Diário do Amapá - 13/05/2025
ESPLANADA |OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ TERÇA-FEIRA | 13 DE MAIO DE 2025 5 ComWalmor Parente (DF), BethPaiva (RJ) eHenrique Barbosa (PE) E-mail: reportagem@colunaesplanada.com.br LEANDRO MAZZINI PODER , POLÍTICAEMERCADO Memória O movimento “Ocupa Rubens Paiva” fará campanha pela instalação de um busto em homenagem ao jornalista Mário Alves, em frente à antiga sede do DOI-CODI na Tijuca, no Rio de Janeiro. Mário Alves foi um dos fundadores da União Nacional dos Estudantes e membro do PCB. Ficou preso no DOI-CODI e foi assassinado, segundo denúncias, no período do regime militar. Seu corpo nunca foi encontrado. Engenheiros unidos Engenheiros do Brasil estão preocupados com o PL 1.024/20, que, segundo contam associados de conhecidas entidades, abre “indiscriminadamente” o mercado brasileiro para engenheiros estrangeiros. Representantes de entidades como Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros e CREA estaduais se reuniram com o deputado Rogério Correia (PT-MG), relator do projeto, e querem ser ouvidos. Trintou EPol off-line O sistema de condução de inquéritos da Polícia Federal ficou uma semana sem funcionar. Até a sexta-feira estava off-line, conta uma fonte da Coluna. O apagão nos inquéritos é um custo incalculável da corporação inteira parada nas investigações. Não há notícias, ainda, da causa. Enquanto isso, segue o famoso desafio por eficiência na produção, disputada entre superintendências. Enlatada A página https://ouvidoriacidadaebc.org/ soltou nota dura sobre a diretora da EBC com o título “Diretora da EBC dá entrevista (site da Fundação Perseu Abramo) sem base na realidade”. Trata-se da roteirista e cineasta Antônia Pellegrino, a esposa do presidente da Embratur, Marcelo Freixo. Segundo o blog, a EBC tem veiculado mais “enlatados” de produtoras, sem valorizar a própria equipe e suas produções. Plano B, de Bolsonaro A inédita (e inacreditável) foto de seu intestino aberto, em cirurgia, publicada nas suas redes sociais, foi providência jurídica e pessoal de Jair Bolsonaro. O ex-presidente da República coleta provas para que, se condenado à prisão pelo STF, tenha direito a pedir a domiciliar por questões de saúde. Inelegível mas com poder de articulação, mesmo se condenado Bolsonaro poderá articular palanques Brasil afora apesar de ficar eventualmente em casa. Seu projeto é eleger pelo menos 15 governadores – com fortes bancadas no Congresso Nacional – e no mínimo 50 senadores (há duas vagas por Estado em disputa em 2026). É por isso que, até dias antes da última internação, estava rodando o País. Se seu plano numérico eleitoral vingar, ele consegue eleger um aliado para o Planalto. E se caso um adversário vencer para presidente – seja Lula da Silva ou outro(a) – o(a) futuro(a) inquilino(a) do Palácio ganha, mas não governa. A área total desmatada no bioma da Mata Atlântica caiu 14% em 2024. No entanto, a perda das matas maduras - com maior biodiversidade e estoque de carbono - teve redução de apenas 2%. Os dados são do Atlas da Mata Atlântica e do Sistema de Alertas de Des- matamento (SAD) do bioma, divulgados nesta segunda- feira (12), pela Fundação SOS Mata Atlântica. A redução registrada nos monitoramentos é considerada pequena diante do objetivo necessário, que é o desmatamento zero, conforme avaliou a SOS Mata Atlântica. As perdas permanecem altas, principalmente em áreas historicamente críticas, e avançam sobre matas maduras, que são insubs- tituíveis em biodiversidade e regulação climática. O diretor executivo da fundação, Luís Fernando Guedes Pinto, avalia que o desmatamento ainda representa uma grande ameaça para o futuro do bioma. Ele pontuou que o bioma da Mata Atlântica abriga cerca de 70% da população brasileira e sustenta mais de 80% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. “No contexto das crises globais do clima e da biodiver- sidade, das tragédias ambientais e das recorrentes crises hídricas no Brasil, a degradação da Mata Atlântica amplia o risco de colapso dos serviços ecossistêmicos essenciais à nossa qualidade de vida, à segurança alimentar e à economia do país”, disse Guedes Pinto. OAtlas, que é coordenado pela fundação e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), acompanha frag- mentos commais de 3 hectares (ha) em áreas de mata ma- dura. Seus registros apontaram que a perda na vegetação passou de 14.697 hectares em 2023 para 14.366 hectares em 2024, o que representa uma redução de 2% na área desmatada. Ainda assim, tal desmatamento representa a emissão de cerca de 6,87 milhões de toneladas de CO2 equivalente, valor comparável às emissões anuais de Camarões ou do Distrito Federal brasileiro, conforme divulgou a SOS Mata Atlântica, sobre a perda de mata madura em 2024. ■ SAD Apesar da redução, desmatamento ainda ameaça futuro da Mata Atlântica N o ano de 2023, a violência matou 45.747 pessoas no Brasil, uma média de 125 mortes por dia. O número, entretanto, registra uma pe- quena redução em relação ao ano ante- rior quando foram contabilizadas 46.409 mortes violentas. O dado faz parte do Atlas da Vio- lência 2025, divulgado nesta segunda- feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao governo federal, e pelo Fórum Bra- sileiro de Segurança Pública (FBSP), uma organização sem fins lucrativos. O estudo faz comparativos desde 2013, quando o número de mortes che- gou a 57.396. Ou seja, de lá para cá, houve redução de 20,3% na quantidade de homicídios. O ano com mais casos foi 2017, com 65.602 homicídios. Omenor, 2019, registrou 45.503 mortes. Na comparação com o ano que registrou mais casos, a queda em 2023 é de aproximadamente 30%. Os dados do Atlas da Violência são coletados de fontes oficiais, como o Ins- tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela contagem da população, e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. No ano de 2023, a violência matou 45.747 pessoas no Brasil, uma média de 125 mortes por dia. O número, en- tretanto, registra uma pequena redução em relação ao ano anterior quando foram contabilizadas 46.409 mortes vio- lentas. O dado faz parte do Atlas da Vio- lência 2025, divulgado nesta segunda- feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao governo federal, e pelo Fórum Bra- sileiro de Segurança Pública (FBSP), uma organização sem fins lucrativos. O estudo faz comparativos desde 2013, quando o número de mortes che- gou a 57.396. Ou seja, de lá para cá, houve redução de 20,3% na quantidade de homicídios. O ano com mais casos foi 2017, com 65.602 homicídios. Omenor, 2019, registrou 45.503 mortes. Na comparação com o ano que registrou mais casos, a queda em 2023 é de aproximadamente 30%. Os dados do Atlas da Violência são coletados de fontes oficiais, como o Ins- tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela contagem da população, e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Motivos para a queda Apesar de o estudo trazer compa- rações a partir de 2013, o pesquisador Daniel Cerqueira afirmou à Agência Brasil que a redução na taxa de homi- cídios vai além desse período. ■ IBGE TAXA DE HOMICÍDIO CAI, MAS VIOLÊNCIA MATOU 45,7 MIL NO BRASIL EM 2023 V Foto/ Valter Campanato/Agência Brasil O Ourocap, título de capitalização do BB e da Brasilcap, completa 30 anos em 2025. Será lançada campanha publicitária com o lema “Acreditar, Comprar e Realizar”. O cantor Xande de Pilares será o garoto propaganda. A intenção é valorizar a confiança estabelecida entre a empresa e os clientes. Haverá sorteios de prêmios milionários para o público.
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