Previous Page  15 / 32 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 15 / 32 Next Page
Page Background

e

DIÁRIO DO AMAPÁ

e

SEXTA-FEIRA 110 DE JANEIRO DE 2020

3

Cidades

1

e

Fone:

99185-4286

8

E-mail: diario-ap@uol.com.br

DADOS

8

Cem alunos da rede pública participam,desde dezembro passado,do curso Teen Robótica. As aulas ocorrem até o

fim

de deste mês, no centro da Setec.

Alwtos em férias aprendem robótica em curso intensivo

1

niciado em dezembro passado, o curso de

férias Teen Robótica conta com a partici–

pação de 100 alunos da rede pública esta-

dual, com idades entre 11 e 16 anos, de vários

bairros de Macapá.

Um desses alunos é o Elison Ferreira, 11 anos,

morador do bairro Zerão. Ele cursa o 5° ano do

ensino fundamental na Escola Estadual Raimunda

Dulcinea Monteiro da Silva, e conta que se inte–

ressou pela oportunidade, tendo sido um dos 4

selecionados de sua escola para ocurso promovido

pela Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia

(Setec).

Elison atravessa obairro de bicicleta, até chegar

ao Centro de Formação Tecnológica e Inovação

da Setec, onde acontecem as aulas, próximo a

Rodovia Juscelino Kubitschek.

"Eu demoro uns 15 minutos para chegar aqui.

Estou aprendendo nesta semana sobre as luzes dos

robôs e de como montar.

É

bem interessante",

falou o aluno.

O objetivo do curso, que segue até o fim de

janeiro, é difundir e estimular a educação 4.0, por

e

Abastecimento

meio do processo de aprendizagem da robótica

como ferramenta de inovação. Isso ocorrerá atra–

vés da criação de protótipos e códigos de progra–

mação.

De acordo com a professora Marceli Coimbra,

a didática do curso vai implementar cultura maker,

que se baseia na ideia de que as pessoas devem

ser capazes de fabricar, construir e alterar obje–

tos.

"O curso aborda linguagem de programação,

montagemde protótipos, exercícios que estimulam

raciocínio lógico eajudamo aluno aver de maneira

prática as disciplinas do currículo escolar, como

matemática, física, português e outras", informou

Marceli.

Ao final do curso, os participantes receberão

certificados. Urna parceria com o Colégio Moder–

no vai selecionar, através de avaliações ao longo

das aulas, um aluno para receber urna bolsa integral

de estudos.

Em breve, a Setec publicará um novo calen–

dário de cursos que serão realizados no Centro de

Inovação Tecnológica do Governo do Estado.

~.1i

e

<Rooótim~

~

"

.

Caesa inicia última fase da obra que levará água encanada amais de 5mil fanulias no Jari

e

Ministério da Saúde

M

ais de 1,5 mil metros de tubos

cbegaram em Laranjal do Jari

para conclusão da obra que

levará água tratada e encanada a mais

de 5 mil famílias nos bairros Samaúrna

e Malvinas, que por muitos anos têm

sido abastecidas por caminhões pipa.

O Governo do Amapá investe mais de

R$

1 milhão do tesouro estadual para

garantir a conclusão desta obra em até

45 dias.

A

expansão

da

rede de

água

aumen–

tará a abrangência da Companhia de

Água e Esgoto do Amapá (Caesa) em

aproximadamente 4 km. A primeira

fase da obra já instalou mais de 2,3 km

de tubulação em direção ao fim da cida–

de, região

à

beira do Rio Jari, onde

estão localizados os bairros beneficia–

dos.

Líder da Associação de Moradores

do bairro Malvinas, Cleiton Azevedo

das Chagas, conta que desde que nas-

ceu enfrenta dificuldades com a falta

de água potável encanada.

"Tenho 31 anos, nasci neste bairro,

e desde que me entendo por gente tenho

a lembrança de levar lata d'água na

cabeça para minha família'', explica.

"Esta água que está chegando com a

ampliação da rede da Caesa

é

uma

maravilha para todos nós que sofremos

tanto e teremos agora mais dignidade",

afirma a liderança comunitária.

Para o diretor presidente da Caesa,

Valdinei Amanajás, cada família alcan–

çada pela obra será beneficiada não só

com água, mas com saúde e qualidade

de vida. Ele salienta, também, outros

investimentos na cidade de Laranjal do

Jari.

"Nosso objetivo é que ainda este

ano possamos dobrar o alcance da nos–

sa rede de água com, além da amplia–

ção da rede, a construção de dois poços

tubulares", informa Valdinei.

Amapá terá R$1 milhão para arealização de cirurgias eletivas

O

Amapá terá R$1 milhão

para a realização de

cirurgias eletivas, diz

Ministério da Saúde

O valor destinado ao estado

só é maior do que o repasse pro–

gramado para Roraima

O Ministério da Saúde (MS)

informou que reservou R$ 250

milhões a mais para a ampliação

do acesso de pacientes às cirur–

gias eletivas realizadas no SUS.

Segundo o MS, o incentivo aos

municípios é para zerar a fila de

espera de cirurgias eletivas de

média complexidade e diminuir

o tempo de espera daqueles que

aguardam por procedimentos

agendados. São 53 tipos de pro–

cedimentos cirúrgicos que estão

na lista, como catarata, varizes,

hérnia, vasectomia e laqueadura,

além da cirurgia de astroplastia

(quadril e joelho) entre outras

com grande demanda reprimida

identificada.

O valor destinado ao Amapá

é de apenas R$1 milhão, maior

apenas do que o repasse para

Roraima, que será de R$ 725 mil.

De acordo com o Ministério,

em 2018 foram realizadas pelo

SUS cerca de 2,4 milhões de

cirurgias eletivas em todo o país.

Esses procedimentos cirúrgicos

são os que não precisam ser rea–

lizados em caráter de urgência,

podendo assim serem agendados.

Em 20 19, até outubro, foram

registrados no sistema de infor–

mação do SUS 2 milhões de

cirurgias em todos os estados

brasileiros.

Os procedimentos de cirur–

gias eletivas fazem parte da

rotina dos atendimentos ofere–

cidos

à

população nos hospitais

de todo o país, de forma integral

e gratuita, por meio do SUS. As

três cirurgias mais demandadas

são oftalmológicas (para trata–

mento de catarata e de suas con–

sequências e para tratamento de

doenças da retina). Além des–

sas, também estão na lista cirur–

gias tais como aquelas para cor–

reção de hérnias e retirada da

vesícula biliar.

Com o valor extra de R$ 250

milhões mais cirurgias eletivas

poderão ser realizadas em

2020. Os gestores estaduais,

municipais e do Distrito Fede–

ral, responsáveis pela organi –

zação e a definição dos crité–

rios regulatórios que garantam

o acesso do paciente aos pro–

cedimentos cirúrgicos eletivos,

podem contar e se programar

para utilização dos recursos de

acordo com a população per

capita de cada estado.