Diário do Amapá - 18 e 19/05/2025

‘TRON: ARES’ ENCERRAFRANQUIACLÁSSICADEFICÇÃOCIENTÍFICA O impacto de ‘Tron - O Le- gado’ (2010) talvez não seja tão lembrado atual- mente, e mesmo com os efeitos visuais marcantes, se tornou apenas mais um longa de ficção científica limitado ao seu nicho. Contudo, os estúdios Disney decidiram apos- tar mais uma vez na franquia, agora com Jared Leto no elenco, uma escolha arriscada, vale men- cionar. Sendo o terceiro longa da saga, Tron: Ares traz de volta o universo do primeiro filme, lançado em 1982, commais uma aventura atra- vés do mundo dos vídeo games. A trama agora acompanha Ares, um avançado programa que é en- viado do mundo virtual para o mundo real em uma missão arris- cada, cravando o primeiro encon- tro da humanidade com seres de inteligência artificial. Cenas de ação com um impacto bem maior podem ser vistas no primeiro trailer divulgado. A pre- sença dos elementos digitais no mundo real se mostra uma ameaça envolvente, enquanto a reação das pessoas traz um ar de incerteza acerca das ações do protagonista, que aparece pouco, inclusive. O projeto tem a direção do norueguês Joachim Rønning (A Bela e o Mar, Malévola: Dona do Mal), e além de Leto (Esquadrão Suicida, Clube de Compras Dallas), Greta Lee (Problemista, Vidas Pas- sadas) e Evan Peters (X-Men: Apo- calipse, Quebrando Regras) tam- bém estão no elenco. Tron: Ares promete ser o último filme fran- quia, estreando em 9 de outubro deste ano. ■ POR WALLACE FONSECA ARTE CINEMATOGRÁFICA |CULTURA| DIÁRIO DO AMAPÁ DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA | 18 E 19 DE MAIO DE 2025 FALECOMOHERALDO E-mail: heraldocalmeida@bol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @heraldocalmeida Instagram: @heraldoalmeida65 19 Cultura HERALDOALMEIDA Unidos de Vila Isabel anunciou seus novos carnavalescos para o Carnaval 2026, Gabriel Haddad e Leonardo Bora. Boa sorte. Carnavalescos Sesc Amapá está credenciamento artistas e profissionais de arte e cultura, em todas as manifestações e linguagens. Informações: www.sescamapa.com.br . Credenciamento Título da música de Chico Buarque. Uma canção narrativa que conta a história de uma mãe que fala para uma terceira pessoa, que não identificamos quem é, e que ela chama de ‘Seu Moço’. Ela conta a experiência de ser mãe solo e relata essa experiência. Meu Guri Macapá vai sediar a 9ª edição do Festival Curta Teatro, nos dias 24, 25 e 26 e 27 de julho, no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos – Laguinho. O evento faz parte das comemorações dos 26 anos do grupo Ói Nóiz Akí, referência na cena teatral amapaense. O Festival vai reunir artistas, grupos e coletivos de teatro da região Norte, oferecendo uma programação diversa, com apresentações cênicas, debates e oficinas. Curta Teatro Cantor e compositor nordestino, mas com o coração amapaense, Rambolde Campos lançou, nessa terça (13), seu vídeo clipe São João do Equador. Já disponível nas plataformas digitais. Parabéns. Clipe A Poeta e publicitária, Ana Anspach lança, nesta quinta (15), o seu segundo livro de poemas, ‘No Centro da Sala’. O evento de lançamento acontecerá, às 18h, no Comitê de Cultura do Estado, na Av. Procópio Rola, 2326, Santa Rita, Macapá. Literatura Prefeitura de Macapá vai realizar mais uma edição do Arraiá do Mercado Centrá, dos dias 12, 13, 14 e 15 de junho. O local você já sabe. Na área externa do Mercado Central. Arraiá Bonita à beça Amazonicabocla Não há como essa Beijo na boca Sérgio Souto e Joãozinho Gomes A mais famosa dança folclórica do município de Cametá é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical é uma variante do batuque africano, com alterações sofridas através dos tempos, que a enriqueceram de maneira ex- traordinária. Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iampara as praias tentar capturar alguns peixes. Aquantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos. Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiramna praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a idéia de criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam “cafezá” para plantação de café, “arrozá” para plantação de arroz, “canaviá” para a plantação de cana, passaram a chamar de “síria”, para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparava m seu alimento diário. Comum ritmo que representa uma variante do batuque africano, a “dança do siriá” começa com um andamento lento. Aos poucos, à medida que os versos vão se desen- volvendo, a velocidade cresce, atingindo ao final um ritmo quase frenético. A “dança do siriá” apresenta uma rica co- reografia que obedece às indicações dos versos cantados sendo que, no refrão, os pares fazem volteios com o corpo curvado par a os dois lados. Tal como a “dança do carimbó”, os instrumentos típicos utilizados são dois tambores de dimensões diferentes: para os sons mais agudos (tambor mais estreito e menor) e para os sons graves (tambor mais grosso e maior). Os passos são animados ainda por ganzá, reco-reco, banjo, flauta, pauzinhos, maracá e o canto puxado por dois cantadores. Também chamada pelos estudiosos como “a dança do amor idílico”, a “dança do siriá” apresenta os dançarinos com trajes enfeitados, bastante coloridos. As mulheres usam belas blusas de renda branca, saias bem rodadas e amplas, pulseiras e colares de contas e sementes, além de enfeites floridos na cabeça. Já os homens, tambémdescalços como as mulheres, vestem calças escuras e camisas coloridas com as pontas das fraldas amarradas na frente. Eles usam ainda um pequeno chapéu de palha enfeitado com flores que as damas retiram, emcertos momentos, para demonstrar alegria, fazendo volteios. (www.cdpara.pa.gov.br) . ■ DANÇA FOLCLÓRICA CONHEÇA A DANÇA DO SIRIÁ

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=