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EMBATE

Marcos Roberto diz manter articulação para ser candidato do PT aprefeito de Macapá

Paulo Silva

Editaria de Política

E

m entrevista aoprograma Luiz Melo Entre–

vista (Rádio Diário FM 90.9) na manhã

desta quarta-feira (8), o advogado Marcos

Roberto Marques da Silva, vice-presidente estadual

do Partido da; Trabalhadores (PT) noAmapá, disse

que continuará se articulando para ser o candidato

da agremiação na disputapelaprefeitura de Macapá

nas eleições de 2020, mesmo que a direção muni–

cipal petista não concorde.

A manifestação de Marcos Roberto veio depois

que odiretériomunicipaldo PT d2 Macapá, presidido

porVanVilhena, informou sobre avedação a qual–

quer pré-candidato a prefeitura ou vereança, falar

oficialmente emnane

cbparticb

msmeia; de cc::mu–

nicação, antes

de

qualqueraprovação_lX)rseudiretério

de que haverá ounão candidatura própria.

"Na segunda-feira eu participei de reunião da

direção municipal e não

foi

aprovada nenhuma

deliberação no sentido de barrar qualquer filiado

do PT de se colocar como pré-candidato, até porque

não existe nada no estatuto que proíba a minha

intenção, nem de outro filiado, de ser candidato a

qualquer cargo eletivo. Eu me coloquei como pré–

candidato, reuni meu grupo e iniciei os contatos.

Tamtém aproveitei a remião do diretório mmicipal

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AÇÃO

para comunicar aminhapretensão de ser candidato

a prefeito pelo PT, ao qual sou filiado

24 anos",

disse Marcos Roberto.

Ele acrescentou que no final de 2018 procurou

saber se Dalva Figueiredo (ex-governadora do

Amapá e ex-deputada federal) e Dora Nascimento

(ex-vice-governadora do Amapá) pretendiam dis–

putar aprefeitura de Macapá em 2020, com as duas

respondendo que não tinham tal intenção.

"Em novembro do ano passado, durante encon–

tro nacional, eu disse à deputada federal Gleise

Hoffmann, presidente nacional do PT, que gostaria

de ser o candidato da legenda aprefeito de Macapá.

Também conversei com o Antônio Nogueira, pre–

sidente do diretório estadual do Amapá, e com o

próprio Van Vilhena, presidente mwücipal de

Macapá, sobre minha pretensão e estou fazendo a

minha parte", afirmou Marcos, que foi candidato

a vice-governador do Amapá na chapa de João

Capibetibe (PSB) na eleição de 2018.

Marcos Roberto defende a união do PT para

voltar a

ganhar

eleição no Amapá, o que não ocorre

desde 2016, quando o partido reelegeu apenas o

prefeito de Vitória do Jari e perdeu as cadeiras

que

tinha

na câmaras de vereadores. "A divisão

só enfraquece o partido", observa, acrescentando

que não existe nenhuma possibilidade de aliança

com o DEM, partido que apoia o presidente Jair

Bolsonaro.

Da mesma entrevistaparticipouAnnie Távora,

vice-presidente do diretório municipal de Macapá.

Ela confirmou que nenhum filiado pode se mani–

festar como pré-candidato ou candidato sem o aval

do partido.

De acordo com Annie, o PT ainda não decidiu

se terá candidato próprio a prefeito de Macapá ou

se irá coligar com outro partido indicando o vice.

"O que ficou certo é que o diretório terá autonomia

para decidir acerca de candidatura, isso será decidido

pela maioria numa avaliação da conjuntura, disse

a vice-presidente informando que já existem con–

versas com os partidos Rede e PDT.

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R$9,9MILHÕES

Governo e prefeitura de Santana fecham parceria

O

Governo do Estado do Amapá

garante investimentos na ordem

de

R$

9,9 milhões de contrapartida

para execução de obras eserviçIB no muni–

cípio de Santana, a 17 km de Macapá.

Durante reunião realizada nesta quar–

ta-feira, 8, na Prefeitura de Santana, o

governador do Amapá, Waldez Góes, rea–

firmou o compromisso do Estado com as

contrapartidas necessárias para

dar

conti–

nuidade aos serviços que melhorem avida

do cidadão santanense. "Estamos reafir–

mando o compromisso de garantir 1000/o

dos valores de contrapartida nos projetos

em que o município garantir a captação de

recursos federais", afirmou o gestor.

Os

convênios fumados entre oGoverno

do Estado do Amapáe a Prefeiturade San–

tana estão garantindo a execução de obras

na área de mobilidade urbana, saneamento

básico, cultura e assistência social.

O prefeito do município de Santana,

OfimeySadala, aproveitoua oportunidade

para agradecer o governo do Estado, que

- ........

~

SANTANA

através da equipe técnica da Secretaria de

Estado das Cidades, tem garantido todo o

suporte necessário para a elaboração de

projetos, captação de recursos e realização

de convênios.

"O Estado é sempre solícito para aten–

der as demandas do município, e a gente

só tem aagradecer, pois assim conseguimIB

dar

prosseguimento emprojetos de diversas

áreas prioritárias para a população", des–

tacou Sadala.

