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ODIÁRIO DO AMAPÁ O SESTA-FEIRA 117 DE JANEIRO DE 2020
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Para escritora, homem será o novo sexo frágil e mulher sustentará o lar.
Você consegue
imaginar uma sociedade em que a mulher seja a principal provedora do lar e o homem muito mais ligado às
tarefas domésticas? Segundo a pesquisa da jornalista norte-americana Liza Mundy, os homens estão se transformando
no sexo dependente e as mulheres vão dominar os postos de trabalho, na próxima geração.
Liza estuda as questões de gênero há mais de 20 anos e é autora de "Michelle, A Biography" (biografia da
primeira-dama dos Estados Unidos que entrou para a lista dos mais vendidos do "The New York Times"). A repórter,
que foi premiada pelo jornal "The Washington Post" e é membro da "New America Foundation", estará em São Paulo
no dia
6
de agosto para ministrar uma palestra no evento "Nossa Felicidade", promovido pela revista "Claudia", e
lançar a edição brasileira do seu livro mais recente, "O Sexo Mais Rico".
o
ca
a.
• Quem pensa que afeminilidade deve ficar de fora do ambiente de
trabalho
est~
enganado. Segundo uma pesquisa da Universidade George
Mason, mulheres que abrem mão dela e adotam uma abordagem agressiva,
mais masculina, têm menos chances de serem promovidas.
Editora Chefe:
Ziulana
Melo
8
Fone:
3223-2779 8
E-mail: diario-ap@uol.cam.br
• Para chegar a essa conclusão, a equipe da pesquisa pediu que
80
pessoas
jovens do sexo masculino efeminino falassem sobre sua personalidade
enquanto cursavam o mestrado em administração de empresas. Oito anos
depois, os cientistas voltaram a procurá-los para saber sobre suas carreiras.
e
Saúde
Diferencie atristeza comum da depressão
Atualmente, a depressão afeta
340
milhões de pes–
soas em todo o mundo, ou seja, uma em cada cinco
pessoas em algum momento da vida já apresentou
ou apresentará quadro depressivo. Segundo a Orga–
nização Mundial de Saúde (OMS), essa deve setor–
nar a principal doença nos próximos vinte anos.
Mas o que é depressão?
É
um distúrbio emo–
cional, hoje reconhecido como doença. Segundo as
modificações no Código Internacional de Doen–
ças (DSM-V), é caracterizada por tristeza profun–
da e baixa autoestima, que pode ser desencadeada
pelo estresse, assedio moral, jornada de trabalho
muito extensa, problemas financeiros, falta de
emprego, cobrança pessoal, frustrações, luto e tam–
bém por causas biológicas.
Há uma alteração química no cérebro do pacien–
te, onde os neurotransmissores não são produzidos de
maneira satisfatória. Entre eles estão a serotonina,
noradrenalina e dopamina, que são substâncias que
transmitem impulsos nervosos entre as células.
so, para adequar quimicamente a produção destes
neurotransmissores.
Nestes casos é necessário que o paciente procure
um profissional da área de saúde mental, no caso um
psicólogo ou psiquiatra, para que seja feita uma ava–
liação do caso. Se a pessoa for diagnosticada um qua–
dro depressivo, deverá iniciar um processo de psi–
coterapia, em que irá rever sua postura diante dos
problemas, e também um tratamento medicamento-
Após décadas de estudos a respeito da depressão,
o novo Código Internacional de Doenças (DSM-V),
resolveu incluir dentro do quadro da depressão o luto,
que anteriormente não era aceito. Isto faz com que a
depressão desencadeada pela perda de um ente que–
rido seja aceita como doença, e também possa ser
tratada adequadamente.
N
oiva, madrinha ou convidada? Veja dicas para
acertar no sapato:
1 -
O sapato da noiva deve ser delicado e dis–
creto, semjamais ofuscar o
vestido.~
um com–
plemento do look que aparece com discrição.
2
-O
sapato
da noiva deve ser delicado ediscre–
to, sem jamais ofuscar o vestido.
~
um com–
plemento do look que aparece com discrição.
3 -
Se quiser usar sapato colorido, pense bem.
Para casamentos, a consultora sugere looks
atemporais.·~
possível criar um lookmoderno sem
invencionices que, em 10 anos, ao olhar as fotos,
causem arrependimento". Se optar por essa ideia,
as melhores opções são em tom pastel.
4 -
Caso o vestido seja colorido, lance mão de
sapato nude. Em uma cerimônia informal e
moderna, não há problemasem fazer contrastede
tons. Se quiser uma dose extra de modernidade e
ousadia, metalizados também são uma boa opção.
5
-Anoiva tem o direito de brilhar. Portanto, vale
vestido e calçado com brilho, masdeixe os pés
sempre mais delicados.
6 -
O acessório deve ser confortável e bonito.
