Diário do Amapá - 18/04/2020

asd azul 3>6 magenta 4>8 Suplente Paulo Albu- querque despede-se de Davi Alcolumbre (usando cotove- los) depois de almoço, juntos, nesta sexta 17, em BSB, mas no gabinete de Lucas Barreto (titular), que volta à lida no Senado a partir da segunda 20, já recuperado de cirurgia. Em municípios como Macapá, que possui mais de 100 mil eleitores, a escolha do candidato a prefeitodo PT ficará sob a responsabilidade dos 37 membros do diretório muni- cipal. A corrida começou faz tempo. Clécio volta ao rádio pra dizer que sairia até sexta,17, decisão sobre prorrogação dos decretos de quarentena. Prefeito disse que o 1º passo foi cruzar as informações e dados sobre o avanço da pandemia no estado, para subsi- diar decisão sobre prorrogar ou não medidas restritivas. Ao mesmo tempo em que apoia o iso- lamento contra a covid-19, o PT-AP em obediência à Executiva Nacional, publi- cou na terça (14), procedimento extraor- dinário para escolha dos candidatosa pre- feitos — durante encontros municipais, em condições extraordinárias por conta da pandemia. Centrais sindicais escolheram Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre como os vilões do funcionalismo público. Isso porque Maia disse à imprensa que o funcionalismo precisa ajudar a eliminar à crise com a redução dos salários, e Davi se opôs ao uso do fundo partidário no combate à pandemia da Covid-19. 24 supermercados e atacadões foram fiscalizados pela força-tarefa da SVS, que checou cumprimento de medidas determinadas em nota técnica e enviada aos empreendi- mentos. Na 2ª etapa do trabalho, serão fiscalizados bancos e loté- ricas, onde é visível a aglomeração de pessoas. GEArepassa4,6mide reaisaos 16municípiosdoAmapá. Os valores foram depositados no Fundo Municipal de Saúde de cada prefeitura. Montante permitirá reforço no combate à pandemia do novo coronavírus. NoAmapá são370 casos confirmados de covid-19. São 369 em análise laboratorial. Dos 8 novos casos confirmados emrelação ao último informe, 5 sãode Macapá e 3domuni- cípio de Santana. Até às15h30desta sexta (17), oMS atualizoupara 2.141 o númerode mortes registradas pelo coronavírus no Brasil. No total, são33.682 casos confirmados de Covid-19no país. Vítima de coronavírus, juiz Paulo Madeira deixa o Hos- pital São Camilo e tem recepção calorosa de profissionais da saúde que acompanharam sua luta contra o Covid-19. No RJ e Florianópolis, prefeitos também decretaram obrigatório uso de máscara como proteção do coronavírus. Em Macapá, decreto de Clécio já está em vigor desde quarta, 15, mas não prevê punição pra quem não cumprir. Os ataques ao presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), fize- ramBolsonaro sofrer os1ºsrevezesnoCongresso Nacional. Davi (DEM-AP) entregou ao líder do PT no Senado, RogérioCarvalho (SE), a relatoria damedida provisória905, do contrato de trabalho verde-amarelo, cujo conteúdo é for- temente criticado por petistas e sindicalistas. Em seu propósito de ser o candidato petista à PMM, Marcos Roberto tem avançadonas articulações internasdentro do partido para emplacar o nome, con- seguindoadesões importantesdentrodo municipal. Ele acredita que será o escolhido para disputar o pleito majoritário. Segundo fontes atentas noPlanalto, nãofoi a ira de Bol- sonaroque Mandetta cutucou coma entrevista ao Fantástico no domingo (12). Mas também a cúpula militar - leia-se Braga Neto e Mourão -, onde radares acusaram o vacilo de imediato. O vice Mourão disse em entrevista que “Mandetta atra- vessou a bola e cometeu falta, logo deveria ser punido com cartão”. E Bolsonaro, severo, usou logo o ‘vermelho’, ou seja RUA! Ainda dando o que falar, a ida de RGóes para o DEM divide prognósticos