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GDIÁRIO DO AMAPÁ

e

SEXTA-FEIRA 110 DE JANEIRO DE 2020

CASOS

8

Indice da SVS aponta que foram mais de 4mil casos amenos comparado ao ano antertor.

e

DIRETOR-SUPERINTENDENTE LUIZ MELO

Divulgada

pela Seed lista de

candidatos aptos a

vagas nu escolas

de gestão

compartilbada

9 Pág.4

Ações

preventivas reduzem em

30,6%

onúmero de casos demalária no Amapá

e

asos de malária no Amapá teve redução de

30,6%em 2019, comparado como ano anterior,

segundo a Superintendência de Vigilância em

Saúde (SVS). Esse índice representa 4.172 casos a

menos.

É

o melhor resultado nos últimos 5 anos.

As ações de controle do vetor da malária (mosquito

Anopheles) são desenvolvidas pelo Governo do Estado

com apoio das prefeituras municipais. Em 2019, foram

ofertadas capacitações no combate, controle, diagnós–

tico e tratamento da doença.

Além desse trabalho, a SVS entregou

à

população

equipamentos, como mosquiteiros impregnados e insu–

mos para borrifação intradomiciliar. Outro reforço

preventivo foi a contratação dos agentes de endemias.

Segundo o superintendente da SVS, Dorinaldo

Malafaia, o combate

à

malária foi intensificado devido

à

gravidade da doença em alguns municipios. Ele des–

taca que o foco do trabalho foi na transmissão para

reduzir ainda mais os casos.

"O Governo do Estado teve efetividade no combate

e ótimos resultados nas ações. A redução de 30,6%

de casos significa que milhares de pessoas deixaram

de pegar essa doença no Amapá", reforçou.

Saúde Indígena

Naturalmente, a área indígena tem alto índice de

malária, devido àlocalidade das tribos emmeio àmata

e o próprio estilo de vida dos índios, que facilitam a

transmissão da doença entre eles.

Pensando nesse público, a SVS articulou parcerias

com a Secretária Especial de Saúde Indigena (Sesai),

''

A

área indígena tem alto índice

de

malária, devido

à

localidade

' '

das tribos

em

meio

à

mata

Distrito Sanitário Especial Indigena (Dsei) e Secretária

de Estado da Saúde (Sesa), além de outros órgãos para

ações específicas nessas localidades.

Cooperação internacional

As

ações do Governo do Estado foram além do ter–

ritório brasileiro. A SVS tem ampliado o dialogado

sobre formas de combate

à

malária e outras doenças

que atingem a fronteira entre Oiapoque (Amapá) e

Saint Georges (Guiana Francesa).

Em outubro, osuperintendente Dorinaldo Malafaia

representou o Brasil na reunião regional "Malária em

populações migrantes móveis", em Paramaribo, no

Suriname. Um dos encaminhamentos do encontro foi

dado pela SVS sobre acriação do Centro Internacional

de Vigilância em Saúde no Platô das Guianas unindo

Brasil, Suriname, guianas Francesa e Inglesa no com–

bate da malária e outras doenças nas fronteiras.