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essa quarta-feira, 17, o Pleno do Tribunal do Jus-

tiça do Amapá (Tjap) negou pedido de suspensão

de ação penal do Ministério Público do Amapá

(MP-AP) contra o deputado estadual Kaká Barbosa, atual

presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALAP)

acusado de peculato, formação de quadrilha, falsidade

ideológica e lavagem de dinheiro, por uso ilegal da cha-

mada verba indenizatória. Os ex dirigentes da Casa de

Leis, Moisés Souza e Edinho Duarte, além do empresá-

rio José Parafita, também são réus no processo.

Segundo apurou o MP-AP, por meio de documentos

apreendidos durante a Operação Eclésia, o deputado Kaká

recebeu da Alap, a título de ressarcimento, no período

de janeiro de 2011 a dezembro de 2012, o montante de

R$ 1.269.700,65. As investigações resultaram em duas

ações penais contra o parlamentar.

Em um dos casos denunciados, o deputado recebeu R$

79.610,94, mediante reembolso feito pela Alap utilizan-

do-se de notas fiscais frias e falsificadas pertencentes à

empresa M Bentes Comércio e Representações – ME,

impressas com os nomes fantasias de Papelaria J & A e

Papelaria Realce. Outro fato destacado pelo Ministério

Público do Amapá é o da empresa J C P Monteiro – ME,

de propriedade do réu José Cláudio Parafita Monteiro.

Essa empresa forneceu várias notas fiscais para o depu-

tado Kaká.

Na ação apreciada hoje pelo Pleno do Tjap, o depu-

tado é acusado de receber R$ 157.250,57, novamente

mediante notas fiscais frias e falsificadas, dessa vez da

empresa Individual W S Teotônio – ME. O MP-AP apu-

rou que as notas fiscais das empresas J C P Monteiro –

ME, M Bentes Comércio e Representações – ME e W S

Teotônio – ME, que não têm relação comercial entre si,

apresentam grafias de preenchimento semelhantes.

“O que pode ser constatado por qualquer um, e quan-

do submetidas à perícia técnica juntamente com outros

casos, restou provado que foram preenchidas pela mesma

pessoa. Daí a conclusão lógica de que o réu José Cláudio

Parafita falsificou as notas fiscais de ambas as empresas

em favor do deputado”, destaca o Ministério Público.

O exsecretáriodefinançasdaCasa,EdmundoTorkFilho,

também responde por peculato e formação de quadrilha.

ando continuidade àsvisitações nas esco-

las públicas da rede municipal de ensino

de Macapá, para conhecer a realidade de

cada instituição, o secretário municipal de edu-

cação, MoisésRivaldo, esteve na terça-feira, 16,

na Escola Jardim Felicidade, onde conheceu e

conversou com o Conselho Escolar, represen-

tantes do caixa escolar e funcionários sobre as

prioridades da escola e os direcionamentos da

gestão.

“Farei frequentemente visitas às escolas.

Querover deperto comoestá a estrutura dos pré-

dios, o funcionamento interno, ouvir funcioná-

riose comunidade escolar. Hoje, pude falar dire-

tamente com os membros do Conselho Escolar,

composto por pessoas da escola e da comunida-

de, incluindo pais de alunos”, destacou o secre-

tário.

“A prefeitura será mais presente na fiscali-

zação quanto ao uso da merenda escolar e dos

recursos que chegam às escolas, e nesse proces-

so é fundamental o papel da comunidade, dos

pais, doConselho Escolar. Em breve, a Secreta-

ria de Educação terá uma Ouvidoria, onde qual-

quer pessoa poderá denunciar atos que conside-

rem distorcidos nas escolas e no setor educacio-

nal em geral, no que se refere ao município”,

completouMoisés, que aproveitoupara falar com

os professores, visitar as salas de aula e conhe-

cer os espaços da escola.

Os conselhosescolares sãoa principal ferra-

menta de participaçãocoletivanosrumosda esco-

la. Cada conselheiro tem opapel fundamental de

representar seu segmento escolar com direito a

voz e voto, sempre visando o bem coletivo e o

melhor para a comunidade escolar. Diante desta

premissa, a Secretaria de Educação, por inter-

médio da Coordenação de Gestão Democrática

Escolar, busca fortalecer os conselhos escolares,

dando-lhes a garantia de uma melhor atuação de

seus conselheiros nos rumos da escola. Na rede

municipalde ensinodeMacapá, 56escolasestão

com seus conselhos formados e em atividade,

com eleição direta pela comunidade escolar.

m sessão realizada na manhã dessa quarta-feira,

17, o Pleno do Tribunal de Justiça do Amapá

(Tjap) decidiu, por unanimidade, pelo recebi-

mento de 13 ações penais contra deputados estaduais,

ex deputados e ex servidores da Assembleia Legisla-

tiva do Amapá (Alap), que agora viraram réus.

