Diário do Amapá - 14/04/2020

asd azul 3>6 magenta 4>8 Cena inusitada noAlvo- rada: após caminhada, Bol- sonaro senta no chão e segu- ranças tentam esconder, registra O Antagonista/Crusoé. Aos poucos a eleição para a PMM volta à pauta da imprensa e dasredes sociais, depoisda interrupçãopor conta da pandemia. Inclusive com direito a enquetes, nas redes, indagando aos internautas a respeito de suas intenções de voto para a sucessão de Clécio, mesmo com o sério risco das eleições serem adiadas —de outubro para 15 de novembro. Para o secretário João Bitencourt (Saúde), as pessoas parecem não estar levando a sério a gravidade da pandemia planetária do novo Coronavírus, pois os casos aumentam na proporção que elas voltam às ruas, desrespeitando a necessidade do isolamento social. Com 3 casos do covid-19 confirmados emOiapoque, a deputada Cristina Almeida tem demonstrado preocupação com o hos- pital de lá. Há 2 meses ela esteve no município e trouxe a público a precariedade na opera- cionalizaçãoenalogísticadaunidadeealertou para a iminênciadocoronavírus, viafronteira. Bandidos invadiram o prédio da Rádio Difusora de Macapá (RDM). Levaram computador e até botijão de gás. Portaria doMinistério da Economia fixa o limite para o quadro de pessoalpróprio da Empresa Brasileirade Serviços Hospitalares - EBSERH a ser lotado no HU (Unifap), em 1.260 vagas. “A gente volta a dizer para a população que não nos deixemcolapsar. Precisamos que esse vírus transite na popu- lação de uma forma gradual, para que cada pessoa que vá pegar essa enfermidade mantenha um espaçamento neces- sário para que a gente possa atendê-la na nossa rede esta- dual”, apelou Bitencourt, durante entrevista na Diário FM. Telinho também projeta duas novas ondas com a pan- demia: colapso na rede de saúde e uma profunda recessão econômica. Oremos! Para o secretário Teles Jr. (Cidades), projeções para o coronavírus são pessimistas e seus efeitoschegama ser pio- res que a longa depressão de 1929 até a Segunda Guerra. Decisão do desembargador Gilberto Pinheiro (TJ/AP) obriga Azul Linhas Aéreas a manter pelo menos um voo por semana em abril e dois em maio. Gilberto Pinheiro também determinou o restabeleci- mento do atendimento presencial na loja daAzul, noAero- porto AlbertoAlcolumbre. Caso a decisão não seja cumprida, a companhia será multada em R$ 10 mil por dia. Parlamentares e dirigentes partidários estimam adiar 1º turno da eleição para 15 de novembro. Mas Barroso (STE) segue reticente, nem que sim, nem que não. Para FHC, o Brasil, por conta da Covid-19, vai sangrar em crises sucessivas pelos próximos 3 anos, mas com Bol- sonaro no comando. TantoWGóesquantoClécio lamentam, apesar de todos os esforços deles e dos outros prefeitos, que um grande número de pessoas não está colaborando com o isolamento social, o que inviabiliza parte do que foi conseguido até aqui, já que o Amapá em pouco tempo se tornou o 2º estado em incidência do covid-19. Em entrevista aoFantástico (Globo), ministroMandetta (Saúde) disse que o inimigo comum de toda a sociedade é ocoronavírus. E que “ele e Bolsonaro precisam falar a mes- ma língua para que a população não se divida e colabore voluntariamente com o combate ao covid-19”, destacou. Desembargadora Sueli Pini concedeu liminar ao MP- AP para que Polícias Militar e Civil continuem a cumprir mandados de busca e apreensãode adolescentes em conflito com a lei, sentenciados ao cumprimentode medidas socioe- ducativas, sobretudo aquelas mais gravosas, o que antes não vinha ocorrendo com a justificativa do coronavírus. Randolfe (Rede) tem deixado claro que o coronavírus não tem ideologia e o covid-19nãoé uma legenda. Por isso, desde o início da crise, tem se colocado à disposição de WGóese prefeitos, independente de posição política, e citou sua intervenção no caso da compra dos respiradores. Antes da pandemia, Ana Girlene, Josiel, Paulo Lemos, Bemerguy e Capiberibe vinhammonopolizando a cena dos prefeituráveis, enquantoMarcos Robertocosturava acordos para ser o nome petista. Agora, nomes