Período
de transição
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·Um atleta,quando tem uma lesão,faz atransição na fisiologia, na fisioterapia. No caso do
Carlos Alberto,ele passou agora para fazer atransição lá na fisiologia porque agente pode
aplicar a carga com controle. Fizemos isso durante nove dias e temos alguns parâmetros para
que possamos liberar oatleta para ogrupo, argumentou ofisiologista do Remo, Eric Cavalcante.
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APÓS SEIS MESES DE TRATAMENTO, CARLOS ALBERTO REVELA EMOÇÃOEANSIEDADE POR RETORNO AOS GRAMADOS. DEPARTAMENTO MÉDICO DO REMO ESTIMA INTEGRAÇÃO AO ELENCO EM 30 DIAS
Curado: meia do Remo supera doença rara e
é
liberado para voltar a jogar futebol
O
Clube do Remo anunciou
mais um reforço para a tem–
porada: trata-se do meia Car–
los Alberto, de 24 anos.
É,
ele mes–
mo. Depois de mais de seis meses
afastado do futebol em razão de urna
rara doença no sangue, ojogador teve
sua volta aos gramados confirmada
pela equipe médica do Leão Azul. A
expectativa é que adquira condições
de jogo em cerca de 30 dias.
A entrevista coletiva
foi
realizada
no Hospital Porto Dias, onde parte
principal do tratamento foi realizada.
A emoção tomou conta de Carlos
Alberto.
- Eu sou muito emocional. Estou
me aguentando aqui para não chorar,
porque é difícil. Quando fui internado
eu procurei nem pegar no celular. A
gente não sabe, né. Tem gente que
tem maldade, você falou que anun–
ciaram até a minha morte. Agora
estou aqui, estou bem, feliz, sorriden–
te. Estou feliz e motivado, revelou.
"Não tenho nem palavras, pensei
bastante antes de vir.
É
difícil, foram
momentos marcantes, mas espero
estar logo ajudando o Remo e poden–
do dar alegria para essa torcida".
partir daí foi iniciado o tratamento,
que foi todo conduzido pelo Dr.
Thiago Xavier, o coordenador da
hematologia aqui do Hospilill Porto
Dias, explicou Jean Klay, chefe do
departamento médico do Remo.
"O tratamento foi praticamente
todo medicamentoso. Foram feitas
as medicações e um controle inicial–
mente semanal e depois quinzenal
dos exames, para ver se a medula do
Carlos Alberto reagia ou não", deta–
lhou Jean Klay.
O tratamento foi longo e dem(}–
rou para apresentar os resultados
esperados pela junlil médica formada
para cuidar o meio-campista. Até
dezembro, as chances dele retomar
a carreira eram consideradas muito
baixas.
- Confesso a vocês que em um
certo momento nós ficamos muito
preocupados, porque após quatro
meses de tratamento o Carlos Alber–
to tinha condições de levar uma vida
normal, mas não uma vida de atleta.
Em uma das conversas que tive com
o Thiago [Xavier], ele me disse: 'Se
Contratado pelo Remo em abril
de 2019, Carlos Alberto rapidamente
conquistou a titularidade durante a
Série C do Brasileiro. Mas, no último
mês de julho, teve um mal-estar
durante um treinamento e foi afas–
li!do para realizar exames.
À
primeira
vista o quadro era de anemia.
Mas uma análise mais profunda
diagnosticou uma insuficiência
medular aguda, ou seja, o redução
do funcionamento da medula óssea,
que é responsável pela produção de
células sanguíneas. A continuidade
da carreira como jogador de futebol
foi colocada em xeque.Carlos Alber–
to recebeu várias transfusões e con–
tou com o apoio de uma campanha
que envolveu clubes de outros eslil–
dos, jogadores, ex-jogadores e tor–
cedores de Remo e Paysandu por
doações de sangue.
