Diário do Amapá - 03/03/2020

/ / / / asd azul 3>6 magenta 4>8 Ambos pré-candidatos, Ruben Bemerguy (Rede) ePau- lo Lemos (PSol) se encontram para uma prosa política, mas aca- bam centralizando foco no naufrágio do Karoline III, que vitimou dezenasde pes- soas nas águas do rio Jari. Àmedidaquenovasinformaçõessãodivulgadaspelasautoridades, aumentaonúmerodemortosnonaufrágiodonavioAnnaKarolineIII. 13corposjáforamencontrados,46sobreviventesforamresgatados e,segundo informaçõesextraoficiais,23pessoascontinuamdesapare- cidas. Cercade 60 pessoas embarcaramemSantana nasexta-feira (28). Testar a popularidade pode ser uma tarefa um tanto inglória para políticos que se arriscam em público. Emeventodocarnaval deSantanana segunda-feira (25), opre- feito OfirneySadala tomou uma sonora vaiadecercadeaproxima- damente15milfoliões,quando tentou prestarcontasdesuagestão. Não colou. A deputadaCristina Almeidaprestou solidariedadeaospadres Dênnis Kits e Sisto Magro, da Comissão Pastoral da Terra, que no dia 25/02 foram agredidos e impedidos de verificar uma placa de licenciamento ambiental na localidade de Campina Grande. Ela também cobrou providências das autoridades para que o episódio não fique na impunidade. AlcolumbrevoltaasereunircomministroPauloGuedes(Economia). Asdiscussõesainda giram em torno do acordo firmado no mês passado por Paulo Guedes, Luiz Eduardo Ramos, Rodrigo Maia e Alcolumbre. Pelo que ficou definido, o Congresso ficaria como controle de R$ 15bilhões, outrosR$11bilhõesvoltariamàgerênciado governo e R$ 4 bilhões ficariam sob a responsabilidade de Ramos. Politecmonta força-tarefapararecebercorposdevítimasdenau- frágio no rio Jari, garante o diretor-presidente Salatiel Guimarães. Estrutura foireforçadacomprofissionaispara realizaçãodeexa- mesde necropsia e identificação. “Acordo já amarrado”, segundo mais íntimos, Clécio, ainda no decorrer desta semana, vai aos ares pra dizer que seu apoio, em outubro, serámesmo em favor de Josiel Alcolumbre, demista e mano do presidente de Davi (Senado Federal). Nada a informar sobre procedimento a adotar em relação à Rede, mas é possível que peça licença por uns tempos. “Já instalamos o inquérito, mas é importante frisar que a prioridade nesse momento é o atendimento às vítimas e localização dos desaparecidos. Poste- riormente nós iremos atuar com a perícia e pas- saremos a ouvir tripulantes e passageiros para entender emquecircunstânciaso acidenteocor- reu. Qualquer análise nesse momento seria prematura. Existem muitas desinformações nas redes sociais e isso acaba, inclusive, cau- sando maisdor nas famílias. Tudoserá apurado commuita transparência para dar uma resposta às famíliase àsociedade”, disseo capitão Carlos Augusto (Capitania dos Portos). Como noutrosestados, emMacapá aospoucoscomeçaa ficar quase impossível encontrar ‘gel antissépico’ em supermercados e farmácias, cidade adentro. Por contada ameaça do ‘coranavírus’, que, importado daeuro- pa (Itália), também já desembarcou no Brasil. Demista, JosielAlcolumbre, usandoentrelinhas, tem revelado já não ter dúvida, nenhuma dúvida sobre apoio de Clécio à candi- datura dele, em Macapá. Apesar do prefeito, ainda aboletado na Rede, continuar de ‘bico calado’ e tirando de letra quando provocado pela imprensa. E, pra não destoar enredo, Capitania dos Portos volta a dizer que vai “abrir inquérito paraapurar causado naufrágio doKaroline III.” O que, no fritar dos ovos, acaba não dando em nada, como ocorrido com outras tragédias, tipo ‘Novo Amapá’ e ‘Cidade de Óbidos.’ Parao prefeito MárcioSerrão (LJ), que conhece o lugar,“causa do naufrágio do Karoline III foi porque parou pra abastecer no meio do rio e sob forte temporal.” Abastecimento de combustível feito clandestinamente, regis- tre-se. Sobre a eleição de outubro, Lemos (PSol) e Ruben (Rede) se revelam conscientesquanto aestarempróximos, avaliandocenário para uma tomada de decisão pelo melhor para o povo de Macapá. Ruben e Lemos, mesmo ainda no entreouvido, não descar- tam possibilidade de se juntarem na composição de chapa Rede/PSol pelo governo municipal, em outubro. E com pelo menos Randolfe carimbando e assinando embaixo. No dia 6 de janeiro de 1981, o barco Novo Amapá afundou norio Cajaricommais de 600 passageiros. Maisde 300 morreramna maior tragédia dahistóriado Amapá eum dosmaio- res desastres fluviais do Brasil. Guardadas asdevidasproporções, o nau- frágio do Anna Karoline III trouxe à tona a lembrançado desesperode famílias eumsen- timento de luto e tristeza vivenciadoshá quatro décadas. Randolfe foi pra cima de Flávio Bolsonaro no debate dos R$ 30 bilhões, no Senado: “Se o governo quiser, mantém o veto. A não ser que a mani- festação do dia 15 sejauma falácia, porque, na hora de manter um veto assim, o governo não se mobiliza. Mas fica con vocando manifestação contra o Congresso”, disparou Randolfe. Atéa manhã destasegunda-feira, 2 (13h30), oCorpode Bom- beiros havia confirmado o resgate de 13 corpos. Número sobre desaparecidos ainda é incerto. Nestasegunda-feira (02)helicóptero daMarinha fezo translado de 8corpos no total, sendo quatro por viagem. Cadávereschegaram em urnas chumbadas a bordo de um helicóptero super Cougar da Marinha. Aeronave pousou em Macapá por volta de 13h30, na base do GTA. oltando de mais um mês de férias por países como Portugal, França e Italia, países que eu já conhecia, mas para onde gosto de voltar, para conhecer novas regiões, constato, mais uma vez, que é bom voltar para casa. Me encanto por Portugal, já voltei lá diversas vezes – pretendo ir morar na terrinha, por uns tempos , gosto muito da Itália – também já voltei lá algumas vezes, gostei imenso do sul da França, da Côte D´Azur, que exploramos toda com minha filha Fernanda, mas é impos- sível não comparar as belezas lá de fora com o Brasil. As belezas desses e outros países, como Suiça, Grécia, Espanha, etc. são muitas, muitas mesmo, mas este nosso Brasilzão de Deus, imenso, também é belo, belíssimo. Vejo as praias da Côte D´Azur, por exemplo, a baía de Nice, lin- da, e me lembro das praias de Florianó- polis, que são lindas, da Lagoa da Con- ceição, das praias do continente, da nossa natureza exuberante. E fico triste, pois o Brasil é realmente muito lindo, mas a sua administração, os seus “políti- cos” são tão corruptos que aca- baram colocando o país em rota de destruição e todas as belezas de sua natureza tão especial e única acabam perdendo seu bri- lho. Fico impressionado com a com conservação da arquitetura tradicio- nal e antiga naqueles países, com a manutenção de seus monumentos e não dá pra esquecer que aqui a manutenção é mínima, quando existe e a conservação é quase nula. O planejamento parece não existir e as coisas só andam – e mal, pois a dilapidação dos recursos é comum – quando acontece alguma tragédia. Ah, mas a “crise” é culpada de tudo isso! A crise é mundial, mas em Lisboa, por exemplo, onde há poucos anos atrás existiam muitos prédios antigos, históri- cos, caindo aos pedaços, hoje ou estão recuperados ou estão sendo recuperados. Impossível não comparar. Aqui os prédios históricos que precisavam ser recuperados, foram demolidos na calada da noite, alguns deles, pelo próprio poder público, não raro. E o que é recuperado é mal recuperado, pois as verbas desti- nadas a esse fim nunca são total- mente usadas para a finalidade pro- posta. Quando falo do Brasil, lá fora, sem- pre digo que ele é belíssimo, o que real- mente ele é, mas tenho que concordar com as pessoas que sabem do que acontece aqui, pois a imprensa internacional mostra, de maneira fiel ou não, dependendo da tendência da mídia ou dos produtores de noticias, que toda a sua beleza e seu poten- cial não são bem aproveitados e valoriza- dos por quem deveria zelar por isso. Até quando? Sobrará alguma coisa da beleza do Brasil, no futuro? E sua gente sobrevi- verá a esse desmantelamento? Estamos em ano de eleição. Precisamos, todos, atentar para isso. O Brasil não está no esta- do em que se encontra por acaso.

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