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GDIÁRIO DO AMAPÁ OQUINTA-FEIRA 109 DE JANEIRO DE 2020

e

DIRETOR SUPERINTENDENTE LUIZ MELO

Vida adois: Descubra 7coisas sobre

eles que as mulheresnão sabem

e

pág.2

,

~

e

Na coluna social,

clic

da PGJ do MP-AP,

1

IvanaCeiem evento no Ceará

pág.4

8

Patrimônio Arqueológico Brasileiro

pág.3

Hi 35

anos no Mercado Cntral, sapat1lro

rei mbra como Iniciou otrabalho no

11pa~o

' '

Foi aos 13 anos de idade que Willian Ferreira

dos Santos, hoje coi:n 48, começou a trabalhar no

Mercado Central. A época, ele morava com os

pais na Avenida Rio Maracá, que fica a um quarteirão

do mercado.

Para ajudar no sustento da família, saía todos os dias

para vender chopp de frutas e aproveitava a grande fre–

guesia do espaço para garantir um dinheiro extra.

O novo mercado está sendo revitalizado com recursos

provenientes de emenda parlamentar do senador Ran–

dolfe Rodrigues, no valor de R$ 2,5 milhões, e mais R$

1,2 milhão de contrapartida do Município.

Depois começou a prestar serviços gerais aos antigos

empreendedores. Até que, na fase adulta, conseguiu um

ponto na lateral do Mercado Central, onde funcionou

um bar. Por algum tempo ele ficou no empreendimento.

Mas as coisas começaram a tomar outro rumo e se des–

cobriu um sapateiro de mão cheia. Willian começou a

consertar sapatos, bolsas, cintos, entre outros tipos de

consertos, tudo de forma manual.

Atualmente, é neste espaço, nos fundos do Mercado

Central, com a banca cheia de sapatos, que segue o tra-

"Estou ansioso, assim como todos os

empreendedores.

Com a

reabertura, esperamos

que

tudo melhore,

que as vendas

aumentem,

e

que

o

Mercado Central

volte a

ser um

dos pontos

mais frequentados de Macapá", comenta

o

sapateiro.

balho. Orgulhoso da profissão e da clientela que conse–

guiu fidelizar, não se imagina trabalhando em outro espa–

ço. "Parte de minha vida é isso aqui, onde tudo começou,

onde sempre tirei o sustento de minha família. Comecei

lá atrás, ajudando meus pais, e hoje são meus filhos",

diz Willian Ferreira.

Dos 63 boxes, Willian irá ocupar o de número 9, na

lateral do mercado. Ele não vê a hora de começar a tra–

balhar no espaço novo. A reabertura será ainda este mês

e contará com ambiente comercial, cultural e turístico

de Macapá. Serão comercializados alimentos, artesanato,

artigos religiosos, assim como café, chopp, sor- ' '

vetes, e serviços de barbearia, ervaria, relojoaria

e outros.