Diário do Amapá - 10/09/2025

V Foto/ Reprodução/Poder360 O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL- SP) reafirmou nesta segunda-feira, 8, que caso se confirme a tendência de condenação por suposta tentativa de golpe do seu pai, Jair Bol- sonaro (PL), ele continuará atuando nos Estados Unidos para que o governo dos Estados Unidos au- mente a pressão sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Seguiremos trabalhando para aumentar as pressões sobre o STF. As eventuais condenações de Jair Bolsonaro, General Braga Neto, dentre outros atores do governo Jair Bolsonaro, nesse golpe da Disney, pode aumen- tar o rol de sancionados dentro da Suprema Cor- te’, disse Eduardo em entrevista ao Poder360. Na entrevista, o de- putado ainda voltou a atacar o ministro Ale- xandre de Moraes, re- lator da ação que apura golpe de Estado. "Ale- xandre de Moraes, do- brando a aposta [no jul- gamento], certamente vai para o buraco [...]. E, conhecendo um pou- quinho da conduta dele, ele vai fazer isso no me- lhor estilo gangster, no melhor estilo mafioso", disse Eduardo. Nesta semana, a 1º Turma vai iniciar a vo- tação que pode conde- nar Bolsonaro e os ou- tros réus a mais de 30 anos de prisão. Foram reservadas as sessões dos dias 9,10,11 e 12 de setembro para finalização do julgamento. "Nossas ações aqui nos Estados Unidos nunca buscaram reverter essa questão da condenação do presidente Jair Bolsonaro. Se isso ocorresse, seria uma grande surpresa", acrescentou Eduardo Bolso- naro. O julgamento começou na semana passada, quando foram ouvidas as sustentações das defesas do ex-presidente e dos demais acusados, além da manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, favorável à condenação de todos os réus. ■ Eduardo diz que condenação de Bolsonaro pode aumentar rol de sancionados pelo EUA AMEAÇA As eventuais condenações de Jair Bolsonaro, General Braga Neto, dentre outros atores do governo Jair Bolsonaro, nesse golpe da Disney, pode aumentar o rol de sancionados dentro da Suprema Corte Pressões Trecho Do Texto O s chamados anos finais do ensino fundamental – que compreendem o 6º, 7°, 8º e 9 º anos – são considerados uma etapa escolar peculiar, que enfrenta desafios próprios ao reunir os estudantes que estão na transição da infância para a adolescência. Para subsidiar a criação da primeira política nacional voltada para esta etapa, foi lançada nesta terça-feira (9) uma pesquisa que ouviu mais de 2,3 milhões de estudantes em 21 mil escolas do país. Os resultados apontam que mais da metade dos estudantes diz se sentir acolhida pela escola, mas menos de 40% dizem respeitar e valorizar o professor. O estudo é fruto de uma parceria do Ministério da Educação (MEC), Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União dos Dirigentes Muni- cipais de Educação (Undime) e o Itaú Social. A pesquisa foi realizada durante a Semana da Escuta das Adoles- cências nas Escolas, mobilização que engajou o equi- valente a 46% das instituições de ensino que oferecem os anos finais nas redes municipais, estaduais e distrital em todo o Brasil. Durante o lançamento do relatório, em Brasília, a secretária da Secretaria de Educação Básica (SEB), do MEC, Katia Schweickardt, afirmou que a escuta dos adolescentes do 6º ao 9º ano ajuda o Poder Público a entender que “todos aprendem de um jeito diferente” e que todo mundo sabe algo, baseado nas experiências individuais. Katia Schweickardt explica que é preciso adaptar as salas de aulas para essa realidade multisseriada, ou seja, com alunos de diferentes perfis. “Todo mundo aprende de um jeito diferente. O que a gente precisa é preparar os professores, o equipamento escolar, a co- munidade, todo mundo para essas especificidades." A secretária do MEC destaca que este preparo passa pelo currículo escolar. “Currículo, que não é só um conjunto, uma lista de desejos de conteúdo e práticas pedagógicas que a gente põe em um documento e deixa na gaveta. Cur- rículo, de fato, é uma perspectiva de vivência, de exis- tência de uma escola que é significativa”, disse. A representante da organização da sociedade civil Roda Educativa, a pedagoga Tereza Perez, concorda que é preciso enxergar as diferentes composições das salas de ensino, sob pena de provocar a evasão escolar e o abandono dos estudos. ■ MENOS DE 40% DOS ALUNOS VALORIZAM PROFESSOR, REVELA PESQUISA DESAFIOS Cantora e compositora Angela Ro Ro morre aos 75 anos no Rio M orreu na manhã desta segunda-feira (8), no Rio de Janeiro, a cantora e compositora Angela Ro Ro. Hospitalizada desde junho, com quadro de infecção pulmonar, a artista não resistiu ao agravamento da doença. Angela Ro Ro completaria 76 anos em dezembro. Ela deixa mais de uma centena de gravações em 14 discos pró- prios, além de participações em coletâneas especiais. A carreira de artista iniciou na primeira metade da década de 1970, quando morou na Inglaterra, chegando a cantar em pubs e a participar de uma faixa do LP Transa, de Caetano Veloso, tocando gaita. De volta ao Brasil, parti- cipou em 1974 do Festival de Rock de Saquarema (RJ), onde também se apresentou Rita Lee. O primeiro disco solo foi lançado em 1979 e fez sucesso com a canção Amor, meu grande amor, dela em parceria com Ana Terra. Teve o reconhecimento de público e de crítica nos discos dos anos seguintes com faixas que dão nome aos álbuns Só nos resta viver (1980), Escândalo (1981), Simples carinho (1982), com as quais se afirmou como autora e intérprete. Angela Ro Ro tocava piano e era apreciada pela voz rouca, adequada para cantar blues e canções como Fogueira (composição dela) e Demais (Tom Jobim e Aloysio de Oli- veira). ■ LEGADO V Foto/ Seduc-Ceará ■ Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o início de 2025 ■ Arstista estava hospitalizada desde junho com infecção pulmonar ■ Carlo Ancelotti Levantamento ouviu mais de 2,3 milhões de jovens do 6º ao 9º ano V Foto/ Alexandre Moreira/Divulgação GERAL QUARTA-FEIRA | 10 DE SETEMBRO DE 2025 13 | GERAL | DIÁRIO DO AMAPÁ FALECOMAREDAÇÃO E-mail: diario-ap@uol.com.br site: www.diariodoamapa.com twitter: @diariodoamapa Instagram: @diariodoamapa

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