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DIÁRIO DO AMAPÁ
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SEXTA-FEIRA 110 DE JANEIRO DE 2020
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Polícia
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Editora Chefe: Ziulana Melo 8 E-mail: diario-ap@uol.com.br
INVESTIGAÇÃO
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Segundo aPM,mulher foimantida por crtminosos em cativeiro por suspeitade envolvimentonamorte da crtança
Mãe de bebê levado morto ahospital com fraturas edentada
é
resgatada de 'tribunal do crime'
A mãe do bebê levado morto a hospital
commarcas de socns edentada emPraia Gran–
de, no litoral de São Paulo, foi resgatada na
noite desta quarta-feira (9) de um cativeiro
onde seria julgadapelo chamado "tribunal do
crime", comandado por criminosos. A Polícia
Militar informou ter resgatado amulherpouco
antes da ordem para matá-la.
Giulia de Andrade Cândido, de 21 anos,
chegou aser presa pela polícia por suspeita de
falso testemunho após a morte da criança e
solta depois de audiência de custódia.
De acordo com a PM, após ser solta, ela
foi sequestradapor facção criminosa emantida
em cativeiro devido à suspeita de seu envol–
vimento na morte do filho. O companheiro
dela e padrasto do bebê, Ronaldo Silvestrini
Junior, de 22 anos, segue preso.
A Polícia Militar informou que, na noite
desta quarta-feira, uma denúncia anônima
levou as equipes da 2' ClAaté obarraco onde
os criminosos aguardavam a "ordem" para
matar Giulia, na Avenida Sambaiatuba. Três
homens armados vigiavam olocal onde Giulia
estava e, ao ver a aproximação dos policiais,
correram em direção ao lixão próximo de lá.
Ninguém foi preso.
Casal indiciado por morte de bebê
Giulia foi tinha sido indiciada por falso tes–
temunho pelos depoimentos contraditórios que
deu em defesa do padrasto do bebê Anthony,
de 1ano e 3 meses.
O casal passou por audiência de custódia
na terça-feira. Ficou determinado que amulher
responderá em liberdade. O padrasto teve a
prisão em flagrante convertida empreventiva
e deverá continuar preso.
Depoimentos contraditórios após morte
O bebê Anthony foi levado pelo próprio
padrasto à Unidade de Pronto Atendimento
Samambaia por volta das 23h40 de domingo
(5). A Polícia Militar foi chamada depois que
os enfermeiros de plantão encontraram hema–
tomas, fraturas emordidas no corpo da criança.
De acordo com o relato das testemunhas à
polícia, a criança chegou à unidade de saúde
com sangue na boca, sendo carregada por
Ronaldo.
O bebê tinha uma mordida no rosto que o
padrasto afirmou, inicialmente, ter sido feita
por um filhote de cachorro da família. Con–
testado sobre tratar-se de uma marca de den–
tição humana, ohomem mudou aversão eres–
pondeu que teria sido um outro filho do casal,
de cinco anos, que mordeu opequeno.
Ainda de acordo com o depoimento dado
à polícia, o padrasto relatou que colocou a
criança para dormir às 19h de domingo, após
tomar mamadeira. Quando Giulia chegou do
trabalho, por volta das 20h, ela teria visto o
filho de longe, enrolado-o no cobertor e saído
para comprar salgado para o outro filho sem
acordar obebê.
Já por volta das 23h30, amãe decidiu olhar
o filho, quando percebeu que a criança estava
morta no berço. Os dois enrolaram obebê em
um cobertor e levaram à emergência.
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Homem queria se proteger em um ponto de ônibus e foi atingido por descarga elétrica. Em Ferraz de Vasconcelos, uma mulher morreu
Morador de rua tenta se abrigar da chuva emorre eletrocutado em SP; rescaldo do temporal provoca transtornos
Um homem de 22 anos morreu eletrocu–
tado durante umtemporal na madrugada desta
quinta-feira (9), na capital paulista. Também
na Grande São Paulo, no município de Ferraz
de Vasconcelos, uma mulher morreu após ser
levada pela enxurrada causada pela chuva.
