Diário do Amapá - 15 e 16/05/2025
| OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ QUINTA E SEXTA-FEIRAS | 15 E 16 DE MAIO DE 2025 2 LUIZ MELO Diretor Superintendente ZIULANA MELO Diretora de Jornalismo Circulação simultânea em Macapá, Belém, Brasília e em todos os municípios do Amapá. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus autores e nem sempre refletem a opinião deste Jornal. Suas publicações são com o propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses e do país. O Diário do Amapá busca levantar e fomentar debates que visem a solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e internacional. MÁRLIO MELO Diretor Administrativo DIÁRIODECOMUNICAÇÕES LTDA. C.N.P.J: 02.401.125/0001-59 Administração, Redação e Publicidade Avenida Coriolano Jucá, 456 - Centro CEP 68900-101 Macapá (AP) - Fone: 96-3223-7690 www.diariodoamapa.com.br COMPROMISSOCOMANOTÍCIA V ivemos tempos dif íceis: pandemia, notícias falsas, narrativas alarmistas e pseudociência, travestida de ciência. Diante desse cenário, precisamos nos reinventar, diariamente, buscar o autoaperfeiçoamento, como ser humano, e buscar tambémuma maneira de enfrentar os empecilhos que se apresentamno cotidiano. Pus-me a procurar, na nossa história, um ídolo brasileiro capaz de inspirar determinação, força, coragem e orgulho de ser brasileiro aos cidadãos brasileiros. Regressei aos anos 1990 e me deparei com um dos maiores ídolos do esporte mundial: Ayrton Senna. Ainda que ele tenha partido cedo demais, no dia 1° demaio de 1994, ele deixoumuitos ensinamentos e bons exemplos aos brasilei- ros. Ayrton Senna, nosso eterno tri-campeão mundial de Fórmula 1, enfrentou os mais variados empecilhos até se sagrar como o maior nome do automobilismo mundial. Certa vez, em função das perseguições e das punições injustas, impostas pelo presidente da Federação Internacional de Automobilismo – Jean-Marie Balestre – Senna chegou a cogitar a possibilidade de abandonar o grande sonho de ser piloto de Fórmula 1. Entretanto, Senna recuperou o fôlego, diante dos dias dif íceis, e, com determinação e coragem, calou todos aqueles que agiam para que ele não progredisse na carreira como piloto. Ainda que não sejamos pilotos de Fórmula 1, podemos nos inspirar na força e na deter- minação de Senna para enfrentar nossos dias dif íceis. Diante da pandemia, do distanciamento social e, até mesmo, do desemprego, precisamos reunir nossas ha- bilidades, independente da área de atuação, e lutar para sermos os melhores naquilo que nos propomos a fazer. Isso porque todas as áreas necessitam de profis- sionais com garra, com determinação e com vontade de vencer as dificuldades. Assim como Senna lutou contra as adversidades, precisamos diariamente laborar para aperfeiçoar as nossas habilidades individuais, independente da nossa esferadeatuação. Semeperguntassemqual éahabilidade que os brasileiros, em geral, precisam aperfeiçoar ur- gentemente, eu responderia que a população necessita desenvolver e/ou aprimorar, o mais rápido possível, o hábito da leitura. Isso porque é inadmissível que o cidadão brasileiro se torne escravo da falta de ânimo, por exemplo. Quem lê pouco (ou nada lê) enxerga o mundo apenas pelos olhos dos outros. Além disso, nada questiona e, sem perceber, frequentemente, renuncia a própria liberdade em razão da falta de co- nhecimento. Claro que muitos cidadãos, infelizmente, não têm a oportunidade de desenvolver o hábito da leitura. Entretanto, se estás aqui nessa nossa conversa, tens a possibilidade de aperfeiçoar o referido hábito. Não só leia, mas também incentive outras pessoas a desenvolverem o hábito da leitura também. É uma questão de treinamento mental. Como sempre afirmou Senna, precisamos treinar a nossa mente para fazer o que a gente quer, não o que ela quer. Diante de tempos dif íceis, faz-se necessário que tenhamos persistência, corageme determinação para buscar o nosso aperfeiçoamento como ser humano. Tal como buscou Ayrton Senna durante toda a vida. Tanto que é lembrado, como uma lenda, até os dias atuais. Que