Diário do Amapá - 11/09/2025
ESPLANADA |OPINIÃO | DIÁRIO DO AMAPÁ QUINTA-FEIRA | 11 DE SETEMBRO DE 2025 5 ComWalmor Parente (DF), BethPaiva (RJ) eHenrique Barbosa (PE) E-mail: reportagem@colunaesplanada.com.br LEANDRO MAZZINI PODER , POLÍTICAEMERCADO Prêmio iCS O Prêmio iCS de Economia e Clima 2025 recebeu trabalhos de instituições de 15 Estados e do Distrito Federal, com Minas Gerais e São Paulo liderando as submissões (nove cada um). As principais temáticas abordadas foram macroeconomia e clima/meio ambiente e pesquisas em política fiscal. Os três trabalhos premiados serão divulgados dia 20 de outubro. Crime organizado Após as repercussões com a Operação Carbono Oculto, o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) solicitou uma audiência pública sobre a presença do crime organizado no sistema financeiro e setor de combustíveis. Dados da Pesquisa CNT de Opiniões divulgados nesta segunda-feira (8) apontam que 53,1% dos entrevistados esperam leis mais duras e penas mais rigorosas para o crime organizado. Seguro habitacional Lula na frente Pesquisa divulgada pela CNT nesta segunda-feira (8) mostra o presidente Lula da Silva na 1ª posição para a Presidência em 2026 em três cenários estimulados para o 1º turno commais de 30% das intenções de voto. Os colocados em seguida nos três cenários são o ex- presidente Jair Bolsonaro (29,7%), Tarcísio de Freitas (17,1%) e Eduardo Bolsonaro (14,6%). O levantamento ouviu 2.002 pessoas entre 3 e 6 de setembro. Mercadinhos O Brasil registrou a abertura de 29 mil mercadinhos no 1º semestre de 2025, aponta levantamento do Sebrae. O número representa 162 CNPJs abertos por dia. O crescimento foi 8,5% comparado ao mesmo período do ano anterior (27,1 mil). A pesquisa também revela que 70% desses pequenos negócios foram registrados como microempreendedores individuais (MEI). Escândalo nacional Um caso judicial na Bahia tem tudo para virar o script mais escandaloso do Brasil sobre divórcio e fraudes, já virou comentário em todas as bancas das capitais e tem ingredientes para parar no CNJ, se algum(a) juiz(a) levar isso a sério. É o caso do divórcio do empresário Lucas Abud na Bahia. Os advogados Eugenio Kruschewsky, Ana Patrícia Dantas Leão e Michelle Santos Allan passaram de defesa da ex-esposa a investigados pela OAB-BA por suspeita de fraudes no processo para prejudicar a litigância da separação. Cerca de R$160 milhões estão em disputa no caso. Em nota publicada nas redes, os advogados se pronunciaram e alegaram injustiça. Mas em nenhuma letra rebatem a acusação. Há evidências cabais de manipulação de “provas” atrás de honorários milionários. O caso foi noticiado na segunda-feira (8) pelo Metrópoles. O ministro Alexandre deMoraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (10) o ex-presidente Jair Bolsonaro a realizar um proce- dimento médico no próximo domingo (14), no Hospital DF Star, em Brasília. Com a decisão, Bolsonaro, que está em prisão domiciliar, poderá deixar sua residência, escoltado pela Polícia Penal, para comparecer ao hospital. Após o procedimento, que será realizado na pele, o ex-presidente deverá apresentar um atestado de saúde em 48 horas. “Defiro o deslocamento de Jair Messias Bolsonaro, mediante escolta policial a ser realizada pela Polícia Penal do Distrito Federal, para que o requerente possa realizar o procedimento médico requerido”, decidiu o ministro. No dia 4 de agosto, Moraes decretou a prisão domiciliar do ex-presidente e restringiu visitas à casa de Bolsonaro, que também é monitorado por tornozeleira eletrônica. A decisão foi tomada após o ministro entender que Bolsonaro usou redes sociais de seus filhos para burlar a proibição de acessar as redes, inclusive por intermédio de terceiros. As medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, é investigado pela sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o go- verno brasileiro e ministros do Supremo. Emmarço deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. Nesse processo, o ex-presidente é investigado por mandar recursos, via Pix, para bancar a estadia de seu filho no exterior. Bolsonaro também é réu na ação penal da trama golpista no Supremo, cujo julgamento deve ser finalizado na sexta-feira (12). ■ MEDIDAS CAUTELARES Moraes autoriza ida de Bolsonaro a hospital para procedimento na pele A educação de jovens e adultos (EJA) tem impacto positivo direto na renda, ocupação e formaliza- ção no mercado de trabalho dos estu- dantes que participam dessa etapa de ensino. É o que destaca um estudo iné- dito que mapeou qual é o retorno eco- nômico para aqueles jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade certa, mas retornaram para a escola em turmas de EJA. Amodalidade faz parte da educação básica e possibilita àqueles que não con- cluíram a escola na idade esperada re- tomarem os estudos e obterem o diploma de ensino fundamental e médio, em cursos com duração mais rápida do que as classes regulares. A pesquisa será lançada nesta quar- ta-feira (10), no Seminário Nacional de Educação de Jovens e Adultos: 1º Ano do Pacto pela Superação do Analfabe- tismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos (Pacto EJA). A inves- tigação busca “preencher uma lacuna importante na pesquisa sobre o tema” e oferecer subsídios para ampliar o in- vestimento e o acesso da população a essa etapa de ensino. A análise foi en- comendada peloMinistério da Educação, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O que é a EJA? Nas últimas décadas, o país ampliou significativamente o acesso à educação formal – a taxa de atendimento entre 6 e 14 anos, que compreende todo o ensino fundamental, chegou a 96,7% em 2010, contra 75,5% em 1991. No entanto, destaca o estudo, as altas taxas de reprovação e evasão persistiram. Dessa forma, parte dos estudantes não termina os estudos na idade esperada ou abandona a escola antes da conclusão do ensino fundamental ou médio. Em 2023, por exemplo, 35 de cada 100 jovens brasileiros não haviam concluído o ensino médio até os 20 anos. Para frequentar o EJA ensino fun- damental, é preciso ter pelo menos 15 anos; para o médio, 18 anos, e para as turmas de alfabetização (AJA), a única restrição é a idade mínima é de 15 anos. O estudo também mapeou qual é o pú- blico potencial para cada uma das etapas, considerando diferenças regionais, de raça e moradia rural/urbana. “As gerações que frequentaram, ou deveriam ter frequentado a escola, há duas décadas ou mais, vivenciaram um período de grande exclusão educacional e, por isso, grande parte não concluiu a educação básica. Apesar dos avanços, mesmo entre jovens adultos ainda há um grande contingente de pessoas que não concluíram a educação básica na idade apropriada, e também vão compor o público potencial da EJA e da AJA”, destaca o estudo. ■ RETORNO ECONÔMICO ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS PODE AUMENTAR RENDA EM ATÉ 16%, APONTA ESTUDO V Foto/ Geovana Albuquerque/Agência Brasília A Caixa Vida e Previdência, da Caixa Seguridade, lançou um seguro que cobre até seis parcelas do financiamento habitacional em casos de desemprego. O benefício mensal pode chegar a R$ 5 mil por parcela e está disponível para contratos ativos e novos. O capital segurado varia entre R$ 20 mil e R$ 2 milhões. Para o CEO Felipe Montenegro Mattos, o projeto visa garantir a segurança financeira mesmo diante de imprevistos.
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