Escolha o modelo com antecedência e use-o
em casa para "amaciá-lo".
7 -
E.
preciso que o sapato esteja em harmonia
com o vestido. Por isso, escolha o modelo
antes de comprá-lo e já o leve para fazer a pri–
meira prova.
8
-Se
a noiva estiveracostumada com salto, oaces–
sório pode serbem alto.Caso contrário,
é
melhor
evitar. Uma leve meia pata e o salto um pouco mais
grosso colaboram com o conforto.
9 -
É
interessante que noivas altas invistam em sal–
to menor para não ultrapassar a altura do par–
ceiro.
Convidadas/madrinhas:
1O -
Os
modelos que mais combinam com vesti–
dos defesta sãoescarpimesandálias refinadas.
11
-Saltos altos efinos sãomuitoelegantes,porém
menos confortáveis.Já modelos com uma leve
meia pata e saltos um pouco mais grossos garantem
mais conforto.
12-
Para vestidos coloridos, calçados nude são a
opçãosem erro. Metalizadostambém são indi–
cados, desde que a cor harmonize com a do vestido.
Ao contrário do que muitos pensam, opções pretas
nãosão curingas, porquepodem "pesar" dependen–
do do tom do look.
1
~
-Escarpim debicofino ajuda aalongarasilhue–
~a
eescarpim nude éo mais indicadopara com–
pletar looks curtos das baixinhas, já que dá a ilusão
de pernas mais alongadas.
1
A
-Comvestidoscurtos, em que osapatovaificar
6tem evidência,quem tem perna grossa deve ter
atenção
à
tiraquefica no tornozelo.
Se
formuitogros–
sa e larga, corta a silhueta e deixa as pernas ainda
maiores.
8 RELACIONAMENTO
Homem se sentemalemrelação ao
sucesso da parceira, diz pesquisa
D
e acordo com um novo estudo publicado no
Journal of Personality e Social Psychology, a
autoestima subconsciente de um homem pode
ficar ferida quando sua esposa ou namorada se des–
taca. No entanto, a autoestima das mulheres não foi
afetada pelos sucessos ou fracassos de seu parcei–
ro masculino.
"Não faz sentido que um homem possa se sen–
tir ameaçado se sua namorada o supera em algo que
eles estão fazendo juntos, como a tentativa de per–
der peso", diz a autora principal do estudo, Kate
Ratliff, da Universidade da Flórida. "Mas esta pes–
quisa encontrou evidências de que os homens inter–
pretam automaticamente o sucesso de uma parcei–
ra como o seu próprio fracasso, mesmo quando eles
não estão em concorrência direta".
Na pesquisa, Kate e sua equipe analisaram cer–
ca de 900 pessoas que vivem nos EUA e na Holan–
da. Os resultados disso mostram que os homens
subconscientemente se sentem piores sobre si mes–
mos quando pensam em algum momento em que sua
parceira prosperou em uma situação, e que eles
tinham falhado.
Foram dados a 32 casais da Universidade de Vir–
ginia o que foi descrito para eles como um "teste de
resolução de problemas e inteligência social" e, em
seguida, eles ouviram que seu parceiro se classifi–
cou tanto entre os 12% melhores quanto nos 12%
piores em relação a todos os estudantes universitá–
rios.
Ouvir que seu parceiro teve uma pontuação alta
ou baixa no teste não afetou o que os pesquisado–
res chamaram de explícita autoestima dos partici–
pantes, ou como eles disseram que se sentiram.
Mas quando os participantes também receberam
um teste para determinar como eles se sentiram sub–
conscientemente sobre o desempenho de seus par–
ceiros, ou autoestima implícita, os resultados mos–
traram algo diferente.
Nesse teste, um computador controla a rapidez
com que as pessoas associam boas e más palavras
com eles mesmos. Por exemplo, indivíduos com
alta autoestima implícita que veem a palavra "eu"
na tela do computador são mais propensos a asso–
ciá-la com palavras como "excelente" ou "bom",
em vez de "ruim" ou "terrível".
Independentemente da sua própria pontuação,
os homens que acreditavam que sua parceira pon–
tuou entre os 12% melhores demonstraram signifi–
cativamente uma autoestima implícita menor do
que os homens que acreditavam que sua parceira
havia pontuado entre os 12% piores.
Em outro experimento, 657 participantes, 284
dos quais eram homens, foram convidados a pen–
sar em um momento em que seu parceiro teve suces–
so ou falhou. Não importa a área dessas realizações,
seja ela social ou intelectual, os homens subcons–
cientemente ainda se sentiam pior quando sua par–
ceira tinha sucesso do que quando ela falhava.
Além disso, as mulheres relataram que se sen–
tem melhor no relacionamento quando elas lem–
bravam de um momento em que seu parceiro teve
sucesso, em vez de um momento em que ele havia
falhado. Enquanto os homens não.