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GDIÁRIO DO AMAPÁ
e
SÁBADO 104 DE JANEIRO DE 2020
EsporteNacional
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2019
e
Temporada teve inglês se sagrandocampeão, masgrandes disputas na pista ebastidores agitados foram marcantes
Hexa de Hamilton, corridas com emoção, duelo na Ferrari emorte de Lauda
A
temporada 2019 da Fórmula 1consagrou
Lewis Hamilton como campeão mundial,
ou melhor, hexacampeão mundial. Mas
o fato de oinglês ter vencido 11 das 21 corridas
não significa que oano daprincipal categoria do
automobilismo tenha sido monótono. As grandes
disputas na pista e as movimentações de basti–
dores tiraram o fôlego dos fãs.
Mais perto de Schumacher
Até onde vai Lewis Hamilton? A pergunta
tão feita nos últimos anos voltou ao debateagora
em2019. Afinal, oinglês se sagrou hexacampeão
mundial comuma campanha irretocável de 11
vitórias em21 corridas. Mais do que isso, opiloto
da Mercedes completou todas as 1262 voltas per–
corridas na temporada, pontuando em todas as
corridas. Eainda mais: Hamilton está a apenas
setevitórias eum título deigualaras recordes de
Michael Schumacher.
Verstappen édestaque
Considerado por muitos omais talentoso pilo–
to danovageração, Max Verstappenconsolidou
suaevolução em 2019. No primeiro ano da par–
ceria da RBR com a Honda, oholandês conquis–
tou três vitórias memoráveis e chegou em dado
momento aameaçar osegundo lugar de Valtteri tos de incidentes, o inglês foi fundamental para
Bottas na tabela. No fim, oterceiro lugar foi con- elevar os padrões de segurança dos circuitos.
siderado de excelente tamanho.
Corridas emocionantes
As mudanças nas asas, com a simplificação
do elemento dianteiro e o aumento da altura da
traseira, além da ampliação do efeito do sistema
de asa móvel, renderam resultado. A Fl teve o
recorde de ultrapassagens em 2019, e, mais
importante, a maioria das corridas foi emocio–
nante.
Duelo explode na Ferrari
Esperava-se queCharles Leclerc fosse inco–
modar Sebastian Vettel nadisputa internada Fer–
rari. Mas o monegasco superou as expectativas,
e o que se viu foi uma rivalidade que alimentou
as manchetes de sites e jornais durante toda a
temporada.
Mudança forçada de direção
Nos dias queantecederam ocomeço datem–
porada,aFórmula1perdeu seu diretor deprovas.
CharlieWhiting morreu jáem Melbourne, local
daprimeira corrida do ano, após sofrer um infarto.
Além de estabeleceros parâmetros dejulgamen-
Morte de Niki Lauda
Operado em 2018 para um transplante de pul–
mão, Niki Lauda chegou a gravar um vídeo no
fim do ano passado, mas odesejo do tricampeão
mundial e chefe não executivo da Mercedes de
voltar aos paddocks eboxes da Fl jamais se rea–
lizou. Oaustriaco morreu no dia 20 de maio.
Tragédia na Bélgica
"Motorspon is dangerous".Aconhecida frase
em inglês, quesignifica "EsporteaMotor éperi–
goso" em português, está presente até nas cre–
denciais da Fórmula
1.
Efoi naprincipal categoria
de acesso, aF2, queessa máxima foi relembrada
da pior forma. Ofrancês Anthoine Hubert morreu
num acidente em Spa-Francorchamps.
Brasileiros mais perto da Fl
Felipe Massa continuasendo oúltimo piloto
brasileiro ater disputado umacorrida deFórmula
1, em Abu Dhabi, em 2017. Apesar deno próxi–
mo ano o Brasil não ter representantes no grid
pela terceira temporadaconsecutiva, ohiato pode
finalmente se encerrar na sequência.
Ulisses Laurinda
Olimpíada
é
logo alí
8 COMBATE
Índigena brilha em
edição histórica do Jungle
Figbt:
"Orgulho
representar
opovo Macuxi
11
D
evolta
às
origens emManaus, oJun–
gle Fight foi premiado em sua cen–
tésima edição na noite do último
sábado, dia28, naArena Poliesportiva
Ama–
deuTeixeira. O lutador Leandro "Cacique"
Pereirarepresentou muito bemaetniaMacu–
xi
e também a academia Carioca Team, ao
vencer Arthur Martins de Castro (Carmem
Casca Grossa/ CT JAPA) comum arrnlock
encaixado dentro de um triângulo no pri–
meiro round do combate válido pela cate–
goria até 66
kg
(pena).
