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Fábio Bentes tocou em vários outros assuntos. Detalhou números do balanço financeiro do Remo

edas prioridades gastos do clube, fez um balanço do número de contratações, analisou odesem–

penho do futebol em 2019 eavaliou individualmente cada técnico que passou pelo clube no ano.

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PRESIDENTE DO LEÃO FAZ BALANÇO DO ANOEDÁ DETALHES DA REFORMA ADMINISTRATIVA QUE VEM SENDO IMPLANTADA, ALÉM DE AVALIAR OS RESULTADOS DO FUTEBOL

Bentes avalia primeiro ano de gestão, abre números do Remo epromete chegada de zagueiro

O

presidente do Remo, Fábio

Bentes fez uma análise

geral do seu primeiro ano

de mandato, desde o processo de

reestruturação administrativa até

às decisões no futebol, além de

adiantar medidas futuras, como a

buscapor mais quatro contratações

até o início do Campeonato

Paraense.

Fora das quatro linhas, Bentes

exaltou abusca pela responsabili–

dade financeira e o retomo da cre–

dibilidade do Remo no mercado.

O clube terminou oano sem atrasar

salários e reduziu de maneira subs–

tancial sua dívida trabalhista.

va pouco mais de R$ 8milhões de

dívida, pagamos mais de R$ 4

milhões esse ano, só que entrou

R$

1,5 milhão de coisas de anos

anteriores. Então tu paga

R$

4,5

mi e entra R$ 1,5 mi. Em outros

anos entrava mais. Ano passado a

turma já foi mais responsável em

algumas rescisões, que não gera–

ram processo, mas ainda ficou o

Givanildo, o Levy, teve alguns

processos novos que ficaram alto

esse ano, detalhou.

- Em um primeiro momento a

gente pegou um clube que tinha,

de funcionários, uma folha de

R$

160 mil, sem contar jogadores e

comissão técnica. Reduzimos para

quase

R$

100 mil, ou seja,

R$

60

mil de redução. Ao longo do ano

isso é R$ 720 mil que a gente eco–

nomizou. Procuramos também

reduzir as despesas fixas do clube,

aquelas que agente não tem como

deixar de fazer, como os investi–

mentos que são necessários no

futebol. Agente diminuiu o "custo

Remo", explicou o presidente.

- Hoje o Remo precisa arreca–

dar por mês, aí sim já contando

com ofutebol, em tomo de R$ 700

mil para empatar a conta todos os

meses. Quando a geme assumiu,

esse custo estava em torno de

R$

800 mil, só que tinha outro pro-

blema: agente não arrecadava tan–

to. Tínhamos um orçamento pro–

jetado para 2019 de R$ 18

milhões, arrecadamos R$ 14

milhões emais alguma coisa, mas

em 2018 tínhamos arrecadado R$

12 milhões, então tivemos um

incremento de quase R$ 2milhões,

complementou.

Fábio Bentes também detalhou

o esforço da gestão para zerar, até

2021, as dívidas do clube na Jus–

tiça do Trabalho. Parte desse pro–

jeto passa, essencialmente, por não

contrair novos débitos.

- Quando a geme assumiu esta-

- Todo ano entravam [novos

processos trabalhistas]. O Remo

pagava R$ 4 mi, mas entrava R$

3 mi, então baixava menos de R$

1 mi. Estava indo a passos lentos

para zerar, agora não. Para o ano

que vem aperspectiva é que desse

ano tenha entrado de

R$

200 mil

a R$ 300 mil [de novas dívidas] e

pagar os mesmos R$ 4 milhões

ano que vem, aí a gente vai ter uma

redução real e a gente consegue

zerar até 2021 atemida dívida tra–

balhista que há tantos anos vem

atormentando a gente com blo–

queios de renda, bloqueios de

patrocínio, bloqueios de toda

ordem, finalizou

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TREINADORFALADASlnJAÇÃOFINANCEIRADOCLUBE,DANECESSIDADEDACHEGADADEOUTROSREFORÇOS

Hélio

dos Anjos

11

aaina

anbaixo

11

das

contratações

do

Paysandu

edestaca

11

guena

11

nomercado

O

Paysandu iniciou no final desta sema–

na a preparação para a temporada

2020. Na primeira entrevista coletiva

oficial desde que renovou contrato com o clube,

o técnico Hélio dos Anjos destacou a manu–

tenção de urna base de elenco. Do time consi–

derado titular, por exemplo, sete jogadores

foram mantidos.

O treinador também falou

da

briga do Papão

para tentar renovar com outras peças que tam–

bém foram importantes em

2019.

- O elenco é aquilo que a gente viu que

tinha condições de fazer. Nós demos ênfase na

renovação do Giovanni, mas foi uma opção.

Aí entra a guerra de mercado. O Paysandu não

podia cobrir aproposta do Água Santa, mesmo

sendo um contrato de quatro meses. O Victor

(Oliveira) desde o início sabíamos que teríamos

dificuldade. Quem administra (a carreira) não

estava satisfeito por ele não ter terminado

jogando, urnapessoa ligada a ele me comentou

isso. Sentimos que não teríamos condições,

mas lutamos, fizemos proposta. Naturalmente

que tivemos as renovações de outros jogadores

que foram importantes.

- Antigamente se dava pouca importância

nisso no Brasil. Hoje, se começou a valorizar

a manutenção, a repetição de elenco, ênfase na

permanência da comissão témica.

Até aqui, o Paysandu anunciou a contrata–

ção de cinco jogadores para este ano. Hélio

dos Anjos fez questão de pontuar, uma a urna,

as qualidades das importações, algumas que

ainda causam desconfiança, seja pela idade ou

condição atual, como o caso do volante PH,

suspenso por doping até fevereiro.

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COM NAVEGANTÃOEM REFORMA, PRESIDENTE DO GALO CONFIRMAPARCERIACOMO MAPARÁ

Independente-PA semuda

11

de mala ecuia

11

para Cametá etroca de casa em janeiro

O

1ndependente-PA iniciou sua pré–

temporada nesta sexta-feira, dia 3.

Porém o elenco se apresentou em...

Cametá. Isso mesmo. Em razão da reforma

que ainda está sendo realizada no Estádio

Navegantiio, onde aequipe manda suas par–

tidas

emTucuruí, adireção do Galo Elétrico

fez uma parceria com o Mapará para a uti–

lização do Parque do Bacurau nas primeiras

rodadas, já que o clube não conseguiu o

acesso

à

elite do estadual e está sem calen–

dário para

2020.

O presidente do Independente, Deley

Santos, explicouas mudanças e até brincou

com a situação inusitada durante entrevista

por telefone.

- A princípio nós nos mudamos 'de mala

e cuia' eara Cametá, como diz o ditado

[risos]. E porque o campo [Navegantão]

está em reforma eacho que não vão entregar

a tempo, então os dois primeirosjogos, con–

tra

Castanhal e1 rupiranga, serão emCametá.

O do Remo ainda vou decidir se será em

Belém ou em Tucurui, explicou o manda–

tário.

Além da mudança de local, Deley Santos

encaminhará para a Federação Paraense de

Futebol (FPF) um pedido de antecipação

da estreia no Parazão, contra o Castanhal,

para facilitar a viagem de torcedores até a

cidade de Cametá, distante pouco mais de

200 km

de Tucurui.