Diário do Amapá - 25/07/2020

/ / / / azul 3>6 magenta 4>8 Waldez faz justiça ao presidente Davi (Senado), ao citá-lo como o seu principal ombro amigo e sempre com respostas positivas, toda toda vez que alinha novas estratégias para ace- leração de serviços de infraestrutura no Amapá. “Não estamos enfrentando essa segunda onda, graças a Deus, estamos conseguindo manter o iso- lamento, o uso de máscara, distanciamento social, higienização”, reforça Vedovelli sobre risco de uma segunda onda de contaminação. Com Davi fazendo a ponte, WGóes transitou bem no receptivo ao ministro Azevedo (Defesa), que veio, viu e foi embora “apaixonado” pelo Ama- pá, como admitido em fala. Entrevistada na Diário FM, Silvana Vedovelli confirmou informação de que Macapá passou 24h sem regis- trar óbitos em decorrência da Covid-19. “O boletim estadual da quinta (23) trouxe 3 óbitos de macapaen- ses, mas que ocorreram nos dias 18 de maio, 18 de junho e 4 de julho, mas só foram confirmados recentemente”, explicou Silvana. Depois que a CTMac apertou na fiscalização, ônibus, linhas Buritizal, Garden, Infraero e Maca- paba, já circulam nesta sexta 24 obedecendo regras sanitárias, sem excesso e com passageiros sentados. Bom de ver. “Foi uma solução genial”, disse o ministro Aze- vedo (Defesa), sobre o HU como hospital de cam- panha da Covid-19. Jaime Nunes entregou novos itens que reforçam centro cirúrgico do HCAL. É resultado de parceria entre Sesa e o BTG Pac- tual, com sede em São Paulo. Empresa Norte Log disponibilizou, de forma gratuita, a logística e o transporte do material de SP até o Amapá. Festa de São Tiago terá público reduzido neste sábado, 25. Progra- mação será restrita aos moradores da comunidade, com missa trans- mitida pelas redes sociais, mas sem a tradicional encenação da batalha entre Mouros e Cristãos, o ponto máximo do festejo. Presidente Davi (Senado) e ministro Azevedo (Defesa) anunciam doação de área do Exército para construção do novo HE. Expectativa é que obras comecem no início do próximo ano. Com estrutura que já dura 60 anos, projeto téc- nico do novo HE será disponibilizado pela prefeitura de Salvador, de ACM Neto, e será o mesmo utili- zado na construção do hospital municipal da cidade baiana , para ser reutilizado na capital amapaense, informa Davi (Senado). Dez sindicatos, alvos da Operação Sindicus II, estão com atividades suspensas junto à Fieap. MPF e PF investigam organização criminosa que usa sindicatos falsos para controlar a entidade (Fieap). Já doada, área de 133m, pela Padre Júlio, mas nos fundos do HE, já virou posse do GEA. É lá que será construído um novo HE, inclusive com recursos da União, se em conta o atual poder de influência de Davi Alcolumbre, em Brasília. Amapá não teve registro de morte nas 24 hora de quinta (23) pra sexta (24), apesar dos 35 mil casos confirmados, segundo boletim das 16h. Bioaparque, que reabriu nesta sexta 24, fun- cionará de quinta a domingo, sempre das 9h às 17h, e com restrições para segurança sanitária do ambiente. Em visita oficial, ministro Azevedo (Defesa) elogia opção pelo HU para hospital de campanha da Covid, em Macapá. uando eu era Juiz de Direito, em ati- vidade, era chamado por algumas pes- soas, pejorativamente, com o codino- me de juiz marginal. O epíteto não me era atribuído pelos lei- gos emDireito, o que seriamenos doloroso, mas por profissionais que integravam o uni- verso jurídico. Isto porque, seguindo a consciência e por uma questão de foro íntimo, eu dava senten- ças que, naquela época, não guardavam sin- tonia com o pensamento dominante e a juris- prudência dos tribunais superiores. Esta visão do Direito não era, de forma alguma, partilhada, naqueles tempos distan- tes, pelos magistrados do andar de cima. Não fosse o apoio entusiástico e a com- preensão integral principalmente de três desembargadores– Carlos Teixeira de Cam- pos, Mário da SilvaNunes e Homero Mafra – teria sido muito difícil resistir às pressões. Porque tudo que eu fazia, era feito com retidão de propósito, o apelido de juiz mar- ginal me magoava muito. Certo dia veio-me a inspiração. Por que eu não transformava a alcunha ofensiva em arma de defe- sa, de modo a desarmar os oposi- tores? Havia, dentre os que se opunham à conduta judicial adotada, pessoas de espírito nobre, que nada tinham de pessoal contra o juiz marginal, masape- nas discordavam de seus métodos. Em homenagem a estes era preciso dar uma resposta racional e elegante aos ques- tionamentos. Tudo ponderado, como se diz no final das sentenças, escrevi um livro, defendendo a orientação adotada nos decisórios que esta- vam sendo atacados. Dei ao livro este título: Escritos de um jurista marginal." Este livro desenvolve a tese de que os MovimentosSociaisnão se submetem aos padrões doDireito estabelecido. Em sociedades, como a brasi- leira, onde milhões de pessoa encontram-se à margem da Cida- dania, os movimentos sociais estão sempre a criar direitos à face de uma realidade surda aos apelos de Direito e Dignidade Humana. Se a realidade posta contentasse a percepção do que é justo e bom, não haveria razão de luta. Em consequência, não haveriamovimento social. O que anima e dá razão de ser aos movi- mentos sociais é justamente a divergência entre o mundo posto e um projeto de mundo. N. B. – É livre a publicação deete artigo em jornais. É livre também a transmissão do texto, de pessoa para pessoa.

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