Diário do Amapá - 07/03/2025

| OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ SEXTA-FEIRA | 07 DE MARÇO DE 2025 2 LUIZ MELO Diretor Superintendente ZIULANA MELO Diretora de Jornalismo Circulação simultânea em Macapá, Belém, Brasília e em todos os municípios do Amapá. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus autores e nem sempre refletem a opinião deste Jornal. Suas publicações são com o propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses e do país. O Diário do Amapá busca levantar e fomentar debates que visem a solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e internacional. MÁRLIO MELO Diretor Administrativo DIÁRIODECOMUNICAÇÕES LTDA. C.N.P.J: 02.401.125/0001-59 Administração, Redação e Publicidade Avenida Coriolano Jucá, 456 - Centro CEP 68900-101 Macapá (AP) - Fone: 96-3223-7690 www.diariodoamapa.com.br COMPROMISSOCOMANOTÍCIA O . sol deste verão está muito forte e tem chovido pouco onde é preciso que chova muito para encher reservatórios de água que abastecem muitas cidades. Mas temos tido tempestades e enchentes, em muitos lugares, depois de um Janeiro muito seco. As temperaturas têm passado de trinta e se aproximado dos quarenta. E a sensação térmica já superou os quarenta. No sol, termómetros já medira mais de cinquenta graus. Isto me faz pensar na estiagem em tantos lugares pelo Brasil, que faz secar os reservatórios e desaparecer a água tão necessária nas torneiras dos brasileiros. Sem água não há vida e, ao mesmo tempo que falta água potável, temos tempestades de verão que fazemcomquemuitas pessoas percam tudo nas enchentes, deslizamentos, etc. Na verdade é irônico, pois temos enchentes quando falta água na torneira, mas de há muito tempo falta planejamento na gestão da coisa pública, pois deveríamos ter pensado há décadas no que está acontecendo hoje, para prevenir. E deveríamos ter feito melhor manutenção, re- novação e ampliação das nossas redes de dis- tribuição de água, assimcomo fazer planejamento para o aumento na captação e no tratamento. Os rios estão secando, os reservatórios, poucos para o consumo atual, também. Os encanamentos envelhecem e ficam ob- soletos, com vazamentos que não podem ser tolerados hoje em dia e a população, por sua vez, vai aumentando dia a dia, sem que a pro- dução de água seja pensada para acompanhar esse crescimento. A falta de água na minha casa, nestes últimos tempos, chegaram a três dias continuados, por causa da chuva, das tempestades e das enchentes, que inviabilizam o tratamento de água que é precário e insuficiente, vejam que contraponto: muita água lá fora e nada de água nas torneiras. Será que todo esse descontrole do clima tem a ver com o nosso cuidado com o meio ambiente? Dúvida cruel, não? Alguns gestores da coisa pública, ao invés de planejarem a longo prazo as providências para que a água não falte, querem cobrar mais caro a água que os cidadãos consomem! Só que esse dinheiro, todos sabemos, não vai ser usado para prevenir a falta d´água. Infelizmente. Há que os conscientizarmos que a natureza não aceita o pouco caso de nós, seres humanos. Ela está cobrando o preço do descaso, do des- respeito, do deboche. Precisamos acordar, será que há tempo? ■ A água e nós: o calor que sentimos Vejam que contraponto: muita água lá fora e nada de água nas torneiras. Será que todo esse descontrole do clima tem a ver com o nosso cuidado com o meio ambiente? Dúvida cruel, não? LUIZCARLOSAMORIM E-mail: lcaescritor@gmail.com Presidente do Grupo Literário A ILHA/SC O . s pequenos negócios ultrapassam até mesmo as previsões econômicas mais otimistas. Somente no acumulado deste ano, eles já respondem por 63% dos empregos criados no país. São pessoas como essas, que se viram o ano inteiro e garantem o próprio sustento, que contribuem para elevar nosso Produto Interno Bruto (PIB) a 3% em 2024. São esses empreen- dedores que produzem renda e fazem a nossa economia girar. Mas eles são muito mais do que números! Nós, do Sebrae, temos a missão de impulsionar e dar suporte às micro e pequenas empresas, que representam 95% dos CNPJs do país. E é por isso que, neste 5 de outubro, Dia da Micro e Pequena Empresa, queremos mostrar que os pequenos negócios são tão importantes para as pessoas como são para a melhora da economia do Brasil. Eles são nossos vizinhos, que muitas vezes se tornam amigos e parte do nosso dia a dia. Eles são o dono da padaria, o eletricista, a dona do salão ou da pousada. Mesmo sem nos darmos conta, esses empreendedores dão vida e movimentam bair- ros e cidades com seus estabelecimentos, gerando arrecadação de impostos, o que possibilita a oferta de serviços públicos à população. Esse universo representa 95% das empresas bra- sileiras. Os imprescindíveis nunca desistem, sonham e acordam cedo em busca da realização. “Ter o próprio negócio” é o segundo sonho mais comum entre os brasileiros (59,9%), sendo superado apenas pelo de “viajar pelo Brasil” (60,6%) (GEM/2022). Sem fantasias ou roupa de gala, o empreendedorismo exige esforço e trabalho duro. Expressões como “matar um leão por dia” se adaptam bem aos que decidem iniciar o próprio negócio. E mesmo na ad- versidade e nas crises ou dificuldades econômicas, são essas empresas que mais contratam. Em cenários positivos, como o que estamos vi- vendo agora, quando o governo do presidente Lula e do Geraldo Alckmin apresenta uma projeção de crescimento, esses negócios evidenciam ainda mais o papel central que exercem no cenário de desen- volvimento do país. Seja pela importância econômica ou pelo aspecto humano, são reconhecidamente imprescindíveis para o desenvolvimento do nosso país. É com foco na valorização desses negócios tão importantes para a vizinhança que o Sebrae retoma a campanha “Compre do Pequeno”, lançada em 2015 e que, agora, traz como mote “Quem compra do pequeno negócio vira fã”. Assim como um fã, como cidadão e agora, presidente do Sebrae, a minha expectativa é que esses negócios continuem gerando emprego, inclusão e renda. Muitas vezes, na base do simples “boca a boca”, da certeza da prestação de um serviço de excelência, essas empresas se consolidam rapida- mente, o proprietário ganha fama e é reconhecido, transformando o negócio em sobrenome. Quem nunca conheceu a “lojinha do seu João” ou o “mercadinho da dona Teresa”? Por isso, queremos ouvir histórias e agradecer, dando nome e visibilidade a quem faz acontecer na sua rua, no seu bairro, na sua cidade. Não faltam motivos para sermos fãs das micro e pequenas empresas distribuídas pelo nosso país. Sem falar nos motivos para indicarmos esses empreendedores – que frequentemente conhecem e atendem famílias inteiras, às vezes por mais de uma geração – e gerarmos uma poderosa corrente do bem. Contamos com o engajamento de todos em prol da inclusão produtiva e afetiva das micro e pequenas empresas do Brasil. Eu compro do pequeno. E você? Eu sou fã do pequeno. E você? ■ Em cenários positivos, como o que estamos vivendo agora, quando o governo do presidente Lula e do Geraldo Alckmin apresenta uma projeção de crescimento, esses negócios evidenciam ainda mais o papel central que exercem no cenário de desenvolvimento do país. Sou fã dos pequenos negócios. E você? Presidente do Sebrae Nacional DÉCIOLIMA

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