Diário do Amapá - 06/06/2020

azul 3>6 magenta 4>8 No HU, ministro Pazuello(Saúde) até aparece na foto, ora comDavi ora com Waldez, mas uma palavrinha só com a imprensa, nem pensar... Nem sussurrada, muito menos falada. E teve fila de coleguinhas por um ‘alô’, mas ficar de boca calada foi a opção dele (Pazuello). Fazer o quê? Pela manhã de sexta, 5, Davie ministroRogérioMarinho (desenvolvimento regional) entregaram veículos para lim- peza sanitária e manutenção de estradas de 14, dos 16, municípios do Amapá. Somente Macapá e Santana não foram agraciados com as 145 máquinas pesadas. Oxímetro, pra medir saturação sanguínea, que até feve- reiro se comprava em MCP por até R$ 60,00, de repente, foi só corona começar a roncar na porta, passou a custar entre 500 a 700 reais, quando encontrado. Mas pela internet entre 100 e 200 reais. Virou objeto de exploração financeira nas mãos de gananciosos. GEA está assumindo toda a parte de terceirizados e prestadores de serviço do HU e o governo federal conseguiu, além dosequipamentospara onovohospital, a contratação de aproximadamente 50 ser- vidores públicos recrutados em diversos estados,portantofederais,paraatuarnoHos- pital que funciona no campus da Unifap. “Sabemos que esse é ummomento de muita dificuldade onde todos nós brasileiros e o mundo todo sofre com essa pandemia quetem vitimadomilhares de brasileiros, centenas de amapaenses e quero me solidarizar com todos os fami- liares que perderam umente queridonessa guerra”, disse Davi durante entrevista na Diário FM. Davidestacouquemobilizaçãodabancadaamapaense,pra reforçar estruturanoenfrentamentoàpandemianoAmapá,não acabacomainauguraçãodoCentroCovidHU.“E quelutanão seráinglóriaparaosamapaenses,aofimeaocabo,sedepender do empenhoda bancada federal, em Brasília”, tem dito. Davi cumpriu agenda em Macapá nesta sexta (05), onde participou do iníciodasoperações do HU, como Wal- dez Góes e ministro da Eduardo Pazuello (Saúde). Senador Ciro Nogueira, presidente nacionaldo Progressistas, disse que apóia reeleição de Davi Alcolumbre à Presi- dência do Senado. Para tentar ficar mais dois anos no cargo, Alcolumbre precisará mudar as regras do jogo, porque a constituição e o regimento interno da casa não permi- tem dois mandatos consecutivos na mes- ma legislatura, como seria o caso. Médicos ouvidos pelo ministro Barroso (TSE) aconse- lham que eleições sejam adiadas. O presidente do TSE está ouvindo especialistas para depois debater com o Congresso, que tem a palavra final sobre a data do pleito. Ex-deputado, delegado Ericláudio Alencar assume comando das operações do Ciosp Pacoval. Anúncio foi publicado no tuíter onde Ericláudio pediu que internautas lhe desejassem sorte pelo novo desafio a enfrentar. Presidente doSenado, Davi,que veioprainauguraçãodo CentroCovidHU, sóretorna a Brasília domingo, à tardinha. Da imprensa de Alcolumbre, Rafaela (jornalista) dessa vez ficou em BSB, sob observação médica se está ou não infectada com vírus da Covid-19. O Juiz João Bosco negoupedidode liberdade provisória para mãe e filha presas na Operação Virus Infectio. Rosân- gela de Jesus Silva e Nataly Gurgel foram presas preventi- vamente no final do mês passado, acusadas de receberem vantagens indevidas para beneficiar empresário Nivaldo Aranha, da empresa Equinócio Hospitalar. Até então com estrutura fragilizada e já sem poder for- necer uma gota sequer de oxigênio, oHU, inauguradonesta sexta 5, faz a diferença, sim —muitíssimo bem-vindo!!! “É uma estrutura hospitalar de 1º mundo”—guardadas asdevidasproporções, claro—, nodizer do ministro Pazuello (Saúde), no entreouvido com Davi e Waldez. No conjunto da obra, o HU está, sim, de bom tamanho, já acomodando 109 leitos e, dentre eles, 13 de UTI (com respiradores). “De armamentopesado nem tantoainda, pelogigantismo da briga contra ocoronavírus, mas reforça nossa retaguarda”, reconhecem Waldez e Davi, na inauguração. No HU, Pazuello(Saúde), de carreirinha, só teve tempo pra visitar duas alas —pediatria e indígena. Mas, sem querer demais, o suficiente para uns confetes e serpentinas, tipo: “Poucos estados no Brasil têm uma estrutura hospitalar como essa aqui (HU)”, segundo relato de Davi, depois, em conversa com a imprensa. Pagou o ingresso!!! À direita de Davi, na foto, ministro Pazuello (Saúde) chegou às 15h