Diário do Amapá - 22 e 23/06/2025
‘EUSEI OQUEVOCÊSFIZERAMNOVERÃOPASSADO’,MAISUMAVEZ, DENOVO D epois de três filmes e uma série de televisão, Eu Sei oQue Vocês fi- zeram no Verão Passado vai tentar a sorte mais uma vez no cinema. Embora seja um clássico, o longa tem uma premissa rela- tivamente simples, repetida em todas suas adaptações, e para o novo título, a trama parece, novamente, ser a mesma. No novo longa, um grupo de jovens causa um acidente fatal e decide fazer umpacto de silêncio para nunca mais relembrar o ocorrido. No ano seguinte, um assassino misterioso surge e parece querer vingar a vítima caçando todos os envolvidos. Os jovens devem lidar comas consequências de seus atos enquanto o assassino parece estar sempre um passo à frente. O esforçado trailer adianta a estética contemporânea do filme e revela que a trama também funcionará como reboot e sequência da franquia. Os mesmos elementos de terror dos longas anteriores podem ser vistos enquanto amontagemexplora algumas cenas de impacto, dando destaque para personagens vistos nos primeiros filmes. A direção fica com Jennifer Kaytin Robinson (Justiceiras), enquanto o elenco é recheado por Madelyn Cline (Stranger ings), Chase Sui Wonders (O Estúdio), e Freddie Prinze Jr, que interpretou um dos sobre- viventes do primeiro longa. Eu sei o Que Vocês fizeramno Verão Passado chega aos cinemas brasileiros em 17 de julho deste ano. ■ POR WALLACE FONSECA ARTE CINEMATOGRÁFICA |CULTURA| DIÁRIO DO AMAPÁ DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA | 22 E 23 DE JUNHO DE 2025 FALECOMOHERALDO E-mail: heraldocalmeida@bol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @heraldocalmeida Instagram: @heraldoalmeida65 19 Cultura HERALDOALMEIDA CULT’ ART Em cumprimento ao regulamento, as 10 escolas de samba do Amapá já entregaram, à Liesap, os títulos de seus enredos para 2026. Enredos Transfronteira de Sonhos, Bem Vindos à Guiana Francesa. Unidos do Buritizal Yagba Nanã: O Brasil Começa No Mangue. Império do Povo Xeque-Mate! Quem Dá As Cartas é a Favela. Maracatu da Favela No Frequência do Amor, o Ritmo é Brega. Piratas da Batucada Sodoma e Gomorra: Do Pecado à Redenção. Boêmios do Laguinho Toque o Alujá para o Alafin De Oió: A Ancestralidade Que Ecoa Nos Sagrados Tambores Do Piratas Estilizados. Piratas Estilizados O Ouro Negro é Meu Tesouro Da Margem Equatorial, Traz Progresso Pro Amapá, é Sucesso no Carnaval. Embaixada de Samba O Tambor Que Liberta: A História Dos Tambores Proibidos. Império Solidariedade Uma Fascinante Jornada Pelas Crenças e Superstições De Um Povo: Sorte ou Azar? Emissários da Cegonha Amazonas, o Que Diz a Tua Foz? Da Preservação ao Progresso. Império da Zona Norte Lá no Araguari Há uma estrada pra lua Onde a minha vida Sentou e seguiu Osmar Júnior ARTE O SABOR DA MÚSICA TUCUJU S ão muitos os estilos e sabores das composições musicais, pro- duzidas noAmapá, que retratam em seus sons e ritmos o que de mais belo existe nesse estado ao norte do Brasil, que faz fronteira com a Guiana Francesa e às margens do maior rio domundo, oAmazonas. Mas a temática é a mesma: as coisas do Amapá. A linguagem da musicalidade tu- cuju, nas letras e melodias, são carac- terísticas verdadeiras de quem vive em um lugar com riquezas regionais espetaculares e verdadeiras, no meio da floresta amazônica e com uma ma- téria-prima abundante e satisfatória. O sabor das canções que cantam as coisas existentes no Amapá é de- gustado e aprovado pelos maiores e mais exigentes críticos da música bra- sileira, que já ouviram a beleza do can- cioneiro tucuju. Produtores, músicos, compositores letristas, cantores e di- retores brasileiros (de bom gosto) já provaram desse tempero musical re- gional, de um povo privilegiado que tem o seu lugar destacado em belas canções. Os rios, povo, costumes, tradição, cultura, floresta e lugares existentes no Amapá, são exaltados com sensi- bilidade por quem olha para cada pe- culiaridade e vê o que há de mais valor na alma e no coração do povo que mora nesse caldeirão cultural. Cada uma das pessoas é parte fundamental desse belo e natural cenário cultural amazônico. Temperar as canções amapaenses com boa letra, melodia, ritmo forte, poesia, ouvir os sons das caixas de mar-a-baixo, batucar os tambores de um lugar e de um povo, é privilégio de poucos que conseguemprovar do sabor do cancioneiro tucuju. Pra completar o cardápio, uma boa pitada da voz dos cantadores que fazem ecoar pelomun- do o som que o Amapá produz. ■
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