Diário do Amapá - 03/03/2020

/ / / / A República começa se preocupando com valo- res que não a dignificavam, como uma república nascente. Esse grupo achava que era um verdadeiro acin- te à República a estátua de Dom Pedro I, exibido no Largo do Rosário, no Rio de Janeiro. Acharam eles que a mesma devia ser substituída pela está- tua de Tiradentes. Após 125 anos que Dom Pedro II foi desapea- do do poder, a República tem fraquejado em bus- ca da estabilidade. O fulcro dos regimes republicanos, o sufrágio universal, tem sofrido descontinuidade e restrições nesse percurso temporal. Na República Velha era o diminuto número de eleitores, depois, ausência de eleições direta para presidente, como aconte- ceu com Getúlio Vargas (1930-1945) e no regime militar (1945-1985). Na República Velha, estava excluída da massa que votava a maioria da população, a começar pelas mulheres e os analfabetos, aproximadamente ¾ dos eleitores. Nesse período republicano somente 3% da população votava no presidente. Faltava representatividade à República. A República precisa de uma reforma política urgente e abrangente, para acompanhar o desen- volvimento da Nação e fazer frente aos múltiplos problemas de uma grande nação. Essas reformas não esgotam o leque de moder- nizações que se podem fazer e que são necessárias para o progresso material, o desenvolvimento social e o combate à violência, criminalidade e corrupção. Nenhuma reforma é perfeita, e muito menos tem o poder de agradar a todos, além de ser certa a oposição dos partidos de esquerda, serão contra tudo o que vier do atual governo. O mais impor- tante, porém é que as reformas atendam aos inte- resses do país e sejam capazes de recolocar a eco- nomia no rumo do crescimento e consertar o rom- bo financeiro deixado por governos passado. nquanto a Monarquia brasileira dançava “Danúbio Azul”, na Ilha Fiscal, lá no conti- nente, no Clube Militar, os militares conspi- ravam contra o Segundo Império. Naquela mesma noite Benjamim Constant con- seguiu persuadir o monarquista, Deodoro da Fonse- ca, de que o governo havia ofendido a honra do Exér- cito ao punir dois oficiais por indisciplina. Come- çava-se urdir a trama conspiratória para derrubar a Monarquia. Seis dias depois, em 15 de novembro de 1889, Dom Pedro II, não era mais Imperador do Bra- sil. O dirigente supremo da nação não dependia mais da hereditariedade. Os sentimentos de brasilidade afloraram. Tudo que lembrasse Monarquia, os ativistas republicanos queriam banir. Os mais entusiasmados eram Lúcio de Mendon- ça, Raul Pompéia, Manoel Teodoro da Costa, João Ribeiro e Rodrigo Octavio. Ivana Cei, do MP-AP, expediu a portaria nº 134/2020 que instituiu uma Comissão para fiscalizar a organização do transporte aquaviáriona região,em con- junto com as autoridades portuárias, município de San- tana, Portos e empresas de transporte. Marcelo Loureiro/Secom

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