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e
DIÁRIO DO AMAPÁ QUINTA-FEIRA 116 DE JANEIRO DE 2020
G DIRETOR SUPERINTENDENTE LUIZ MELO
Po
Diário
AÇÃO
8
Denúncia foi ofertada pelo promotor de JustiçaWueber Penafort
Ex-genro efilha que mataram casal em Porto
Grande são denunciados pelo Ministério Público
ELDEN CARLOS
EDITOR
O
Ministério Público do Amapá (MP-AP)
denunciou Bruno Corrêa Fonseca, de 30
anos, e Fab(ola de Souza Leão Borges, de
19 anos, porduplohomiddio qualificado que teve
como vítimas ocasalMarileneConceição de Sou–
za, de 42 anos, eMarcos LeãoBorges, de 43 anos,
que eram pais de Fabíola e de quem Bruno foi
genro por dois anos.
O casal foi assassinado na madrugada do
dia
6
de janeiro deste ano, dentro de casa, no bairro Área
6, na sede do município de Porto Grande, distante
102 quilômetros de Macapá. Fabíola eoex-marido
tramaram e executaram o plano de assassinato.
O promotor de Justiça Wueber Penafort, da
Promotoria de Porto Grande, deixa explicito na
denúncia de que "Amaterialidade eos indícios de
autoria delitiva estão claros nos autos, corroborado
pelo laudo de exame do Local do Crime e LECD
que será oportunamente juntadoaos autos", destaca
opromotor, complementando: "O caderno inqui–
sitorial revela que na dinâmica dos fatos Bruno se
incumbiu de imobilizar opai de Fabíola para que
esta o acertasse com um disparo de arpão. Em
seguida, Bruno passou a desferir golpes de arma
branca nestavítimafinalizando ointento homicida.
Logo após, a própria Fabíola partiu para atingir a
mãe comgolpes de armabranca na região dopes-
Ministério Público
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Amapá
O caderno inquis itorial reve]a que na dinâmica dos
fatos
BRUNO
se in c umbiu d e im obilizar o pai d e FABÍOLA para que
esta o acertasse com um disparo de a rpão. E m seguida, BRUNO
passou a desfe rir golpes d e arn1a branca nesta víthna finaliza n do o
inte n to h omicida.
Logo após, a própria FABÍOLA partiu para a ting ir
a mãe com golpes d e arma branca na região d o pescoço.
A m aterialid ade e os indícios d e autoria d elitiva
estão claros n os autos, corroborado pelo laudo de exam e do Loca l do
C rime e LEC D que ser á oportuna m e n te juntados aos a u tos.
Pelo exposto, o
Ministério Público
denun cia a Vossa Excelência,
BRUNO CORREA FONSECA e FABlOLA DE SOUZA LEÃO BORGES,
com o incur sos, n o a r t. 121, §20, incisos
1
e IV, com as agr avantes do
a rt. 6 1 e, ainda, do a rt. 69, todos do CPB, p elo que se re que r a
a utuação e o recebiln ento da presente, instauran do-se processo
crime, e após serem PRONUNCIADOS, levados a j ulgamento pelo e.
T1ibunal do Juri.
Re ouer-se ainda a citacão d os denunciados oara.
coço.
Penafort descreve:"Peloexposto, oMinistério
Público denuncia aVossa Excelência, BrunoCor–
rea Fonseca e Fab(ola de Souza Leão Borges, como
incursos, no art. 121, §2º, incisos 1e IV, com as
agravantes do art. 61 e, ainda, do art. 69, todos do
CPB, peloquese requeraautuação eorecebimento
dapresente, instaurando-se processocrime, eapós
serem pronunciados, levados a julgamento pelo
egrégio Tribunal do Júri.
Ocaso
A Polícia Civil do município de Porto Grande,
distante 102 quilômetros da capital, prendeu no
início da noite de segunda-feira(06), emMacapá,
Bruno Corrêa Fonseca, de 30 anos, que confessou
ter assassinado na madrugada do mesmo
dia,
na
sede do município portograndense, o casal Mari–
lene Conceição de Souza, de 42 anos, e Marcos
Leão Borges, de 43 anos, de quem ele foi genro
por dois anos.
Bruno estava escondido em uma pousada no
bairro Santa Rita, zona sul de Macapá. Ele con–
fessou envolvimento no crime e declarou que os
assassinatos
vinham
sendo planejados
há
dois anos
pela filha do casal, Fabíola de Souza Leão Borges,
de 19 anos, com quem ele tem dois filhos, sendo
uma criança de três meses e outra de 1ano e sete
meses. BrunoeFabíola estavam separados
há
sete
meses.
Fab(ola já havia sido presa pela manhã onde
também confessouenvolvimentonas mortes, mas
atribui a Brunooplanejamentoda ação.Odelegado
Bruno Braz, que presidiu o inquérito e comandou
as prisões, disse que as divergências nos depoi–
mentos foram devidamente esclarecidas com a
acareação eajuntada de provas materiais e depoi–
mentos.
Fabíola negou no primeiro depoimento que
tivesse envolvimento, eque apenasviu Bruno inva–
dir
oimóvel ematar seus pais. Depois, no segundo
depoimento, alegouteraberto ajanelade seu quarto
para que Bruno entrasse.
Ele [Bruno] relatou, também em depoimento,
que segurou Marcos Leão, eque Fabíola disparou
oarpão que atingiu opeito davítima. Depois, Bruno
disse que oesfaqueou. Ocrime ocorreu dentro do
banheiro do imóvel. O algoz também afinna que
foi aprópria filha que matou amãe com um golpe
de faca no pescoço.
Em apenas um ponto os suspeitos presos não
divergiram. Fabíola e Bruno afinnaram que uma
das motivações para o brutal assassinato eram as
supostasviolências sexuais cometidas por Marcos
Leão contra a filha. Além disso, eles também dis–
seram que o fato de os pais da mulher não aceitar
o relacionamento deles serviu como combustível
para o assassinato.
Confessas
Fil/Jae
o
ex–
compan/Jeiro
confessaram
o
crime.
TRAMA
Casal foi
morto com
requintes de crueldade