Diário do Amapá - 12/02/2020

/ / / / azul 3>6 magenta 4>8 Animada com incenti- vos que tem recebido, Ana Girlene (Café comNotícia) de repente virou a 'namoradinha' mais cobiçada por partidos políticos —tipo PCdoB (Marcivânia), PRP (Hilde- gard), PSol (Paulo Lemos) e Rede (Randolfe). Mas, avaliando, ainda segue sem definir porto seguro onde atracar sua barca política. Bolsonaro assina nesta terça (11) decreto que cria o Conselho da Amazônia. Vice Hamilton Mourãofica à frente dogrupo de trabalho que será criado para coordenar ações de proteção, defesa e desenvolvimento sustentável na Amazônia. E foi de Randolfe (Rede) o tiroteiro verbal mais con- tundente, tipo sobre Weintraub: “Suainépcia colocou emrisco maisde R$1bi emrecur- sos para educação, porque o MEC foi incapaz de sequer empenhar o recurso proveniente da multa da Petrobras, do acordo com a Lava Jato”, disparou o senador amapaense. Com Aécio fora do cenário, Marina desaparecida, Ciro assoberbadoem simesmo, Meireles nas nuvens e a esquerda radical ainda mais radicalizada, disputa presidencial, em 22, outra vez caminha rumo à polarização entre Bolsonaro e o petismo. Mas sem Lula, ainda sob amarras na Justiça, por condenações na Justiça. MinistroWeintraub (Educação) foi aoSenadoseexplicar sobre os desacertos nas provas do Enem, que ainda ecoam país adentro. Em Brasília, WGóes destaca avanços do Luz para Todos no Amapá. E, por conta disso, reconhece o poder de influência do presidente Davi (Senado), para o andamento do programa, hoje já atendendo distritos de Macapá e Calçoene. EmBSB, WGóes também comandou8ºFórumNacional de Governadores, debatendo renovação do Fundeb, inves- timentos para Segurança Pública, Plano Mansueto, distri- buição dos royalties de petróleo e alinhamento do ICMS sobre combustível. Vinícius Gurgelquer reassumir cadeira na Câmara Fede- ral, mas já disserampra ele que oregimento internoda Casa, em Brasília, impede que interrompa licença, que só acaba em abril. Presidente Davi prestigiou, na manhã desta terça (11), posse do novo ministro de desenvolvimento regional, Rogério Marinho. Evento tambémcontoucoma presença dopresidente Jair Bolsonaro,Rodrigo Maia e Dias Tóffoli. Nestaquarta, 12, aCTMaccelebraconvêniocoma Polí- cia Militar do Amapá, que resultará no aumento do efetivo de fiscalização e organização do trânsito, além de tam- bém conter transporte clandestino em Macapá. Julgamento de recurso do MP contra posse de Michel JK no TCE volta a ser adiado Agora por conta do impedimento do advogadoque atua- ria na defesa do conselheiro. Médicoe ex-deputado, nessa ordem, Manoel Brasil aca- bou agredido fisicamente por tentar conter desordem no barco em que viajava de Afuá para Macapá, nesse fim de semana. Registrou BO em delegacia de polícia, ao desembarcar em Macapá. Se Clécio (Rede) vai mesmo ceder ombro amigo para Josiel Alcolumbre, em outubro, só aguardando próximos capítulos. Mas, pelo sim pelo não, tudo já leva a crer, se em conta as aparições de ambos, coladinhos, nas páginas do prefeito nas redes, com bem mais frequência, ultimamente. Atual manda chuva da Vigilância Sanitária no Amapá, Dorinaldo Malafaia, do PCdoB, ainda avalia se leva nome ao sufrágio pela vereança, em outubro. Pela lei eleitoral, tem até 12 de abril para se decidir. Gianfranco Gusmão sequer tirou lasquinha da trave na eleição para o GEA em 18 —o fona, por assim dizer, com apenas 1,21% dos votos, no relatório final. Mas, persistente, volta ao tablado em outubro, desta feita como candidatíssimo do PSTU ao governo municipal em Macapá. A Rede realizará a 2ª conferência na quinta, 13, nos Urbanitários. Além de debater desempenhodopar- tido e conjuntura política atual, evento, paralelmente, também faz o ‘Sarau do Bem’,quandoconsolidaráfiliaçãodeRuben Bemerguy no partido de Marina Silva. Cirilo Fernandes (PRTB) tem sido a carta na manga de Vinícius Gurgel para sucessão de Clécio, em outubro. Mas ainda gasta saliva em seguidas conversas de basti- dores comoutrospartidos, pra compor chapa na vice-gover- nadoria. Á conferir! stou lendo um romance – ótimo romance – e um dos persona- gens, apaixonado por literatu- ra, leitor inveterado, faz uma afir- mação que me chama muito a aten- ção: “Uma obra literária deve ser lida uma única vez”. Não sei se a opinião é também do autor, mas respeito a opinião do per- sonagem. O que não quer dizer que não tenho cá minhas convicções. Como já mencionei em uma crônica recente sobre estantes para livros, há muito livro que, realmente, basta ser lido uma vez. Depois de lido não há porque guardá-lo, temos mais é que passá-lo adiante – doar, empres- tar, presentear - para que outros lei- tores possam apreciá-lo, talvez mais do que nós, até. Mas há livros grandiosos, verda- deiras obras-primas que precisamos manter por perto, para que possamos voltar a eles, pois a cada nova leitura, a cada nova recriação, nos revelam novas descobertas. E não me refiro apenas a livros de poesia. Há romances, livros de contos e de crônicas, livros até de outros gêneros, os quais dão prazer de se ler de novo, possibilitam-nos recriá-los de uma maneira nova, descobrindo novos detalhes e novas nuances que enriquecem ainda mais a qualidade do texto, da trama, de tudo. Não vou citar títulos de livros que tenho guardados comigo, porque são muitos e também porque a minha preferência pode não ser a mesma dos meus leitores. E isso é natural. Mas eu sou um daqueles leitores que de vez em quando volta a um livro já lido, como um livro de poe- mas de Quintana ou de Pes- soa, por exemplo, nem que seja para ler só um ou dois poemas. Há até quem diga, como a personagem do livro que estou lendo, que é perda de tempo ler de novo alguma coi- sa que já lemos. Mas a verdade é que o prazer de ler uma obra bem escrita e bem urdida é coisa para se degustar devagarinho e de novo. É claro que devagarinho é força de expressão, pois quando pegamos um bom livro lemos com sofreguidão, de um fôlego só, essa é que é a ver- dade. Então, confesso mais uma vez: tenho uma grande estante de livros em meu escritório e de vez em quan- do retorno a algum deles.

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