Diário do Amapá - 22/05/2025
GERAL QUINTA-FEIRA | 22 DE MAIO DE 2025 13 | GERAL | DIÁRIO DO AMAPÁ FALECOMAREDAÇÃO E-mail: diario-ap@uol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa V Foto/ Reprodução/TV D emorou, mas aconteceu. A autora Manuela Dias apresentou uma justificativa para Odete Roitman (Débora Bloch) aceitar como nora uma mulher preta, Fátima (Bella Cam- pos). Na ‘Vale Tudo’ original, de 1988, a vilã não es- condia seu racismo. “O Brasil é uma mistura de raças que não deu certo”, dizia, sem nenhum pu- dor. No capítulo de segunda-feira (19), Celina (Malu Galli) questionou a irmã por manifestar simpa- tia por Fátima a ponto de querê-la na família. “Tô surpresa com você, Odete. Implicou tanto com a Solange Duprat, pra aprovar essa moça”, diz. “Você sabe que eu não sou racista, mas a Fátima é negra.” “E você acha que eu não vi isso, Celina? Não sou cega. Mas fa- zer o quê? A mocinha Duprat é branca, mas é uma insolente”, ex- plica a bilionária. “Ia me criar problema para o resto da vida se fir- mar uma relação com o Afonso." “Todo mundo pode ter a sua função, Celi- na. O que importa é que as pessoas façam o que eu quero. E ela nem é tão preta assim.” O pensamento da ricaça elitista não é exceção: pretos de pele mais clara e/ou traços finos, seme- lhantes ao de europeus, são mais aceitos social- mente, inclusive na alta sociedade, onde o que mais existe são Odetes. A saída encontrada por Manuela Dias é crível. Por objetivos maiores, alguns racistas até aceitam um preto em seu círculo, desde que, como deixou claro a personagem, seja obediente e operacional. ■ “Ela nem é tão preta assim”: autora ameniza racismo de Odete para justificar Fátima negra QUESTÃO RACIAL Na ‘Vale Tudo’ original, de 1988, a vilã não escondia seu racismo. “O Brasil é uma mistura de raças que não deu certo”, dizia, sem nenhum pudor. Abordagem Trecho Do Texto D onald Trump se envolveu em uma situação constrangedora com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, ao mostrar vídeos falsos de um suposto "genocídio branco" dos fazendeiros sul-africanos. Os políticos se reuniram na Casa Branca nesta quarta-feira, 21, para discutir as relações entre os dois países. Durante a reunião, Trump exibiu alguns vídeos para "legitimar" suas acusações. No entanto, ele foi refutado por Ramaphosa, que afirmou desconhecer o conteúdo que estava sendo exibido a ele. O presidente dos EUA não informou de onde as imagens foram re- tiradas. "Não sei, todos esses são artigos dos últimos dias, morte de pessoas, morte horrível", afirmou Trump, alegando que fazendeiros brancos sul-africanos estavam sofrendo ataques e fugindo da "violência e das leis ra- cistas". "Isso é quase o oposto do apartheid. O que está acontecendo agora nunca é noticiado. Ninguém sabe", completou o presidente dos EUA. Em fevereiro deste ano, Trump assinou um decreto no qual alegava que os sul-africanos brancos são vítimas de confisco de terras pelo governo e de "genocídio racial", o que gerou conflito entre os dois países. O chefe do Executivo estadunidense também alegou que alguns desses africâneres estavam vivendo como refugiados nos Estados Unidos e suspendeu toda a ajuda externa à África do Sul. Ebrahim Rasool, em- baixador sul-africano nos EUA, foi expulso do país. Em resposta ao ataque do governo dos EUA, Ra- maphosa afirmou que os vídeos mostrados por Trump "não são políticas do governo" e que Trump precisaria "ouvir as vozes dos sul-africanos" para mudar de ideia. "Há criminalidade em nosso país. As pessoas que morrem, infelizmente, por atividades criminosas não são apenas brancas, a maioria delas são negras. Eu diria que, se houvesse um genocídio de fazendeiros brancos, aposto que esses três senhores não estariam aqui, incluindo meu ministro da Agricultura", disse. O confisco citado por Trump é, na verdade, uma lei aprovada pelo governo da África do Sul para com- bater injustiças fundiárias estabelecidas durante o apartheid. Na semana passada, o governo dos Estados Unidos emitiu dezenas de vistos para sul-africanos entrarem no país como "refugiados". ■ TRUMP CONSTRANGE PRESIDENTE DA ÁFRICA DO SUL COM FALSAS ALEGAÇÕES SOBRE 'GENOCÍDIO BRANCO' VÍDEOS FALSOSS Recusou? Angelica não será madrinha do filho de Carol Peixinho e Thiaguinho N o último domingo, 18, Carol Peixinho e ia- guinho encontraram Angélica e Luciano Huck. No feed de seu perfil do Instagram, o cantor postou uma foto do momento. Angelica, por sua vez, repostou o clique em seus stories dizendo que a "dinda ama". Porém, a apresentadora não será a madrinha de Bento. Em conversa como gshow, a assessoria de Carol Pei- xinho esclareceu que a esposa de Huck escreveu "dinda" apenas de forma carinhosa, e afirmou que o casal ainda não anunciou quem serão os padrinhos do bebê. "Eles têm um carinho muito grande pelo Luciano e pela Angélica, mas eles não serão os padrinhos. Na verdade, o repost, acredito que foi mais uma forma ca- rinhosa de demonstrar afeto pelo casal, pelo Bento, que daqui a pouco está chegando. De fato, os padrinhos do Bento ainda não foramanunciados", explicou a assessoria da ex-BBB. "Oiago chama a Angélica de madrinha por causa do Fama. Então, o 'dinda ama' foi relacionado a essa questão dele ser o afilhado dela na época da participação do programa", disseram, ainda. ■ PRIMEIRO FILHO V Foto/ Chip Somodevilla/Getty Images ■ Odete Roitman releva a pele escura de Fátima por um objetivo maior: separar Afonso da 'mocinha Duprat' ■ Thiaguinho, Carol Peixinho, Angelica e Luciano Huck ■ O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o presidente dos EUA, Donald Trump Cyril Ramaphosa se reuniu com o presidente dos EUA na Casa Branca para discutir a relação entre os dois países V Foto/ Reprodução/Instagram
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