O presidente do Senado Federal, Davi

Alcolurnbre, relembrouque o Governo do

Estado não tem deixado os municípios

desamparados, garantindo sempre a; recur–

sos necessáriosparaque asprefeituraspIB–

sam executar projetos que promovam o

desenvolvimento social.

"Sem essa sensibilidade do governo

para garantiras contrapartidas e convênios

para os 16 municípios do Amapá as pre–

feituras não teriam condições de realizar

essas obras sozinhos, eles precisam desse

braço do Estado", ressaltouo parlamentar.

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REGULARIZAÇÃO

MPF

allLIJllemanutm~desavi~da

saádeinigmanoAmapá

eNmtedoPará

Clécioepresidente do Tjap asmn&m

minuta de acordo do projeto 'Moradia

Legal'

A

Justiça Federal, apedido do Ministério

Público Federal (MPF), determinou

que a União, por meio da Secretaria

Especialde Saúde Indígena (Sesai) edo Distrito

Sanitário Especial Indígena do Amapá e norte

do Pará (Dsei), e o Instituto Ovídio Machado

(IOM) assegurem o serviço público essencial

de saúde aos indígenas do Amapá e norte do

Pará, garantindo ao menos 50% dos postos de

trabalho em efetivo exercício. A medida judi–

cial pretende impedir a interrupção e a preca–

rização do serviço público, após a Sesai deter–

minar a concessão de férias coletivas aos pro–

fissionais da saúde indígena apartir de janeiro

deste ano.

Na ação, assinadapeloprocurador da Repú–

blica Alexandre Guimarães, o MPF frisa que

"'a concessão repentina de férias coletivas aos

trabalhadores, sem planejamento prévio junto

ao Distrito Sanitário Especial Indígena do

Amapá e norte do Pará e, em especial, sem

consulta prévia, livre e informada junto às

comunidades indígenas diretamente impacta–

das pela medida, pcx:le ocasionar sérios riscos

à saúde dos indígenas, incluindo a morte de

enfermos".

Na decisão, expedida na terça-feira (7), o

juiztambém determina asuspensão ou reagen–

damento das férias eventualmente marcadas

para fins de adequação ao percentualmínimo

de traballmdores em exercício,no prazo de cin–

co ilias. Em caso de descumprimento, foi fixada

multa diária de R$ 10 mil.

Contratações

A decisão judicial determina, ainda, que

sejampreenchidas as vagas existentes na con–

tratação deAgentes Indígenas de Saúde (AIS)

e deAgentes Indígenas de Saneamento (Msan),

observando aprevisão inicial devagas do con–

vênio celebrado co mo IOM. Conforme apu–

rado pelo MPF, atualmente, estão vagos seis

cargos de AIS e oito de Aisan.

No convênio, entre outros profissionais,

havia a previsão de contratação de 100 AIS e

60Aisan, cargos ocupados exclusivamentepor

indígenas

das

comunidades. Porém, desdejulho

do ano passado, por determinação da Sesai não

houve contratações de novos agentes,

não

tendo

sido efetivadas todas as contratações previstas

no plano de trabalho do IOM.

O MPF enfatiza, na ação, que a força de

trabalho destes 160 profissionais prevista no

plano de trabalho do IOM está longe da real

necessidade das comunidades indígenas da

região, motivo pelo qual a ausência de contra–

tação de 12agentespodeprejudicar, ainda

mais,

a já carente saúde indígena.

D

urante encontro realizado na manhã

desta quarta-feira (8), odesembargador

João Lages, presidente doTribunalde

Justiça doAmapá

(T

JAP), entregou ao prefeito

Clécio Luís (Rede) a minuta do acordo de coo–

peração para execução do projeto 'Moradia

Legal' no mwi.icípio de Macapá. O Poder Judi–

ciário criou as condiçõesjurídicas por meio do

Ato Conjunto 523/2019. Agora será a vez da

prefeitura, após assinar a cooperação, designar

a área piloto do projeto. Além dos gestores,

participaram do encontro as equipes técnicas

doTJAP eda PMM.

Além doTribunal de Justiça e da Prefeitura

de Macapá, a cooperação também será assinada

pela Associação dos Notários e Registradores

do Amapá (ANOREG) e o 1º Cartório de

Registro de Imóveis da capital. "Estamos

tra–

balhando para que em 90 dias a área já esteja

definida e possamos iniciar a execução do

Moradia Legal. Neste encontro o prefeito Clécio

assegurou

dar

celeridade", disse oassessor espe–

cial da presidência do TJAP, João Trajano.

O Projeto Moradia Legal foi lançado na

manhã do dia 2 de dezembro de 2019 pelo

desembargador João Lages, e objetiva a lega–

lização gratuita de lotes urbana; para população

de baixa renda. Inspirado em iniciativa homô–

nima desenvolvida peloTribunalde Justiça de

Alagoas, vai

dar

celeridade

à

regularização e

registro de loteamentos e imóveis urbanos ou

urbanizados, simplificando a legalização de

moradias nos mwi.icípios do Amapá.

Com odocumento em rnãIB, omorador terá

acesso a créditos para construção e reforma,

bem como poderá vender seu imóvel com

melhor valor de mercado, aquecendo a econ(}–

mia do estado.