Diário do Amapá - 21/07/2020

/ / / / azul 3>6 magenta 4>8 Botando pingo nos is, Davi,naprosacomigodomin- go19,elogiouqualidadetécnica deDavidCovrecomobraçodireito de Clécio, na prefeitura. Mas, de jeito nenhum, quando perguntado, admitiuseropreferidodelepra vicedeJosiel, emnovembro. "A vice é da conta do Clécio. Estou fora”, disse, bem humorado. Detalhe: David é filiado do Avante. TCU condena ManoelCaetano,ex-prefeitode Oiapoque, a devolver quase R$ 400 mil aos cofres do FNDE. E, ainda, multa de R$ 50 mil ao Tesouro Nacional. PresidenteEduardoMonteiro(CRM) confirmatelemedi- cinajáemvoga, “mascomregulamentaçãoprovisóriaenquan- to durar pandemia”, disse na Diário FM. E, ainda, que receituário pode ser validado com base nas assinaturas digitais dos médicos consultados —checadaspor farmacêuticos habilitados, supõe-se. Vítimadecâncer,morreunestasegun- da (20), em Belém-PA, o sindicalista e liderança política de Afuá Erivelton Miranda. FiliadoaoPT, Eriveltonfoipresidente doSTTR e concorreu3 vezes à prefeitura da Veneza Marajoara (Afuá). MoradoresateiamfogoemruanoIgarapédaFortaleza,em reaçãoà falta deenergiaelétricanasredondezas,“porseguidas vezes”, diz dona Valneide, que se comunicoucom a coluna. Com horário reduzido e novas regras, Mercado Central voltou a funcionar nesta segunda, 20. Inicialmente, 9boxesreabriramparaatendimen- to presencial, das 12h às 20h. Ônibus em MCP, Siãothur principalmente, estão circu- lando com superlotação, em completo desrespeito às regras da PMM nesses tempos de pandemia. Questionadona Diário FM, prefeitoClécio garantiumais rigor na fiscalização pela CTMac, doravante. Amapá beira os 35 mil casos confirmados e registra 515 mortes, segundo dados oficiais desta segunda 20. MCP(14.894),STN(4.906)eLJ(3.461) sãoosmunicípios no topo. Noves fira, Amapá é um dos 6 estados brasileiros com menos mortes pela Covid-19. Segundo pesquisa daFolha de S.Pau- lo, dos 27 estados do país, 16 se encon- tram na fase acelerada, em que onúmero de novos casosestá crescendo, enquanto 10 encontram-se na fase estável, sem aumento de novos casos, mas sem apre- sentar redução. Atéomomento,12pré-candidaturasàprefeitura deMacapá estãosendoanunciadasaos4ventosda cidade:RubemBemer- guy (Rede), Paulo Lemos (Psol), Capiberibe (PSB), Patrícia (Podemos),GianfrancoGusmão(PSTU),Josiel(DEM),Cirilo Fernandes(PRTB),Furlan(CID),Gilvam(MDB),IvnaAma- najás (PMN), Pastor Gauracy (PSL) e Marcos Roberto (PT). Durante reunião sábado (18), Marcivânia (PCdoB) teria recebido apoio de Ronildo Nobre, Lucas Barreto, Robson Rocha, professora Zilma e Josenildo Abrantes. Amapá é o único estado do Brasil a apresentar desace- leração no número de casos de covid-19. É o que revela pesquisa do jornal Folha de S.Paulo, com auxílio de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). Marcivânia (PC do B), que andava meioassim, duvidosa, enfim bateu o martelo. Morubixaba do PCdoB, vai, sim, disputar a Prefeitura de Santana, já garantiu alto e bom som. Pesquisadora LilyYinWeckx, daUnifesp,avalia ser pos- sívelquevacina deOxford,noReinoUnido,estejadisponível no final do ano. Davi Alcolumbre(DEM/AP)apontadocomoumdospar- lamentaresmaisatuantes, naavaliaçãodoDIAP,emsuapubli- cação “Os Cabeças do Congresso Nacional”. É resultado de escolha entre aqueles congressistas que se diferenciam dos demais por capacidade de debater, articular e, principalmente, construir pontes pelo consenso. “Reabertura dos shoppings não é definitiva e pode ser revogada se constatada propagação do vírus”, alerta prefeito Clécio. JosenildoAbrantes(Sefaz)desistiudelevarnomeaosufrá- gio, em STN, mas garante que vai continuar no jogo, porém apoiando Marcivânia (PCdoB), que na avaliação dele é o melhor nome para recolocar o municípionos trilhos, no pós- Sadala. “Evou