como Cirilo Fernandes, Pastor Guaraci, Genival e Furlan também já começam a aparecer na tela. crise do coronavírus trouxe muitos desafios para a nossa sociedade. Esse novo vírus global que nos mantém contidos em nossas casas - talvez por meses - já está reorientando nos- so relacionamento com o governo, com o mundo exterior e até uns com os outros. Mas os momentos de crise também apresentam oportunidades: uso mais sofisticado e flexível da tecnologia, menos polarização, uma valorização dos espaços ao ar livre e outros prazeres simples da vida. Ninguém sabe exatamente o que virá, mas com certeza nosso estilo de vida - e muito mais - mudará. As pessoas estão sendo instruídas a se isolarem em casa. Em muitos países, empresas adotaram o home office e escolas estão fechadas. O mesmo vale para teatros, bares e cinemas. Não é aconse- lhável viajar para lazer e negócios, as fronteiras estão fechando. A lista de eventos cancelados ou suspensos aumentou exponencialmente nos últi- mos dias. De festivais a museus e competições esportivas, organizadores e executivos estão fazen- do o que podem para limitar as reuniões públicas. Esse isolamento social com certeza faz com que passemos a maior parte do tempo sozinhos, introspectivos e em período de contemplação. A maneira de nos relacionarmos é através de telas e ligações e se nos encontramos com alguém, os abraços e cumprimentos calorosos, são substituí- dos pelo toque de cotovelos. Os seres humanos são criaturas sociais - precisamos estar próximos um do outro, e o toque é uma das caracte- rísticas mais básicas disso. O fato é que precisamos de toque. Ele reduz o estresse e até acalma funções corporais, como pressão alta. E, instantaneamente, nos dá uma sensação de conexão. De pertencimento e de ser amado. Você pode até pensar que o home office diminui o estresse, afinal você não precisa acordar mais cedo para pegar o transporte públi- co lotado ou encarar o trânsito engarrafado. Mas, trabalhar em uma posição remota significa que interagimos com as pessoas de maneira muito dife- rente. Somos forçados a nos comunicar por email ou mensagem instantânea. Não podemos resolver problemas com reuniões improvisadas na mesa de alguém. Pode funcionar muito bem para alguns de nós, mas outros ainda precisarão de comunica- ção cara a cara. E muitas empresas nãoconseguirão sobreviver sem isso. Nós precisamos nos comunicar. Todos nós. Os seres humanos não prosperam quando trancados e sem contato com o mundo exterior. Nós não tra- balhamos bem assim. Alguns de nós são mais sociais do que outros, mas a maioria de nós precisa de um nível básico de interação com os que estão à nossa volta, e oCoronavírus nos lembra mais uma vez de quão impactante esse ser social é em nossas vidas. É muito provável que você esteja tendo momentos de estresse, ansiedade e frus- tração, afinal é um momento assustador e passar por tudo isso sozinho é ainda pior. Estamos no meio de uma pandemia mun- dial, com cidades e até países inteiros em isolamento e muitas perguntas sem respos- tas. Com tantas incertezas, busque focar no que você pode controlar agora. Entenda o que está sentindo, reflita e encontre maneiras de redu- zir os pensamentos negativos e amadurecer seus relacionamentos pessoais. Embora o vírus tenha mudado fundamentalmen- te a maneira como interagimos com outras pessoas, essas mudanças não serão permanentes. Provavel- mente todos emergiremos do outro lado da pande- mia, retornando às nossas saudações e maneirismos familiares que são instintivos para todos nós. Mas o que pode mudar é a nossa apreciação do mundo ao nosso redor, da nossa liberdade de escolher como gastamos nosso tempo e o contato que fazemos com os que estão à nossa volta - como abraços, cumpri- mentos e toques nos ombros.A sociedade pode sair da pandemia, valorizando ainda mais grandes espa- ços, não apenas como pano de fundo para grandes eventos e usos ativos, mas como uma oportunidade de estarmos juntos visualmente.

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