Leandro Cacique tem 24 anos e
é
natural
de Boa Vista, Roraima, estado de origem
dos índios Macuxis. Ele começou no jiu–
jítsu com 13 anos e, posteriormente, apren–
deu boxe e muay thai. A migração para o
MMA foi rápida ehoje ele tem extraoficial–
menteum total de 17 lutas, sendo 16vitórias
e urna derrota. Como profis.sional, o currí–
culo apresenta cinco vitórias e urna derrota.
-Ganharno JungleFight éhistórico,
ain–
da mais eu sendo índio e lutando um evento
de nívelinternacional. Acho que éaprimeira
vez que isso acontece.
É
um orgulho repre–
sentar o povo Macuxi.
Futuro professor
O líder da Carioca Tearn, Cristiano
Carioca, destaca outro diferencial do seu
atleta.Leandro Cacique cursa osexto pena–
do de Educação Física na Faculdade Unopar,
em Boa Vista.
- OCacique
é
um atleta exemplar, um
cara que
é
indígenade verdade, 100% indí–
gena, macuxi de verdade,
é
um moleque que
realmente não mede esforços para treinar
MMA. Agoraagente conseguiu colocarele
lá
em Boa Vista, com incentivo do Estado.
Jornalista - E-mail: ulisseslau1indo@bol.com.b1 - Blog ulisseslaurindo.zip.net
A
7 meses do início da Olimpíada de Tóquio, a delegação
brasileira já começa a saber alguns detalhes do planeja–
mento para os Jogos que começam em 24 de julho de
2020. A ida de atletas e treinadores que sairão do Brasil rumo ao
Japão já tem um itinerário nos planos: eles saem de São Paulo,
fazem escala em Toronto, no Canadá, e de lá seguem paraTóquio.
Muitos dos cerca de 250 atletas que devem representar o país na
Olimpíada, no entanto,já devem estar na Europa treinando e com-
''
Comitê Olímpico
do
Brasil
já
plueja
viagem
para levar
aUetas
e
treinadorespara
Tóquio
com escala em
Toronto,
no
Canadá,
a
esrolba que
menos
desgastaria a
delegaçãonacional
''
petindo antes de embarcarem para o Japão.
Essa, segundo o COB (Comitê Olímpico do
Brasil), seria a forma menos desgastante de fazer
a viagem que vai durar mais de 24 horas. Claro,
haverá urna parada estratégica de cerca de 7horas
em Toronto. E cada trecho de voo dura aproxi–
madamente 11 horas.
Além do longo deslocamento, o COB também
tem outras preocupações, como a adaptação ao
fuso-horário. Vários esportes já disputaram even–
tos-testes no Japão no último ano, outras (como o
judô e o vôlei) estão mais do que acostumadas a
disputar campeonatos na Ásia.
Mas, algumas modalidades pouco viajam ao
Oriente para competir. Por isso haverá um olhar
especial para elas nesta reta final de preparação
para a Olimpíada.
Um dos casos citados por dirigentes é o da
canoagem velocidade, que tem poucas competi–
ções naÁsia e Oceania. Obviamente a preparação
de atletas de altíssimo rendimento, como Isaquias
Queiroz e Erlon Souza, passa por estudos e pla–
nejamento sobre as questões de fuso-horário, e
existe tcx:lo um cronograma e urna estratégia para
que tudo corra bem na principal competição do
ciclo. Mas o próprio Isaquias já admitiu que as
poucas vezes que competiu com essas 12 horas
de diferença no relógio sofreu com a adaptação.
Por isso, muitas delegações brasileiras chegarão
ao Japão com cerca de dez dias de antecedência.
Há ainda urna atenção especial com as redes
sociais. Por isso, no encontro que aconteceu entre
dezenas de atletas, treinadores e dirigentes das mais
diversas confederações esportivas, na véspera do
Prêmio Brasil Olímpico, em 10 de dezembro, no
Rio, houve palestra com representantes de Face–
l:xx:Jk, Twitter e lnstagrarn, alémurna comumrepre–
sentante do Esporte Clube Bahia, considerado um
caso de sucesso no meio esportivo atualmente.
Ou seja, a preparação olímpica já começou
faz tempo e não envolve apenas os treinos em
campos, quadras, piscinas, pistas...