possamos nos inspirar nos ensinamentos e nos bons valores deixados pelo nosso eterno tri-campeão mundial de Fórmula 1. Além disso, que consigamos enfrentar os empecilhos do cotidiano, assim como Senna enfrentou todas as dificuldades que apareceram no caminho dele. Por fim, deixo uma mensagem que Senna direcionou aos cidadãos brasileiros: “Seja quem você for, independente da posição que você tiver na vida, emumnível altíssimo ou umnível mais baixo social, tenha sempre comometamuita força e determinação. E sempre faça tudo commuito amor e commuita fé em Deus. Que um dia você chega lá, de alguma maneira, você chega lá”. ■ Assim como Senna lutou contra as adversidades, precisamos diariamente laborar para aperfeiçoar as nossas habilidades individuais, independente da nossa esfera de atuação. Inspiração para os tempos difíceis E-mail: andersonpires.ufsm@gmail.com Estudante de Medicina da UFSM ANDERSONL.P. SILVEIRA G astos com a educação escolar não representam custos pura e simplesmente. Está implícito o resultado planejado. Custos financeiros são necessários e devem ser previstos por quem tem as responsabilidades pela sua aplicação na área. Não se aceita mais dotações orçamentárias, previsões, com base em suposições. Os recursos financeiros deve ser condizentes com as necessidades do modelo educacional, precisam estar adequados à realidade, levando-se em conta o resultado pretendido. Usar recursos financeiros na educação escolar está mais apro- priado ao conceito de investimento. Sim, aplicação de dinheiros, público ou privado, sugere planejamento adequado, visando objetivos e metas realizáveis nos curto, médio, e longo prazos. No planejamento escolar, no âmbito de cada unidade escolar, fatores técnicos devem ser observados. Considera- se desde os materiais escolares, equipamentos auxiliares, didáticos, mormente os recursos humanos. Aqui entendidos professores, orien- tadores, supervisores, demais assistentes e auxilares, direção e coordenação pedagógica, para o bom desempenho do projeto educativo escolar. De nada adianta ter-se recursos fi- nanceiros abundantes, se faltarem os recursos técnicos e pessoal especializado na execução dos planos de nesino na escola, unidade final de atividade do processo de ensino-aprendi- zagem. Países pelo mundo usam os custos edu- cacionais como indicadores nos bons resul- tados alcançados por sua educação escolar. Quase todos medem o volume de recursos financeiros nos seus respectivos PIB’s. Aquele que gasta mais, espera ter melhores resultados. Porém, há aqueles países que gastam signifi- cativos montantes de dinheiro em seus sis- temas educacionais e não obtêm a realização desejável. Algum desvio ocorre na execução, causando consequências as mais diferentes entre um país e outro. Especilistas remetem as causas às modalidades de gestão dos seus recursos na prática, na exucução dos planos educacionais, planos escolares e planos de ensino. Ter todos os recursos disponíveis e suficientes, ou mesmo com exageradas dotações, não lhes garante maior excelência nos resultados. Custo, despesa, na educacção formal, seja pública ou privada deve ser caracterizada, classificada, como investimento. Espera-se que tais recursos sejam bem administrados, como bem recomenda as boas práticas da administração, tecnicamente compreendida, aplicada e avaliada a cada passo na sua execução. Neste aspecto, vale ressaltar que a escola privada tem alcançado maiores e efetivos sucessos na educação escolar, na formação de pessoal mais culto, mais consciente, mais preparado para os embates da vida, como seres individuais e sociais. Ganham assim, o formado e a socieda- de. ■ Despesas e custos na educação escolar E-mail: fmrdidaxus@gmail.com Especialista em Educação Países pelo mundo usam os custos educacionais como indicadores nos bons resultados alcançados por sua educação escolar. Quase todos medem o volume de recursos financeiros nos seus respectivos PIB’s. Aquele que gasta mais, espera ter melhores resultados. FERNANDO MACIEL
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