Diário do Amapá - 17/04/2020

asd azul 3>6 magenta 4>8 “Papai está bem melhor, emAP no HSL, mas ainda sem poder receber visitas e nem pre- visão de alta”, medisse Lucassobre o pai Cláudio Leão, em convalescença do coronavírus. Amédica MaracyAndrade foi nomeada por WGóessecretária adjunta de Enfrentamento ao Covid-19. É para coordenar a assistência médica durante a pandemia, a exemplo daampliação de leitos clínicos e de unidadesde cuidado intensivo. Ministério da Saúde informou nesta quinta (16), em seu site oficial, queoBrasilcontabiliza30.425casosoficiaisdocoronavírus. Já o número de mortes emdecorrência da covid-19 subiu para 1.924 —188mortessomentenasúltimas24horas.Atéquarta (15), eram 1.736 mortes no total. Lucas Barreto (PSD), vice-líder do governo no Senado, decidiu deixar o posto em repúdio à demissãodeLuizHenriqueMandetta, daSaúde. O parlamentar amapaense confirmou o desembarque do governo ao Estadão eafirmou que “neste momento, o pior que podia acon- tecer seriaa demissão de Mandetta”, desabafou Barreto. Claro, possível adiamento por conta da pandemia do novo coronavírus, mas revelando muita disposição para o trabalho: “Vamos trabalharpelo votoconsciente, bem comopor eleições livres e seguras. Espero não ser necessário adiá-las”, escreveu Barroso no Twitter. O presidenteeleito do TSE, Ministro Barroso, disse queespera não ter de adiar as eleições municipais, de outubro para 15 de novembro, em seu 1º turno. Ministro Barroso foi eleito presidente do TSE nesta quinta (16) e vai substituir Rosa Webber na corte eleitoral. A votação foi eletrônica e os magistrados votaram de suas casas em função da pandemia do novo coronavírus. A posse de Barroso será dia 26 de maio. DavieRodrigoMaiasoltaramnotaà imprensaelogiandoatuação de Mandetta no MS e lamentaram saída dele do Ministério. "O trabalho responsável e dedicado do ministro foi irreparável. Asua saída, para opaís como um todo, nessegravemomento, certa- mentenãoépositiva,eserásentidapor todosnós",diz trechodanota. Bolsonaro segue contrário ao isolamento social e medidas de restrição ao comércio. No discurso de hoje, ele criticou indiretamente governadores que já ameaçaram mandar prender pessoas que desrespeitem a quarentena. Apesar de ter anunciado que a decisão se deu "de comum acordo", Bolsonaro se reuniu durante horas pela manhã com o sucessor do ministro antes da conversa em que acertou a saída de Mandetta. Bolsonaro confirmou nesta quinta (16), durante pronuncia- mento, a escolha do oncologistaNelsonTeich para substituir Luiz Henrique Mandetta, demitido do Ministério da Saúde. Nelson Teich (oncologista) aceitou cargo de Mandetta: 'não vai haver definição brusca', disse. E,contrariando oPR, também jádefendendo isolamento social, pra seguir pegadas do ministro exonerado. WGóes e Clécio estendem até 1º de maio a quarentena para o servidor público estadual e municipal. Apenas os órgãos essenciais estarão funcionando. Até o início da noite desta quinta-feira, 16, o número de mortos por covid-19 che- gava a 10. Já são 362 os casos confirmados e 409 suspeitos em análise laboratorial. Números preocupam. Unifap projeta equipamentos para auxiliar no combate e tra- tamento do coronavírus. 7 cursosdeexatasdaUniversidade atuam na produçãode pro- tetores faciais, protótipode ventilador para respiradore readequação de máscaras de mergulho para uso da saúde do Amapá. Militares do Palácio do Planalto preparam dossiês para man- char imagem do ministro do MS Luiz Henrique Mandetta, diz Revista Veja. O grupo é integrado por espiões da Abin e mili- tares do Exército e buscaprovas de irregularidades no Ministério da Saúde. Na sessão desta quarta, 15, o pleno do TRE-AP, por 5 votos, suspendeu decisão do juizLéoFurtadoquehaviamandadoexecutar imediatamente adecisão que cassou o mandato do deputado Zezi- nho Tupinambá, que segue na cadeira. MaracyAndrade tem residênciaem clínica médica epneumo- logia, pela Universidade Federal Fluminense, e vasta experiência na área da medicina de família. Ela atuou por 7 anos no Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá. a década de 1950 foi lançada na Alemanha uma medicação sedativa, mundialmente usada para combater a insônia. Naquela épo- ca, estudos sobre a interação do remé- dio com o desenvolvimento de fetos não era usual. Ampla publicidade foi realizada entre médicos, sugerindo a prescrição inclusive para grávidas. No Brasil a droga chegou em 1959 cha- mada Sedalis, nome comercial dado ao talidomina, produzido pelo labora- tório Grünenthal. O medicamento foi um grande sucesso comercial. O laboratório esta- va tão empolgado com a droga que 16 mil pacientes receberam talidomina ainda na fase experimental, incluindo gestantes. Com o passar do tempo apa- receram relatos de efeitos colaterais, até então considerados leves. Surgiram artigos de pesquisadores aconselhando o uso não prolongado da droga, pois faltavam pesquisas que compro- vassem a eficácia e segurança a longo prazo. O pior ainda estava por vir. Em seguida, diferentes paí- ses começaram a registrar um número elevado de nascimen- tos de crianças com malforma- ções graves nas extremidades, como dedos, braços e pernas, entre outros problemas. Uma coisa em comum: as mães tinham feito uso do talidomina na gravidez. Aproximada- mente 15 mil crianças no mundo foram vítimas do remédio, sendo que a taxa de mortalidade chegou a 45%. Amaior parte dos óbitos ocorreu no primeiro ano de vida. O remédio foi recolhido entre 1961 e 1965 e levantou uma série de discus- sões e estabeleceu diretrizes para pes- quisas clínicas mais eficientes. O caso foi levado aos tribunais e a empresa alemã concordou pagar altas inde- nizações. Na sede da Grünenthal, uma estátua de uma criança com malformações mostra que a tra- gédia nunca será esquecida. No Brasil o caso gerou mais desdobramentos, com a liberação da droga para outros fins. As estu- diosas Adriana Moro e Noela Inver- nizzi escreveram um completo artigo chamado “A tragédia da talidomida: a luta pelos direitos das vítimas e por melhor regulação de medicamentos”, disponível online. Quase 60 anos depois nos deparamos novamente com a possibilidade da uti- lização de um medicamento sem os estudos necessários a fim de prescre- vê-lo para uma nova doença. E olhar para o passado pode nos ajudar a evitar erros futuros.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=