14 DE JANEIRO DE 2025 A indústria naval e o setor portuário brasileiro encerraram 2024 com o melhor resultado emmais de uma década. O segmento fechou o último ano com R$ 30,8 bilhões aprovados para mais de 430 novos projetos, incluindo construção de embarcações, reparos, docagens, modernização de unidades, ampliação de es- taleiros e novas infraestruturas portuárias, impulsionado pelos recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM). O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (foto), destacou que o governo federal tem retomado e priorizado projetos negligenciados pela gestão anterior. Segundo ele, o valor aprovado no último biênio foi duas vezes superior ao priorizado nos quatro anos do governo anterior. ■ MELHOR RESULTADO Setor naval fecha 2024 com investimentos de R$ 30 bilhões ● A o participar, nesta segunda-feira (13), da comemoração dos 164 anos de história da Caixa Eco- nômica Federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enumerou uma série de contribuições do banco para a imple- mentação de políticas públicas no país, o que garantiu, às camadas mais vulne- ráveis da população, acesso a direitos básicos, “na construção de um Brasil mais desenvolvido, justo, inclusivo e fe- liz”. Lula participou do evento por meio de videoconferência. “Há 164 anos, a Caixa trabalha pelo povo brasileiro. Foi assimmesmo nos períodos mais sombrios da nossa história, a exemplo da escravi- dão”, disse o presidente, emmeio à citação de casos de escravizados que teriam con- seguido pagar pela liberdade após o banco autorizar a abertura de contas de poupança, onde suas economias eram guardadas. “Um século e meio depois, temos a felicidade de milhões de brasileiros e brasileiras que podem contar com a Caixa nos momentos mais importantes de sua vida”, acrescentou o presidente, ao citar uma série de políticas públicas, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Pé-de-Meia e outros programas voltados a financiamento estudantil, à infraestrutura, ao empreendedorismo ou à produção de alimentos, viabilizados com a ajuda do banco. Lula destacou, também, o papel do banco para amenizar os efeitos negativos durante os momentos de crise financeira que ultrapassaram fronteiras. “Lembro que, sem a Caixa e os demais bancos públicos, nós não teríamos transformado numa simples marolinha no tsunami da crise financeira que varreu o mundo em 2008.” “Sem falar na gestão operacional de quase mil projetos do Novo PAC [Pro- grama de Aceleração do Crescimento], com creches, escolas de tempo integral, hospitais, maternidades, policlínicas e outros equipamentos que melhoram a qualidade de vida de milhões de pessoas; e na retomada de quase 1,7 mil obras que estavam paralisada; e nos investi- mentos em esporte e cultura”, acrescen- tou. Entre suas lembranças, Lula disse que há momentos especiais relacionados à Caixa. Uma dessas lembranças foi du- rante seus dois primeiros mandatos, entre 2003 e 2010, quando 70 milhões de pessoas foram 'bancarizadas' pela pri- meira vez. “Isso equivalia à população, na época, da Argentina e da Colômbia juntas.” O presidente da Caixa, Carlos An- tônio Vieira Fernandes, também destacou momentos históricos, em que o banco viabilizou serviços a escravizados, em 1884; às mulheres, que a partir da década de 1920 começaram a ser autorizadas a trabalhar em bancos; e, mais recente- mente, nos investimentos da instituição em atletas paralímpicos, o que colaborou de forma significativa para o Brasil se tornar potência esportiva paralímpica. “Além disso, somos o único banco que não está fechando agências. Pelo contrário, estamos levando agências a lugares do país onde não tem agência”, complementou. ■ LULA DESTACA APOIO DA CAIXA À IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS CONTRIBUIÇÕES V Foto/ Ricardo Stuckert/PR
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