- Como vocês todos lembram, no
mês de julho, a partir de uma queixa
vaga do Carlos Alberto, fizemos em
poucos dias o diagnóstico de uma
anemia plásica, que é realmente con–
siderada uma doença grave, rara. A
o Carlos Alberto não reagir até feve–
reiro, pode ser que a gente parta para
o transplante'. O transplante é um
procedimento bem complexo, que a
gente queria muito que não houvesse
necessidade. Felizmente, a partir de
dezembro, os exames do Carlos
Alberto começaram a melhorar ·
explicou Klay.
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DIRETORIADOPARAGOMlNASEXPANDEGRATUIDADESNASPARTIDASPELOCAMPEONATOPARAENSE
C&
limpa,
mmtearejada:
dubedo
Pará
faz
pactoamlimtalesodalam
tcmlapcringressm
A
cidade do Paragominas, no sudeste do
Pará, completou55am:fi. Comopresente,
oprincipal time domunicipiodeserwolve
um projeto para incentivar a população a apoiar
eajudaraequipe na temporada Noúltimo domin–
go, a torcida do "Jacaré do Norte" limpou toda a
arquibancadada
Arena
Verde, apósgolearoCara–
jás na estreia do Campeonato Paraense.
A atitude, que lembraa mesmados torcedores
japoneses na Copa do Mundo de 2014, é uma
das várias açC.,s do projeto "Meu Clube, Minha
Cidade", que é do time em parceria com apre–
feitura local. A iniciativa também visa a entrada
gratuita de mulheres, pessoas trans, crianças e
idosIB, além de artistas, professores e alunIB de
escolas públicas.
- Estamos indo agoraparaas campanhas ins–
titucionais dentro do estádio. Temos um espaço
muito grande para colocar campanhas contra a
homofobia, ocombate àviolênciacontraa mulher,
contra o racismo, contra exploração sexual da
criança, contra o trabalho infantil. Tudo isso ire–
mos desenvolver, contou Ivanildo Cardoso, pre–
sidente do PFC e um dos autores do projeto, em
entrevistapor telefone.
"O projeto não está cuidando de um time de
futebol, está cuidando
de
umpatrimôniode entre–
tenimento dacidade. De
algo
imaterial ematerial
ao mesmo tempo. Imaterial é apaixãoe omaterial
é o clube", argumentou Cardoso.
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DlOGUlNHO QUER AJUDAR ACOLOCARO JAPllM DE VOLTA AO CENÁRIO NACIONAL
Ex·fundonário de frigorífico, destaque do
castanhal
revela
sonho:
11
Jogar no namengoll
A
Após estreia deslilcada com dois
gols na vitória do Castanhal por 3
a 2 sobre o Independente Tucurui,
pela primeira rodada do Campeonato
Paraense, o meia Dioguinho quer seguir
alçando voos mais altos. O jogador de 24
anos quer ajudar oJapiim avollilr a dispulilr
competições nacionais e, consequentemen–
te, atingir seus objetivos pessoais.
- Primeiro passo é conseguir uma vaga
na Série D e na Copa do Brasil, chegar lilm–
bém emuma final de Campeonato Paraense.
Meus objetivos individuais que eu tenho é
poder chegarum dos artilheiros do Parazão,
fazer boas atuações e almejar coisas maiores
pela frente, enumerou Dioguinho.
As
ambições do jovem atlelil não são
pequenas. Seu grande sonho de carreira seria
um dia poder jogar no Flamengo, coinci–
dência ou não o arual clube do lateral-direito
Rafinha, que mantém uma parceria com
Castilllhaldesde o final do ano passado por
meio de sua empresa de agenciamento de
jogadores, a "R13 Fussball".
"Sonho em jogar fora do Brasil. Tam–
bém sonho em jogar em clubes grandes.
Todo moleque sonha em jogar no Flamen–
go, comigo não é diferente. Poder ajudar as
pessoas que eu mais amo, como a minha
família'', revelou.