Diário do Amapá - 22/01/2025
FALECOM0COMERCIAL E-mail: comercial.da@bol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa | ECONOMIA | DIÁRIO DO AMAPÁ 7 ECONOMIA QUARTA-FEIRA | 22 DE JANEIRO DE 2025 A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (21) a parcela de janeiro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benef ício sobe para R$ 673,62. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,48 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,8 bilhões. Além do benef ício mínimo, há o pagamento de três adi- cionais. O Benef ício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para ga- rantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos. No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benef ício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco. ■ BENEFÍCIO Uma das novidades da reforma tributária, a devo- lução de impostos para famílias de baixa renda, chamada de cashback, nasceu como ferramenta para tornar o sistema tributário mais progressivo. A progres- sividade consiste em fazer com que os mais pobres paguem proporcionalmente menos tributos que os mais ricos. Por terem alíquotas como um percentual do preço da mercadoria, os tributos relacionados ao consumo têm efeito regressivo e proporcionalmente prejudicam os menos favorecidos. Na compra de qualquer mercadoria, pobres e ricos pagam o mesmo tributo, mas os menos favorecidos consomem parte maior da renda ao comparar o tributo com o salário. ■ REFORMA TRIBUTÁRIA Cashback devolverá imposto a famílias mais pobres ● CAIXA PAGA BOLSA FAMÍLIA A BENEFICIÁRIOS COM NIS DE FINAL 2 N o ritmo de uma economia aque- cida, alugar uma sala comercial ficou 7,88% mais caro em 2024. A variação é a mais alta já registrada desde 2013, quando o Índice FipeZap começou a ser apurado. O preço médio do aluguel metro quadrado (m²) atingiu R$ 45,53 no ano passado. Esse valor representa que o custo de locar uma sala comercial de 200 m², por exemplo, beira R$ 9,1 mil mensalmente. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (21) e revelam que o Índice FipeZap superou em mais de 3 pontos percentuais (p.p.) a inflação oficial do país. O Índice Nacional de Preços ao Con- sumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Esta- tística (IBGE), acumulou 4,83% em 2024. Além disso, o FipeZap ficou acima do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP- M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), comumente chamado de “inflação do aluguel” - pois costuma corrigir anual- mente os contratos de locação. O IGP- M encerrou 2024 em 6,54%. Em 2023, o reajuste médio dos alu- guéis havia sido de R$ 5,87%. Nos doze anos de levantamento, metade deles teve deflação, ou seja, recuo no preço médio de locação, com destaque para 2015 e 2016, quando caíram 9,43% e 7,92%, res- pectivamente. O Índice FipeZap é parceria entre a plataforma de anúncio de imóveis Zap e a Fundação Instituto de Pesquisas Eco- nômicas (Fipe), ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA- USP). O levantamento acompanha os preços de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² em dez cidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Brasília, Salvador, Campinas, Niterói), com base em 61.683 anúncios na internet. Aquecimento da economia De acordo com a economista do Da- taZap, Paula Reis, a variação recorde do aluguel comercial é reflexo do aqueci- mento da economia brasileira, que cresceu acima das expectativas, puxada por um mercado de trabalho forte. "A condição macroeconômica in- fluenciou positivamente o mercado imo- biliário de locação comercial ao contribuir para expandir a demanda por bens e serviços e fomentar o comércio", explicou à Agência Brasil. Na semana passada, a plataforma Zap já havia divulgado que as locações residenciais tinham apresentado enca- recimento de 13,5% em 2024, chegando a R$ 48,12/m². A alta nos níveis de em- prego também explica a expansão. Paula Reis destaca que de 2013 a ou- tubro de 2023, o metro quadrado co- mercial ficou acima do residencial. A inversão aconteceu devido à maior va- lorização do aluguel residencial dos úl- timos três anos. ■ ECONOMIA AQUECIDA FAZ ALUGUEL COMERCIAL TER ALTA RECORDE EM 2024 ONG V Foto/ TV Brasil
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