trabalharcomoseeuainda fosse ocandidato”,diz Josenildo, animado. mundo é uma construção coletiva. Exal- tam-se benfeitores, inventores, líderes políticos, escritores e profetas. São esque- cidos os que trabalham na sombra. Entretanto, a obra anônima de milhares suplanta em muito o acréscimo feito ao patrimônio humano pelo pequeno grupo das pessoas que são lembradas. O mundo é uma construção permanente. As gerações se sucedem. Cada uma deixa sua con- tribuição ao acervo geral. O mundo é um tecido talhado por diferentes aptidões e profissões. Não existe um trabalho mais importante que outro. O mundo é uma sucessão de idades. Cada uma tem seu selo, cada uma imprime sua marca no mosaico da vida. Crianças, adolescentes, jovens, pessoas maduras e idosos – cada idade traz seu canto para a sinfonia universal. O mundo é um conflito de opiniões. Ninguém é dono da verdade. De muitas fontes pode vir o bom conselho. Que se tenha ouvido magnânimo para receber e acolher as inspirações para o bem. O mundo é feito de rupturas, mas também de convergências. Na travessia da vida é preciso que haja pontes. O mundo é feito de confrontos, mas também de diálogos. Que haja mediadores capazes de suprimir aparentes abismos. O mundo é feito de saudades, mas também de esperanças. Que haja sempre alma de criança para divisar o futuro. O mundo requer presença, ação, cida- dania. Que haja espaço para que todos falem, sugiram, somem. Adquiri experiência para formular estes conceitos, no desenrolar da vida. Mas a semente de tudo começou numa cidade e os leitores entenderão a seguir a relação das idéias aqui colo- cadas. Fui a minha terra para celebrar com Davi Cruz e Wilson Lopes de Rezende o “Dia de Cachoeiro”. Recebi um banho de poesia, naquele pedaço de chão aben- çoado. A página que escrevo hoje, inspirada na “alma cachoeirense”, não pode ser senão uma página dirigida à sensibilidade. A pedido do Prefeito, discursei, brevemente, junto ao busto de Newton Braga, o criador da Festa. Falei a meus conterrâneos e aos amigos de Cachoeiro presentes ao ato sobre a “singularida- de” de nosso torrão. Com muita pertinência, nós o consideramos a “capital secreta do mundo”. Para provar essa singularidade, observei que Cachoeiro é uma cidade que sempre se abriu à tolerância, à supremacia dosgrandes valores huma- nos. E para que essa afirmação não caísse no vazio de um bairrismo exacerbado, citei uma passagem ligada à vida de Demistóclides Baptista, nosso saudoso Batistinha. Fiz a remissão histórica na presença de Moema Baptista que, como eu, foi Cachoeirense Ausente Número 1 em anos pretéritos. Moema, sobrinha de Batistinha, confirmou com um aceno de cabeça a exatidão do episódio. Batistinha estava exilado. Falece então, em Cachoeiro, sua Mãe. Avisa- do, o filho corre o risco, mas ingressa, clandestinamente, no Brasil, para ir a Cachoeiro prestar a última homenagem àquela que lhe trouxe ao mundo. Um enterro não se faz às ocultas. Era evidente que, Batistinha, um exilado político, “fora- gido” da Justiça Militar, estava na cidade. Nin- guém, porém, delatou Batistinha. Ninguém se movimentou para que Batistinha fosse preso. Eu arrematei a narração do fato com uma con- clusão. Batistinha era um exilado político, um proscrito. Quem, sendo cachoeirense, se atrevesse a prendê-lo, naquelas circunstâncias, assinaria sua própria sentença de “proscrição moral”. Cachoeiro não aceitaria um ato de tamanha indignidade. E assim Batistinha, depois do sepultamento de sua Mãe, voltou ao exílio, peso do qual só se liber- tou quando a Anistia foi conquistada por aqueles que aqui ficamos. É livre a publicação deste artigo em jornais. É também livre a transmissão do texto, de pes- soa para pessoa.

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