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GDIÁRIO DO AMAPÁ G TERÇA-FEIRA 1

21

DE JANEIRO DE

2020

e

DIRETOR SUPERINTENDENTE LUIZ MELO

Técnica com algas marinhas

combate celulite eflacidez

Na coluna social, clics da posse

dos novos Procurados do Estado

e

pág.4

pág.2

OCuriaú está dentro de

mim edo meu negro olhar

pág.3

Plr1t1s Estlll11dos olcl1ll111d1slo do

movimento

LGBTQ+

10 deslle deste 1no

' '

Foi imediata a identificação da comunidade

LGBTQ+ com o enredo "Xô Preconceito,

Queremos Respeito", de Piratas Estilizados

para o Carnaval 2020, contra toda forma de precon–

ceito e discriminação e por uma sociedade mais igual.

A participação no desfile da escola mais querida do

bairro do Laguinho foi oficializada no último domin–

go (19), no Bar do Villa, pela Diretoria Estilizada

por representantes do movimento e dos Conselhos

Estadual e Municipal dos Direitos LGBT.

O evento contou com a apresentação da bateria

Orquestra de Bambas Luiz Tostes, casal de mestre–

sala e porta-bandeira, ala musical, passistas e comu–

nidade alaranjada.

Uma das incentivadoras dessa união foi a jornalista

Ana Girlene, em conversas com o Diretor de Carna-

vai, Heraldo Almeida. A madrinha da Parada Gay de

Macapá, destacou que o desfile do Estilizado vai ter

uma ala que será a representação dessa grande mani–

festação de luta pelos direitos humanos que é a Parada

do Orgulho LGBT, mostrando toda sua força e repre–

sentatividade em todas as cidades onde acontece, e

que no Amapá, a cada ano, cresce mais.

André Lopes e Simone de Jesus, presidentes do

Conselho Estadual e Municipal dos Direitos LGBT,

respectivamente, também conversaram com a dire–

toria da escola e se uniram à comunidade de Piratas

Odesfile do

Estilizado vai ter

uma ala

que

será a

representação dessa grande manifestação

de Juta

pelos

direitos humanos

que

é

aParada

do

Orgulho LGBT

Estilizados por entenderem a importância em fazer

parte da maior manifestação cultural do país. As lide–

ranças destacaram que o enredo não é pauta somente

da população LGBT, mas também das pessoa com

deficiência, vítimas de racismo, de violência contra

a mulher, dentre outras formas de discriminação que

o enredo reencontra tudo isso e leva para a avenida

do samba.

"Para nós do Conselho Estadual LGBT é ter a cer–

teza de que essa escola, que nasceu em um bairro de

negros, reforça sua existência e sua resistência nessa

luta diária contra toda forma de discriminação. Não

estamos firmando uma parceria, estamos apenas nos

reencontrando, simplesmente no amor, no afe- ' '

to e na luta por uma sociedade justa e iguali-

tária, uma luta que para nós é diária.