e foi embora perto das 16h, porque ainda tinha agenda a cumprir no MS, em Brasília. ão é perseguição ou censura à liberdade de expressão, mas sima contundenteluta contra aindústria dasfake news.AsaçõesdoSupre- moTribunalFederal(STF),asdenúnciasdeentidades da sociedade civil, e até as medidas tomadas por pequenos grupos digitais são respostas necessárias contra um mal que vem contaminando a saúde da boa informação. A tecnologia e os meios de comu- nicação são as lentes que usamos para contemplar a realidade do mundo.A quantidade imensa de acon- tecimentos diários relevantes para nossa vida e a importância de ter uma boa filtragem e seleção dos fatos, a distância entre onde eles ocorrem e onde vivemossãofatoresquereforçamnossa dependência dos meios. Quando interesses escusos e quadrilhas começam criminosamente a alterar ograuouopaci- dade destalente evidasentramemrisco,é importante entender a gravidade de uma curtida e de um com- partilhamento na rede. A distorção de valores se acentua no desabafo presidencial de que a imprensa que o defende é per- seguida. Se defende, não é imprensa. Este não é o papel do jornalismo, defender interesses de indiví- duos, mas sim o de lutar pela verdade e atender ao interesse público. Esta mesma ideia patrimonialista da imprensa e dos meios é que respalda a ideia de que o que me conforta ouo que me reafirma é que é a verdade. O resto, é plano de “esquerdalha” para dominar omundo.Neste enredoficcional, oque não é ilusão é oresultadode reenviar para seusparesum vídeomentirosoou uma“notícia”que distorce a rea- lidade. Nãohá inocêncianocompartilhamento de um vídeo que causa o linchamento e a morte de uma mãe de família, no boato que faz comque idososcaiam na lábia de quadrilhas e percam a pouca aposenta- doria que recebem, nas fake news que fazem com que as pessoas se automedi- queme se exponhamà morte, na mentira que desonraa imagemde indivíduoecau- sa o suicídio. Os exemplos reais da bru- talidade são muitos, e estão ao acesso de qualquerpesquisanainternet.Nãoésóuma brincadeira quandocoloca a ciência e ocam- po da saúde em descrédito, promovendo um cenário de desinformação que ceifa a vida de milhares de pessoas. Também não é válido ou moralmente defensável só porque concordamos ou por ser vantajoso em uma discussão na internet. O “reenvio” irresponsável é um gatilho que destrói os sonhos e a vida de famílias. É contra este tipo de abominação e contra qua- drilhas das fake news, que curiosamente mantêm relações escandalosas e execráveis com grupos que estão emdiversosgovernos, que são urgentesmedi- dasreais de coaçãoe combate. Questionávelounão, dopontode vista jurídicoa competênciadoSTFpara deflagrar investigação sobre o tema, fatoé que ação escancara os agentes públicos, os atores e influen- ciadores digitais e os financiadores que estão coa- dunados coma desinformaçãoe com os interessados em tirar proveito do caos promovido com as fake news. Na prática, oque se reforçaé que o direito de se manifestar não corre longe à obrigaçãode se responsabilizarpelodis- curso que opera. Além disso, se para uns a medida atende interesses corporativos para responsabilizar quemmaculaa ima- gem de uma das mais importantes insti- tuiçõesdemocráticasdopaís,para outros, o mérito também reside em dar cara, nome e endereçoeletrônicode quem cria a desinformação e mantém e alimenta a rede de robôs que propaga fake news. Da mesma forma, mas com ferramentas distintas, vemossurgir açõesnasociedadecivil como a Sleeping Giants, que vem desvendando uma dasfaces maisabsurdas dasestratégias de ali- mentaçãodomercadodasfakenews, que é suaforma de sustento. Sites que surgem com a única função de promovera desinformaçãosãofinanciadospor grandes empresas, algumas delas, pasmem, de administração pública, como o caso do Banco do Brasil. A simples açãode ir àsredessociaisepublicarnaspáginasdestas empresas que elas estão financiando fake news tem gerado um impacto imenso na rede, e atacando na fonte das quadrilhas.Absurdo, em meio a isso, é per- ceber, no caso do Banco do Brasil, um esforço do governo, a partir da secretaria de comunicação, e de familiares da presidência, em remar contra a maré e continuar “aplicando” recurso público nestes sites de propagação de mentiras.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=