As ações são decorrentes da Operação Mãos Lim-

pas, deflagrada em setembro de 2010 pela Polícia Fede-

ral por determinação do Superior Tribunal de Justiça

(STJ). As 13 ações penais ajuizadas pelo Ministério

Público do Amapá (MP-AP) foram por irregularidades

nos gastos com verba indenizatória parlamentar de

deputados e ex-deputados, pagas pela Assembleia entre

2009 e 2010.

Com base em provas colhidas no curso da operação

“Mãos Limpas”, o MP ingressou na Justiça com 20

ações penais, em janeiro deste ano, contra parlamen-

tares, ex deputados e o ex-secretário de Finanças da

Assembleia, todos acusados de formação de quadri-

lha, falsidade ideológica e peculato, pelo desvio de

aproximadamente R$ 17 milhões, mediante simulação

de pagamento de diárias. Das 20 ações ajuizadas este

ano pelo MP, referente a pagamento indevido de diá-

rias aos parlamentares, cinco delas foram recebidas

pelo Pleno do Tjap no dia 5 de abril deste ano.

O relator é o desembargador Carlos Tork, e os

denunciados, agora réus, são os ex-deputados: Eider

Pena, Jorge Amanajás, Isaac Alcolumbre, Jorge

Salomão, Joel Banha, Manoel Brasil, Edinho Duar-

te, Paulo José, José Soares e Ruy Smith, além dos

deputados Kaká Barbosa, Moisés Souza e Charles

Marques e Wilson Nunes de Morais (ex-secretário

de Finanças da Alap).

juiz convocado Roberto Carlos de Oli-

veira, do Tribunal Regional Federal da

1ª Região, decidiu em Agravo de Ins-

trumentopromovidopela Universidade Fede-

ral do Amapá (Unifap), restabelecer a políti-

ca de cotas na universidade, que havia sido

suspensa por decisão da Justiça Federal do

Amapá.

A decisãofoi dada nessa terça, 16, nomes-

modia em que osenador Randolfe Rodrigues

(Rede-AP) esteve com representantes da Uni-

versidade Federal do Amapá em audiência

com o magistrado. A pauta do encontro havia

sido justamente a necessidade de decisão

urgente no caso.

Nãofoi a primeira vez queo senador inter-

viu na situação. Desde o início da tramitação

do recurso a assessoria jurídica do mandato

passou a acompanhar o processo, despachan-

do com o relator.

Randolfe e os presentes à reunião come-

moraram “Éuma conquista,principalmente, da

luta pela igualdade. É uma emoção enorme

porque isso me faz sentir útil e mostra que a

luta dopovonegropor acesso pleno a direitos

é irreversível” disse ele, que denunciou ocaso

da tribuna doSenadoFederal nodia2 de maio.

O caso -

Uma liminar proferida pela Jus-

tiça Federal do Amapá, emmandado de segu-

rança impetradopor quatroconcorrentes, sus-

pendeu a reserva de vagas para negros, indí-

genase pessoas com deficiência no vestibular

de 2017. A universidade recorreu e começou

uma batalha jurídica para derrubar a medida

junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª

Região, que fica em Brasília (DF).

Nodia 2de maio, osenador Randolfe subiu

à tribuna para denunciar o caso “As cotas são

uma conquista civilizatóriapor parte da socie-

dade brasileira. Mais doque uma lei que asse-

gura um direito, elas são a interpretação do

princípio da igualdade jurídica material. São

um direito conquistado por anos de escravi-

dãoe discriminação. A decisão deve ser cum-

prida, mas pode ser lamentada. Não aceito”.

O mandato do senador passou a acompa-

nhar o processo, por intermédio de sua asses-

soria jurídica, que procurou o relator, o juiz

convocado Roberto Carlos de Oliveira, para

sensibilizá-loda urgência erelevância da ação.

Randolfelembrouqueapolíticadecotasfoi

responsável por abrir as portas do ensino supe-

riorbrasileiroàjuventudenegra,umavançoque

trouxe, além de oportunidades de estudo e

emprego, um“benefíciopsicológico”. Segundo

osenador, oganhodeperspectiva defuturocom

ascotas livraosestudantesnegrosdeuma“cons-

ciência de inferioridade”, que era causada pela

exclusão social. (Com informações da asses-

ssoria do senador Randolfe Rodrigues)