Ohomem morto eletrocutado em São Pau–
lo foi identificado como Caíque. Ele morreu
no dia que completava 22 anos. Segundo a
polícia, o rapaz era morador de rua e havia
chegado àcidade há três anos, vindo de Goiâ–
nia. Ele sofreu uma descarga elétrica quando
tentava se abrigar da chuva.
De acordo com os policiais, avítima queria
se proteger em um ponto de ônibus. Ele subiu
em uma grade e escorregou ao lado de um
poste de iluminação pública, na Avenida Rio
Branco, região Central da capital paulista, por
volta da Oh. Ohomem
O homem levou o choque e morreu na
hora. Ocolega dele que oacompanhava tam–
bém sentiu ochoque, mas conseguiu sair. "Eu
atravessei, pulei, e ele não conseguiu pular",
relata José Carlos Cândido. "Eu sou sobrevi–
vente, graças a Deus."
Três equipes do Corpo de Bombeiros
foram deslocadas para o local, mas não con–
seguiram salvar o morador de rua, que foi
encontrado já sem vida. Segundo a Errei, o
poste éde responsabilidade do Ilume, oDepar–
tamento de Iluminação da Prefeitura de SP.
Levados por enxurrada
Em Ferraz de Vasconcelos, o corpo da
mulher morta levadapela enxurrada foi encon–
trado preso a uma estrutura de ferro em um
córrego no bairro do Tanquinho.
Na Zona Leste de São Paulo, em Guaia–
nazes, os bombeiros devem retomar na manhã
desta quinta-feira (9) as buscaspor urna mulher
que também foi arrastada pela correnteza
durante a chuva de terça-feira (7) para o Pis–
cinão Limoeiro.
Desmoronamento
Uma casa na Vila Carmosina, na Zona Les–
te de Sâo Paulo, desabou durante aforte chuva
desta quarta-feira (8). O imóvel desabou e
arrastou ao menos dois carros que estavam em
um estacionamento.
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Vítimas rastrearam números de telefone que receberam créditos comprados com os cartões roubados na noite do crime
Vítima reconhece bandido epertences por foto de perfil do WbatsApp em SP
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Um homem reconheceu, em um apli–
cativo de conversas, afoto de um dos cin–
co assaltantes que invadiram a casa de
veraneio onde ele emais 19 pessoas esta–
' vam hospedadas em Guarujá, no litoral
de São Paulo. Na imagem, osuspeito usa
a corrente de um dos amigos e o óculos
da irmã dele.
Afoto foi encontradapelavítima após
os suspeitos usarem um dos cartões de
crédito levados no assalto para comprar
créditos para celulares pré-pagos.
Ohomem descobriu um dos números
para onde foram os créditos e adicionou
ocontato, conseguindo ver afoto domes–
mo suspeito que participou do assalto que
durou pelo menos lh30.
"Aparecia a foto com exatidão do
rapaz no WhatsApp. Todos que estavam
na casa reconheceram".
Na publicação, a vítima diz: "A cor–
rente no seu pescoço é do meu amigo, e
oóculos que você está usando éda menina
que você colocou aarma no pescoço. [Se]
esconde no buraco que você vive, porque
'noia' não vai muito longe" (sic).
O crime
Ohomem, que preferiu não se identi–
ficar, narroucom detalhes anoite deterror
vivenciada por ele e os amigos que esta–
vam hospedados na mesma casa alugada,
no bairro da Enseada, para passarem o
fim do ano no litoral.
"Estávamos na varanda fazendo chur–
rasco e bebendo à noite. Como era final
de ano e ninguém ia dormir cedo, fomos
[para Guarujá] para curtir", relata avítima.
Na casa, eram 20 pessoas hospedadas,
mas neste momento, três pessoas tinham
saído. "O som estava ligado, estávamos
em seis pessoas acordadas, orestante esta–
va dormindo na sala e no andar de cima
da casa".
Então, ele ouviu um barulho vindo do
portão. "Estavam chutando oportão, per–
guntei quem era, achando que talvez fosse
um dos meus amigos que tinham saído
para comer. Foi quando vimos cinco
homens armados e corri para dentro da
salatentando esconder meu celular", relata.
"Os assaltantes entraram e começaram a
falar para opessoal não correr e deitar no
chão. Eainda diziam: Vamos levartudo'".