Diário do Amapá - 02 a 05/03/2025
FALECOM0COMERCIAL E-mail: comercial.da@bol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa | ECONOMIA | DIÁRIO DO AMAPÁ 4 ECONOMIA DOMINGO A QUARTA-FEIRA | 02 A 05 DE MARÇO DE 2025 A segunda fase do programa Depreciação Ace- lerada, que acelera a devolução de imposto de Renda e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para as indústrias que renovam máquinas, terá R$ 3 bilhões em créditos tributários em 2025 e 2026, anunciou nesta sexta-feira (28) o presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Desse total, R$ 1,5 bilhão será concedido em 2025 e R$ 1,5 bilhão em 2026. Inicialmente, estava previsto R$ 1,7 bilhão para este ano, mas R$ 200 milhões foramusados em 2024, reduzindo o montante disponível para R$ 1,5 bilhão em 2025. Amedida impulsiona a compra de máquinas, equi- pamentos, aparelhos e instrumentos novos, beneficiando 25 atividades econômicas do setor industrial. O pro- grama começou com 23 participantes, mas a segunda fase contemplará o setor automotivo e uma parcela da indústria química que não estava habilitada. Em entrevista coletiva, Alckmin explicou que a depreciação acelerada resulta em economia média de 4% para as indústrias que renovam o parque fabril, ajudando a compensar os efeitos da alta da Taxa Selic (juros básicos da economia). Círculo virtuoso Para o ministro, a medida inicia um círculo virtuoso para o investimento da indústria nacional. “Isso estimula o parque industrial a se renovar. Você estimula as in- dústrias a trocar máquinas e equipamentos por má- quinas mais eficientes. Mais produtividade, eficiência energética e descarbonização”, ressaltou. Por meio da depreciação acelerada, as indústrias reduzem, de 15 para 2 anos, o abatimento de Imposto de Renda e da CSLL decorrente da depreciação (desgate) de máquinas compradas. A empresa deduz 50% do desgaste no primeiro ano e 50% no segundo ano. O secretário de Desenvolvimento Industrial, Ino- vação, Comércio e Serviços do Mdic, Uallace Moreira, explicou que o governo remanejou para a segunda fase o crédito financeiro não usado na primeira fase do programa. ■ MEDIDA 2ª fase do Depreciação Acelerada terá R$ 3 bi para indústrias ● A Federação Brasilei- ra de Bancos (Fe- braban), que con- grega a maioria das insti- tuições bancárias do país, inicia a partir de primeiro demarçomais uma edição doMutirão de Negociação e Orientação Financeira, no qual as 160 instituições participantes negociarão dívidas emcondições mais vantajosas do que as reali- zadas normalmente nas agências. Oparticipante pode ne- gociar diretamente com as instituições ou através da plataforma Consumidor .gov.br. Durante o mutirão, que ocorre nos meses de março e no- vembro desde 2019, são oferecidas con- dições melhores de parcelamento, des- contos e melhores condições de refinan- ciamento, emdívidas comcartão de cré- dito, cheque especial, crédito consignado e outros empréstimos com bancos e ins- tituições financeiras. A ação dura todo o mês de março e faz parte do Mês do Consumidor. São parceiros a Secretaria Nacional do Con- sumidor (Senacon), os Procons estaduais. Coma ferramentaRegistrato, oBanco Central também colabora com o evento. Cada consumidor pode consultar suas dívidas no sistema do Banco Central por meio do qual é possível acessar, entre outros, o Relatório de Empréstimos e Fi- nanciamentos (SCR), que contéma relação de dívidas perante as instituições finan- ceiras. Para acessar o sistema é preciso ter uma conta noGov.br, canal de serviços digitais do governo federal. Na última edição, em novembro de 2024, foram renegociados 1,75 milhão de contratos e desde 2019, foram 33 mi- lhões. Informações sobre os canais de negociação e umpasso a passo para par- ticipar estão no site Meu Bolso em Dia, que faz parte da campanha. Tambémhá a possibilidade de nego- ciar coma Serasa, parceira da campanha como FeirãoLimpaNome, e nas agências dos Correios, que permitematendimento f ísico da visualização de dívidas até a pacto dos novos acordos. Para facilitar a vida do consumidor, são oferecidos diferentes canais de ne- gociação. Vale lembrar que, em todos eles, as condições oferecidas pelas ins- tituições financeiras serão as mesmas. Por isso, a primeira dica é procurar, primeiramente, o seu banco e financeira e informar seu desejo de negociação pelo Mutirão. Confira, também, outros canais. ■ CONSUMIDOR PODERÁ NEGOCIAR DÍVIDAS EM MUTIRÃO COM 160 INSTITUIÇÕES AÇÃO V Foto/ Rovena Rosa/Agência Brasil E m um dia de turbulência no mercado doméstico e internacional, o dólar voltou a superar a barreira de R$ 5,90 e atingiu o maior nível em mais de 1 mês. A bolsa de valores caiu pela terceira vez na semana e fe- chou o mês com recuo de mais de 2%. O dólar comercial encerrou a sexta-feira (28) vendido a R$ 5,916, com alta de R$ 0,088 (1,5%). A cotação chegou a operar próxima da estabilidade durante a manhã, mas aproxi- mou-se de R$ 5,90 após a nomeação da de- putada federal Gleisi Hoffman (PT-PR) para a Secretaria de Relações Institucionais. Após o desentendimento público entre os presidentes Donald Trump e Volodymyr Zelenky, a cotação superou os R$ 5,90. Após a turbulência desta sexta-feira, a moeda norte-americana, que acumulava queda em fevereiro, fechou a semana com ganho de 3,25% e o mês com valorização de 1,39%. A cotação está no maior valor desde 24 de janeiro. O dia também foi tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 122.709 pontos, com recuo de 1,6%. ■ QUEDA DÓLAR ATINGE R$ 5,91 APÓS ESCOLHA DE GLEISI E DISCUSSÃO NA CASA BRANCA
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