Diário do Amapá - 22 e 23/06/2025
Instagram: @adanimelo.fisioped Contato: (96) 98128-4203 Fisioterapia | FISIOTERAPIA PEDIATRICA | DIÁRIO DO AMAPÁ DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA | 22 E 23 DE JUNHO DE 2025 FALECOM0COMERCIAL E-mail: comercial.da@bol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa Fisioterapia respiratória ajuda bebês com laringomalácia a respirar melhor 8 R espiração dif ícil, chiado ao mamar, sono agitado. Esses podem ser os primeiros sinais da larin- gomalácia, uma condição respiratória comum em bebês, mas ainda pouco conhecida entre pais e cuidadores. A laringomalácia é uma malformação congênita da laringe, em que as estruturas da região são mais flácidas do que o normal, o que provoca o estreitamento da via aérea superior durante a inspiração. Isso gera um som conhecido como estridor inspiratório – um chiado agudo que aparece especialmente quando o bebê chora, se alimenta ou está deitado. A maioria dos casos é leve e tende a melhorar com o crescimento da criança. No entanto, em situações moderadas ou graves, o bebê pode apresentar dificuldade para se alimentar, engasgos fre- quentes, perda de peso e problemas no sono. A fisioterapia respiratória é uma importante aliada no tratamento desses casos. O tratamento fisioterapêutico atua na melhora do padrão respiratório, no fortalecimento da musculatura torácica e no auxílio à eliminação de secreções que agravam o quadro. Ele é sempre in- dividualizado, com foco em aliviar os sintomas, reduzir o esforço respiratório e promover mais conforto para o bebê e tranquilidade para a família. Técnicas suaves e seguras, adequadas à idade, são utilizadas com cuidado no posicionamento e manuseio do bebê. Sinais de alerta para os pais: • Chiado persistente ao respirar (estridor) • Dificuldade para mamar • Engasgos frequentes • Irritabilidade durante o sono • Piora do barulho quando deitado Ao notar esses sintomas, o primeiro passo é procurar um pediatra. O diagnóstico geralmente é feito por meio de avaliação clínica e, se necessário, por exame de nasofibroscopia. Quando indicado, a fisioterapia pode ser iniciada precocemente para melhorar a qualidade de vida e evitar complicações. Mesmo nos casos que não precisam de cirurgia, o acompanhamento com fisioterapia é fundamental para garantir o bom desenvolvimento respiratório e reduzir o risco de infecções pulmonares. A boa notícia é que a maioria das crianças com laringomalácia se recupera totalmente até os dois anos de idade. Com o suporte adequado, é possível atravessar esse período com segurança e muito carinho. ■
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