Diário do Amapá - 24/01/2025

FALECOM0COMERCIAL E-mail: comercial.da@bol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa | ECONOMIA | DIÁRIO DO AMAPÁ 7 ECONOMIA SEXTA-FEIRA | 24 DE JANEIRO DE 2025 O Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta quinta-feira (23) pela Companhia Nacional deAbastecimento (Conab),mostra que, em dezembro, houve alta de preços da cebola, cenoura e tomate e baixa da ba- tata. Ao monitorar os itens de consumo das famílias, a exemplo do que faz quando forma estoques de grãos, a Conab cumpre uma de suas funções básicas, que é a de garantir preços que, ao mesmo tempo, ga- rantam a lucratividade dos produtores e sejam acessíveis aos consumidores. De acordo com o boletim, a batata vinha apresentando reduções constantes de preçodesde julhode 2024. Emnovembro, chegou a reagir, apresentando aumento devido à menor oferta, mas em dezembro os preços praticados voltaram a cair “de maneira significativa”. “A média ponderada de preço dentre as Ceasas caiu 27,33% em relação à média de novembro. A maior oferta paranaense emdezembro foi a razão da baixa nos pre- ços”, justificou a companhia. No caso da cebola, a transição da safra nomercado fez comque o produto voltasse a subir após longo período de queda. “Em dezembro, configurou-se a nova distribuição da produção de cebola no país. A partir de então, a Região Sul passou a ser o principal ofertante dos mercados”, explica a Conab. Pelo segundo mês consecutivo, a ce- noura apresentou alta de preços namaioria das Ceasas. Essa alta se deve, segundo a Conab, a “certa concentração de oferta em Minas Gerais, pois Bahia e Goiás enviaram menores quantidades ao mercado”. Já o tomate registrou aumento ligeira- mente acima de 18% em dezembro, na comparação com novembro, na média ponderada. Segundo a Conab, isso se deve à “oferta abundante” registrada no segundo semestre do ano passado, o que provocou redução de preços, o que, mais recente- mente, acabou sendo revertido. Frutas Entre as frutas, a Conab observou alta nos preços da banana, da maçã e da me- lancia e queda na laranja e mamão. Abanana apresentou cotações elevadas pela queda da oferta, enquanto a maçã apresentou alta de preços e queda de co- mercialização. Os estoques estão pratica- mente finalizados, e as cotações acabaram por pressionar alta, apesar da demanda estável e da concorrência com as frutas de fim de ano. No caso damelancia, foramobservadas oscilações das cotações e queda da co- mercialização, “em parte por causa da de- manda estagnada em alguns centros con- sumidores devido à presença de chuvas e queda das temperaturas”. ■ PROHORT As vendas no atacado do setor de máquinas de construção cresceram 22,4% em 2024 ao fechar o ano com 37.148 unidades comercializadas. Esse foi o se- gundo melhor período do segmento, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (An- favea), que projeta alta de 3% nas vendas para o ano de 2025. Área engloba tratores de esteira, retroescavadeiras, pás carregadeiras, escavadeiras hidráulicas, motonivela- doras, rolos compactadores, mini carregadeiras e mani- puladores telescópicos. De acordo com o balanço da entidade, o crescimento de vendas de máquinas, teve participação nas vendas, com aumento de 37% para 42%, puxado pela construção civil. As exportações caíram 12,5%, com 4.538 unidades. A expectativa para 2025 é que se mantenha o volume. O setor de máquinas agrícolas teve queda de 20% nas vendas com relação a 2023, ao chegar nas 48,9 mil unidades comercializadas no atacado. A queda foi puxada principalmente pelas colheitadeiras. As exportações de máquinas agrícolas tiveram queda de 31%, com envios de 6 mil unidades, e deverão crescer apenas 1% pelas projeções da entidade. Importações Segundo a Anfavea, atenção no momento está voltada para as importações, já que se crescimento acentuado dobrou o déficit na balança comercial em 2024, com mais de 55% das máquinas importadas vindo da China e 26% da Índia. A participação da China na importação de máquinas nas Américas dobrou em 2024 de 20,7% para 43% em de construção e de 7,7% para 12,7% em agríco- las. “Nos causa grande preocupação o aumento da parti- cipação das máquinas importadas nas compras públicas, com destaque para as empresas com menos de 20 em- pregados. Estamos levando ao poder público essa questão que prejudica o nível de emprego no Brasil, a competiti- vidade das nossas empresas, a inovação e até o atendimento dos clientes, que no final do processo sofrem com falta de uma rede confiável para assistência técnica. O resumo é que todos no país saem perdendo”, avaliou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite. ■ ANFAVEA Setor de máquinas de construção tem alta de 22,2% nas vendas em 2024 ● CONAB APONTA QUEDA DE PREÇO DA BATATA E ALTA DA CEBOLA E TOMATE A s prestadoras de telefonia móvel e fixa terão que enviar mensal- mente à Agência Nacional de Te- lecomunicações (Anatel) os relatórios referentes a chamadas recebidas, incluin- do aquelas com indícios de alteração in- devida de código de acesso (spoofing) nos números de telefones. Esta técnica é usada por criminosos para falsificar o número de telefone de uma ligação. Os relatórios devem ser encaminha- dos pelo sistema Coleta de Dados Anatel, implementado em janeiro deste ano. O objetivo do sistema que recebe dados de originadores de chamadas indesejadas é permitir que a Anatel proteja o consu- midor mais rapidamente de possíveis golpes por chamadas telefônicas. Segundo a Anatel, o envio dos dados faz parte de um conjunto de medidas regulatórias de enfrentamento às ligações indesejadas já estabelecidas pelo órgão, com o objetivo de reduzir o incômodo aos usuários de serviços de telecomuni- cações no Brasil e evitar fraudes por te- lefone. Como resultado, houve a redução de 184,9 bilhões dessas chamadas, entre junho de 2022 e dezembro de 2024, em todo o país. Relatórios Pela determinação, as entidades do setor de telecomunicações devem enviar os relatórios todo dia 15 de cada mês ao sistema que coleta dados para a Agên- cia. A estimativa é que as informações permitam que a Anatel monitore siste- maticamente a origem de ligações irre- gulares, constate as irregularidades e acompanhe o cumprimento das medidas cautelares já expedidas, como a suspensão de usuários ou de empresas que cometem fraudes ou abusos. A Anatel estabelece às prestadoras de telefonia móvel e fixa que, ao recebe- rem as chamadas indesejadas irregulares, notifiquem as prestadoras de origem da ligação indesejada. Além disso, as empresas receptoras das chamadas devem informar à Anatel dados como: data, horário das ligações, identificação das prestadoras de origem das chamadas indesejadas; data em que as infrações foram cometidas; proporções de chamadas com números falsos em relação ao total de chamadas recebidas e, quando for o caso, os tipos e prazo de suspensão de serviços. A medida prevê que os envolvidos nas origens dessas chamadas irregulares sejam multados e até suspensos. As em- presas de telefonia móvel e fixa que des- cumprirem as regras estão sujeitas a multas de até R$ 50 milhões. Quando os originadores das chama- das estiverem relacionados a golpes ou fraudes envolvendo uso de nome de ins- tituição financeira, as informações serão enviadas às autoridades de segurança pública. ■ ANATEL QUER AUMENTAR MONITORAMENTO DE LIGAÇÕES INDESEJADAS SPOOFING V Foto/ Bruno Peres/Agência Brasil

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