Diário do Amapá - 17/06/2020

LUIZ MELO Diretor Superintendente ZIULANAMELO Diretora de Jornalismo Circulação simultânea em Macapá, Belém, Brasília e em todos os municípios do Amapá. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus autores e nem sempre refletem a opinião deste Jornal. Suas publicações são com o propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses e do país. O Diário do Amapá busca levantar e fomentar debates que visem a solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e internacional. ZIULANAMELO Editora Chefe MÁRLIO MELO Diretor Administrativo DIÁRIO DE COMUNICAÇÕES LTDA. C.N.P.J: 02.401.125/0001-59 Administração, Redação e Publicidade Avenida Coriolano Jucá, 456 - Centro CEP 68900-101 Macapá (AP) www.diariodoamapa.com.br m toda historia da democracia da República Brasileiro nunca o período legítimo de liberdade do povo, começando com o regime de exceção de 1930, com a mão forte de Getulio Vargas. Com índole ou não ao regime ditatorial, logo veio 1964, desta vez comandada pelo alto comando das Forças Armadas, movimento que ou obedecia ou sofria as consequências pesadas das leis, elaboradas para o per- feito ajustamento. Estamos em 2020 depois de uma eleição em 2018 que prometia flores e a consolidação do desejo de cada um pensar sempre no ideal da vida feliz. Mas deve-se perguntar o que deseja da metade da população do Brasil que parecendo com o comportamento de crianças e sem piedade destrói o cami- nho que poderia contemplar todos 210 milhões de habitantes. Apesar da simpatia, Jair Bolsonaro tem culpa no cartório, quando emite opiniões com teor longe da postura de Chefe da Nações. Sabe- que Nações democráticas têm seus princípios base apoiados nos Poderes Exce- cutivo, Legislativo e Judiciário que sem motivação altamente prejudical à segurança do Esta- do. Hoje o cidadão se espanta sobre a crise instalada no Supremo Tribunal Federal, órgão no estado de paz que é trincheira que defende a liberda- de.No entanto, como vive ele, agora: ameaçado de invasão e até ameaça de morte aos seus membros. Como se chegou ao resultado tão beligerante se não tivesse uma causa responsável. Quando o |Ministro da Educação pro- feriu ameaçadora intenção aos 11 Juí- zes. Deveria, ali existir um freio por parte de um poder maior, no caso,o pre- sidente. Silenciou e a guerra estava aberta. Pergunta-se: Está todo Brasil alinha- do para por fim a guerra contra o TSF. Negativo. A partir do Governo Luiz Ignácio Lula da Silva foi criado um grupo de esquerda que não deixa que nada prospere se ele não for o beneficiado. Falam os sobre os pecados de Bolsonaro e agora é hora dizer que ele está cercado de esquerdista de todo lado , por isso a reação de seu grupo em citar o Artigo 142 da Constituição dando a ele interpretação considerando que tudo pode,advindo daí o perigo. Todos lembramos no inicio de 2019, quando Bolsonaro disse que no governo não haveria corrupção, porque Caçar os corruptos , para o bem do país.Foi tranquilo com ações melhores e a esperança de ter um país sem igual no mundo, na riqueza e na genosidade. Per- demos tudo, a chance de vivermos em paz, graças um grupo que não quer perder privilégio. o cenário espinhoso da pandemia da Covid-19, o PIB do agronegócio brasi- leiro teve expansão de 2,4% nos dois primeiros mesesde 2020. O resultado foi impul- sionado pela produção primária, ou seja, dentro da porteira das propriedadesrurais, cujo avanço foi de 3,86%. Esses dados, apresentados em relatório do Cepea (Centro de Estudos Avan- çados em EconomiaAplicada) da ESALQ/USP, com patrocínio da CNA, demonstram que o campo está puxando a economia nacional, como já vinha ocorrendo nas últimas crises enfrenta- daspelo País: conforme dadosoficiais que com- pilamos, nos últimos 10 anos, a agropecuária cresceu 220% e os serviços, 62%, enquanto a indústria retrocedeu 23%. Obviamente, todas as atividades são impor- tantes e precisam ser fortalecidas, inclusive por meio de políticas públicas eficazes, mas o agro- negócio tem demonstrado resiliência ímpar ante as adversidades e conseguido expandir- se, sendo também decisivo para a conquista de superávit na balança comercial brasileira. É o que se observou em abril último, quando suas exportações alcançaram US$ 10,22 bilhões, 25% acima do registrado no mesmo mês de 2019. No acumulado do quadrimestre, suas vendas externas foram de US$ 31,40 bilhões, com aumento de 5,9% em relação ao ano ante- rior, revelam os números do Ministério daAgri- cultura, Pecuária e Abastecimento. O resultado, que representou quase metade das exportações do País (46,6%), foi o melhor para o período de janeiro a abril em toda a série histórica. E foi conquistado no contexto de uma enfermidade que está abalando o mundo e o comércio internacional. As importações do agro somaram US$ 4,57 bilhões. Assim, o saldo positivo de sua balança comercial foi de US$ 26,83 bilhões nos pri- meiros quatro meses de 2020. Em 2019, o setor já havia produzido superávit comercial de US$ 83,08 bilhões, ante US$ 48,03 bilhões do total do País. O esforço do meio rural também está se refletindo na produção de grãos, que, segundo o oitavo levantamento da safra 2019/2020 da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), que acaba de ser divulgado, está estimada em 250,9 milhões de toneladas, 3,7% ou 8,8 milhões a mais do que em 2018/19. Para a área plantada, o crescimento previsto é de 3,5% ou 2,2 milhões de hectares, totalizando 65,5 milhões. Quanto ao café, a colheita deverá crescer 25,8%, devendo alcançar 62 milhões de sacas beneficiadas, e a área cultivada, 4%. O agronegócio enfrenta a pandemia com estratégia de guerra e determinação. Além de manter a economia viva, está atuando junto com toda a cadeia produtiva do abastecimento para garantir que os alimentos cheguem à popu- lação, como se pode constatar no trabalho que vem sendo realizado pela Federação da Agri- cultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).Tudo tem sido feito, desde a orientação aos produtores e trabalhadores, no sentido de adotarem os cuidados necessários para evitar o contágio, até a articulação da logística, do campo à mesa das famí- lias, passando pelos distribuidores, transportadores, entrepostos, super- mercados, feiras, quitandas e saco- lões. Um exemplo dessas ações é a plataforma digital Pertinho de Casa, que está ajudando muito os pequenos produtores e varejistas e facilitando a vida dos consumidores, todos interli- gados num canal eficiente de e-commer- ce. Ademais, numerosas pessoas despro- vidas estão recebendo cestas básicas e ali- mentos, por meio de iniciativas do setor rural paulista, que também está fornecendo máscaras aos trabalhadores do campo e a santas casas do interior, produzidas por costureiras instrutoras do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-AR/SP), com a coordenação da Faesp e apoio dos sindicatos rurais. O agronegócio, com as medidas de proteção adequadas à saúde dos trabalhadores de toda a cadeia produtiva, está mantendo milhões de empregos, movimentando a economia e contri- buindo para que o Brasil retome de modo mais rápido o crescimento depois que for possível restabelecer as atividades normais. Quando este momento tão esperado chegar, e fazemos fé para que seja o mais breve possível, acredito que a relevância do setor ficará mais evidente para a sociedade, o poder público e todos os segmentos empresariais.

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