Diário do Amapá - 14 e 15/06/2020

/ / / / asd azul 3>6 magenta 4>8 PT e PSL, juntos, embolsam a maior fatia (?) do fundão eleitoral: R$ 200,9 mi para o PT e R$ 193,7 mi ao PSL. Os dois têm as maiores bancadas de parlamentares na Câmara Federal, em Brasília. Pra não se falar mais em deputado pobre, doravante, viu? Só mesmo na Pátria Amada, Brasil! Rodízio de veículos também volta a ser respeitado em MCP junto com a fle- xibilização do comércio. Clécio disse que experiência com lockdown ajudou a melhorar taxasde iso- lamento social, mas que, ultimamente, tem apresentado constante queda. Sugestão da ‘catraca’ numa entrada única—e saída tam- bém, nos shoppings, principalmente, como alternativa pra evitar aglomerações, não entusiasmou o prefeito Clécio, mas, pelo registro (relógio), que brecaria quando atingido númerodepessoaspermitido lá dentro, também, com saídas, facilitaria ao comitê (fiscalização) saber quantos outros (clientes) poderia liberar acesso. Presidente Noronha (STJ) rejeitou mais um recurso do vereador Ruzivan Pontes sobre eleição na CVM. Pontes ainda não desisitiu do trono ocupado por Dias, no legislativo mirim. E, sem candidatura própria em STN, pedetistas, a ver navios, e já com eleiçãoroncando na porta, ainda nãosabem em que novo porto seguro atracar barca eleitoral. Mas é Waldez, ao cabo, quem define caminho a cami- nhar, doravante. Depois que Josenildo Abrantes desistiu, o PDT sequer voltou a cogitar outro nome pra concorrer em Santana. O ‘Ao vivo lá em casa’ vai dispo- nibilizar 250 vagas de R$ 2 mil, sendo R$ 1 mil para cada conteúdo digital apresentado. O resultado final será divulgado na próxima sexta (19). Viterbino (Fecomércio) admite que recuperação da atividade econômica no estado ainda levará um bom tem- po, apesar do retorno gradual do comércio já na proxima semana. MPF denuncia desembargador Manoel Brito por cor- rupção e lavagem de dinheiro. Tambémforam denunciadosdoisservidoresdoMP/AP, EdsonNascimento da Fonseca eElistonJosé Pimentel Mon- teiro, além do empresário Clécio Ferreira de Queiroz, que responderão por crime de corrupção ativa. Calendário de pagamento de até R$ 1.045 do FGTS começa em 29 de junho e vai até 21 de setembro, seguindo o mês de nascimento dos trabalhadores. Mas, preparem-se, porque mesmo com tabelinha nos conformes, não será nada fácil botar essa grana no bolso. O Brasil nunca esteve tão mal das pernas como atual- mente. Sem controlar avanço da pandemia, porque ninguém obedece medidas rígidas de isolamento e, ainda, se nãobas- tasse, já com uma economia à beira do precipício. Salve-se quem puder. “Solução conciliatória nem sempre éo melhor caminho”, já admite STJ, sobre voltar a fumar cachimbo da paz com Bolsonaro e outros poderes. Davi rejeita MP das universidades e ganha aplausos de políticos de todos os matizes. Bolsonaro,estranhamente, sequerfez beicinhoe cara feia, apesar de atingido no fígado com decisão de Alcolumbre. Armarinhos, magazines, sapatarias, confecções e per- fumarias, que permaneciam fechados, estão entre as ativi- dades econômicas que reabrem semana que vem. A caminho do pódio, Brasil conseguiu nesta sexta (12) ultrapassar o Reino Unido e se tornar o 2º país do mundo com mais mortes por Covid-19 —-atrás apenas das mais de 116 mil mortes nos EUA. De acordo com dados do MS, o Brasil registrou 41.828 mortesacumuladas; mas trotando na frente doReino Unido, com 41.481 óbitos. Em briga virtual com a internet, no ora sobe ora desce, a Secult (GEA) teve de prorrogar até 14 de junho (domin- go) prazo de inscrição do Edital “Ao Vivo Lá Em Casa”, informa secretário Milhomem, o titular da pasta. unca pensei em minha vida que pas- sariameses em prisão domiciliar, sem culpa nenhuma, mas por absoluta necessidade de autodefesa. Só que esta circunstância também é iné- dita no mundo, pois jamais a Humanidade esteve sob a ameaça de um vírus de ação tão “eficiente”. Ele veio montado na globaliza- ção dos meios de transporte, capazes de cobrir o mundo em vinte e quatro horas. A quarentena, na acepção de reclusão e isolamento para evitar contágio, é atualmente a única maneira que temos para evitar a Covid-19. O esforçomundial para descobrir vacinas, remédios e curas tem mobilizado os laboratórios e centrosde pesquisa domun- do inteiro e é até agora infrutífero. Oisolamento para evitar o contágio é prá- ticamuito antiga, já registrada na lei mosaica (o Levítico é do século VII a.C.) e na lei islâ- mica (século VII d.C.). ANewsweek repro- duziu esta semana instruções do Profeta: “Se ouvir notícia de praga numa terra, não entre nela; mas se a praga começa num lugar onde você está, não saia dele.” Talvez daí venha certa irritação com a OMS: mandou fazer o mesmo. Onome que usamos para essa prá- tica de saúde pública data do século 14, para combater a peste negra que se julgava—e era— trazida pelas galeras que aportavamemVeneza. A palavra veneta quarentena que- ria dizer quarenta dias. Até as primeiras décadas do século passado, era costume depois do parto as mulheres cumpriremum período chamado de quarentena ou resguardo, para atravessar o puerpério, período a que aOMSconsidera que não se dá suficiente atenção. Muitastribos brasileiras sãomaismachis- tas e, em vez da mulher cumprir essa qua- rentena, são os homens que descansam, ficando recolhidos enquanto as mulheres logo começama trabalhar. Como as mulheres sofreram ao longo da evolução e ainda con- tinuam na luta para evitar a discriminação! Eu desejava falar mesmo era sobre a nos- sa quarentena. No princípio a encaramos com certa naturalidade. Com o desenrolar do tempo, diante do avanço da doença — destruindo todas as economias nacionais, dizimando o emprego, espalhando a fome e colocando à mostra a fragilidade dos sistemas de saúde do mundo inteiro, que não estavam preparados —, foi invadindo todos nós uma solidão misturada com medo, e foi cres- cendo dentro da gente a falta dos amigos, o martelar das notícias cada vez mais trágicas e certa apa- tia pelos fatos, distantes e próxi- mos, e ela cada vez mais chegando perto de nossa rua, de nossa casa, com a perda dos amigos sem a mise- ricórdia de um sepultamento cristão, e começou a crescer dentro da gente um sen- timento para o qual não fomos feitos. Se pen- sarmos em algo semelhante, lembramos o banzo, que misturava saudade e o sentimento permanente da morte. Nossa esperança está na fé de que Deus nos criou emandou Seu filho à Terra para que não nos sentíssemos abandonados e semalgo superior ao nosso lado. O medo e a solidão doem. Como dizia Drummond de Itabira: “Apenas uma fotogra- fia na parede. Mas como dói!” Vamos sair logo de tudo isso e voltarão a alegria e a vida, se Deus quiser!

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