entre analistas políticos de plantão. Enquanto unsapostam que ele vai brigar pela candidatura do partido à eleiçãodeste ano, outros apostam que vai coor- denar a campanha de Josiel e só alça voo solo em 2022. Se valer a máxima de que Bolsonaro segue Trump em tudo, com a suspensão do financiamento à OMS pelo ame- ricano, o brasileiro pode fazer o mesmo. Porém, se osEUAsãoo maior financiador doorganismo, o Brasil, que é um dos maiores, mas não paga sua parte desde 2019, segundo o jornalista Jamil Chade. ilson Gelbcke, um dos membros mais ilustres do Grupo Literário A ILHA, a agremiação literária mais perene do genero, nos deixou, recen- temente: foi fazer prosa e poesia com Júlio Queiroz, Quintana, Coralina. Um grande romancista, um grande escritor da literatura produzida em nosso Estado, é um dos mais importantes representantes da literatura cata- rinense e brasileira. Produziu obras importantes dentro do gênero romance, como “A Máscara de Capelle”, seu primeiro romance, publicado em 1997, e desde então não parou mais. Em seguida veio “Vindita do Historiador”, um romance à altura de um Don Brown, “A ter- ceira Moeda” e “Ás de Ouros”. Mas não foi só este gênero que o grande escritor praticou. Ele produziu infanto-juvenis, contos, poe- mas e biografias. Foi autor premiado e mui- tos outros prêmios lhe seriam concedidos, se todos os seus livros tivessem sido publi- cados por editoras de âmbito nacional. Gelbcke nasceu em São Paulo, em 1933, mas viveu grande parte de sua vida em Santa Catarina e produziu sua literatura aqui, depois que aposentou-se. Era um escritor ativo, dinâmico e versátil, produzia constantemente e prestigiava os seus pares sempre que havia algum acontecimento literário ou cultural. Estava sempre presente às feiras do livro da região e nos encontros de escritores e lançamentos de livros. Era presença marcante em eventos que reuniam artistas e escritores e uma pessoa querida e respeitada por todos. Ele nos deixou em quatro de dezem- bro de 2019, aos 86 anos. Uma grande perda para a literatura brasileira e lusófona. Mas ele deixa a sua obra, 17 livros que o tornam imortal para todos os seus leitores e admiradores e todos aqueles que amam lite- ratura e que recriarão a sua lavra, ao lê-la. Um dos grandes escritores que já tivemos e continuaremos tendo, pois a sua obra é imor- tal. “Eu acho que vou lutar para as pessoas saberem que devem gostar de ler”, disse Gelbcke. E ele fez isso: fez palestras, foi à escolas, distribuiu livros, escreveu – e muito bem – e foi lido. Sua marca, sua obra, jamais vai se apagar. Não é por acaso que ele é um dos imortais da Academia Joinvillense de Letras. E lutou, escreveu muito, escreveu para leitores em formação, sempre tendo em foco a sua determinação de difundir a leitura, de incentivar o hábito de ler. Além de ser um exce- lente contador de histórias, Wilson Gelbcke era também pintor, o que per- mitia que fosse também o autor das ilustrações de alguns de seus livros e enriquecia ainda mais a qualidade do texto. Como artista plástico, que pintava e dese- nhava muito bem, a sua ilustração favorecia a narrativa, já que ela estava muito mais inte- grada à história do que se fosse feita por outra pessoa. E um livro de grande qualidade com esmerada apresentação, atrai as crianças e faz novos leitores. Wilson Gelbcke escrevia histórias como se escrevia antigamente. “A história tem de ter algo de bom, de bem. Tenho de sentir que tem uma razão nas minhas histórias”. E ele não abdicou, jamais, do prazer de escrever. “Nada vai substituir o livro. Ele tem essa van- tagem: não morre.”, dizia. E tinha razão. Sua literatura permanecerá para sempre.

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