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GDIÁRIO DO AMAPÁ G SEXTA-FEIRA 117 DE JANEIRO DE 2020
e
DIRETOR SUPERINTENDENTE LUIZ MELO
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Na coluna social, clics da festa de
reabertura do Mercado Central
e
pág.4
Diferencie atristeza
comum da depressão
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pág.2
8
Conheça oque
é
aPiracema
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Os amapaenses agora podem aprender sobre
mais sobre o cotidiano amazônida através da
exposição itinerante "Foto_Arqueologia - Que
fica: Na Amazônia - sítios_vestígios_andejos ribei–
rinhos'', lançada nesta sexta-feira, 17.
Do autor Maurício Paiva, a exposição fica aberta
ao público das 9h às 14h, até o dia 4 de fevereiro, no
Museu da Imagem e do Som (MIS), que fica na Av.
Pedro Lazarino, no bairro Santa Inês.
São 31 imagens que retratam as paisagens naturais,
onde estão localizados estes sítios arqueológicos,
vestígios fotografados em estúdio, além do cotidiano
de ribeirinhos e populaçôes tradicionais do Amapá e
de outros pontos da Amazônia.
A exposição é idealizada pelo Instituto do Patri–
mônio Artístico Nacional (Iphan) em parceria com a
Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que cedeu
o espaço físico para o evento.
As fotografias fazem parte do acervo particular
do curador da exposição, Mauricio de Paiva. De acor–
do com ele, as imagens retratam a Amazônia desde
2008. Em 2009, o autor lançou o livro "Amazônia
antiga: Arqueologia no entorno".
"Nessa época, já acompanhava expediçôes arqueo–
lógicas no Amapá, Pará e Amazonas. A ideia deste
livro e da exposição busca provocar a reflexão de
como os três elementos que dão nome a exposição
se conectam. Importante ressaltar que estamos falando
de uma Amazônia que pode ter chegar a 14 mil anos",
disse.
Para o superintendente do Iphan no Amapá, Harol–
do Oliveira, a função do instituto é preservar o patri–
mônio brasileiro, com a arqueologia inserida neste
contexto. A ideia é disponibilizar à população o mate–
rial arqueológico encontrado, que fica restrito aos
técnicos, anexado aos processos.
"Através dessa exposição, buscamos mostrar para
alguns desses artefatos encontrados, assim como o
cotidiano dos ribeirinhos. Durante o evento, teremos
técnicos do órgão que poderão tirar qualquer dúvida
do visitante sobre alguma fotografia", explicou.
Já o secretário de Estado da Cultura, Evandro
Milhomem, destcou a importância do trabalho do
fotografo como parte da história amapaense e que
Secult e
Iphan
apresentam
"Foto_ArqueoJogia
-
Que fica: Na Amazônia -
sítios_vestígios_andejos
ribeirinhos",
do
autor Maurício de
Paiva.
precisa ser divulgado para conhecimento do públi–
co.
"Maurício já tem outros trabalhos realizados com
relação a esta fotografia da Amazônia, um desses, o
Foto Quilombola feito em 2013, em parceria com a
Secult. Para nós que trabalhamos com a cultura, pre–
zamos cada vez mais pela elevação disso, é importante
apoiamos trabalhos como este", enfatizou.
Exposição incinerante
"Foto_Arqueologia - Que fica: Na Amazônia -
sítios_vestígios_andejos ribeirinhos" será levada a
partir de 12 de fevereiro a 4 de março, para a Casa
do Comandante, no Museu Fortaleza de São José de
Macapá, com visitações das 8h às 18h.
A organização da exposição estuda levar a exposi–
ção para outros municípios e até para fora do estado.
Histórico do curador
Maurício de Paiva é fotógrafo documentarista, jor–
nalista na Revista Nacional Geographic, fotógrafo cola–
borador no Laboratório de Arqueologia, Antropologia
Ambiental e Evolutiva e possui projetos autorais ' '
como fotógrafo freelancer. O autor já teve dois
livros publicados pela OBA Editora.