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e

DIÁRIO DO AMAPÁ

e

QUINTA-FEIRA 109 JANEIRO DE 2020

Opinião

1

8 Fone:

99165-4286

8

E-mail: diario-ap@uol.com.br

ATAQUE

8

Zona abnga prédios governamentais emissões estrangetras.

Um

dos foguetes caiu acerca de

lüüm

da embaixadados

EUA

Menina canadense de um ano

está

entre

os

176

mortos de Boeing que caiu no

Irã

Foguetes caem em Zona Verde de Bagdá

Avítima mais jovem do desastre como Boeing 737 -que

caiu no Irã -é a menina Kurdia Molani, de apenas 1ano. Ela

estava ao lado de seus pais, Evin Arsalani, de 30 anos, e

Hiva Molani, de 38. A família voltava para acidade de Ajax,

em Ontário, no Canadá.

Dois foguetes caíram na Zona Verde de Bagdá, no Iraque,

na quarta-feira (8), segundo um comunicado do comando

militar iraquiano. Não há relato de vítimas.

A Zona Verde abriga prédios governamentais e missões

estrangeiras. De acordo com a agência Reuters, fontes poli–

ciais afirmam que um dos foguetes caiu acerca de 100 metros

da embaixada dos Estados Unidos.

Ainda não há informações sobre a origem dos disparos.

Ataque iraniano

Na terça-feira (madrugada de quarta no horário local),

duas bases iraquianas que abrigam forças americanas e ira-

OtonAlencar

,,--------

quianas foram atingidas por 22 mísseis iranianos. Ambas são

consideradas estratégicas para a operação militar dos EUA

na região e para o combate ao grupo Estado Islâmico.

A principal, Al-Asad, fica em uma região sunita (o Irã é

um país xiita). Foram lançados 17 mísseis contra esta base -

dois deles não atingiram o alvo, mas não chegaram a explo–

dir. A outra, atingida com 5 rrússeis, fica em território curdo.

Nesta quarta, o presidente dos EUA, Donald Trnmp, afir–

mou que o Irã parece estar recuando. Em discurso na Casa

Branca, Trump também disse que vai impor novas sanções

econômicas ao país do Oriente Médio e que, enquanto esti–

ver no poder, o Irã nunca poderá ter armas nucleares.

Em entrevista à rede CBCToronto, OmidArsalani, irmã

de Evin, disse que está com o "coração partido" diante da notí–

cia. "Neste momento, não quero entender como isso acon–

teceu, o que importa é que perdi minha família", disse Arsa–

lani, sem conter o choro na conversa por telefone.

Segundo aCBC Toronto, EvinArsalani, trabalhava como

analista de negócios na CIBC, junto com o marido, Hiva

Molani. Eles viajaram com afilha para um casamento no Irã,

em 8 de dezembro do ano passado. No último dia 2 de janei–

ro, Evin comemorou seu aniversário. Hoje, a família retor–

nava ao Canadá. "Ela (Evin) estava feliz, viu membros da

família, todas as pessoas da família que não via

anos", dis–

se Arsalani, que escreveu em sua página no Facebook: "I

miss you baby sister", algo como "Sinto sua falta, irmãzinha".

O voo PS752

da

companhia Ukraine International Air–

lines transportava 176 pessoas e caiu logo após a decola–

gem do aeroporto do Teerã nesta quarta-feira (8). De acor–

do com oministro das Relações Exteriores ucraniano, Vadym

Prystaiko, a bordo estavam 82 iranianos, 63 canadenses, 11

ucranianos, 10 suecos, quatro afegãos, três alemães e três

britânicos. Ninguém sobreviveu. Entre os mortos estão 25

crianças e adolescentes de até 18 anos de idade. Avítima mais

velha

é

Dhirani Asgar, de 75 anos.

Professores da Universidade de Alberta

Quatro integrantes de uma mesma família da cidade de

Edmonton, no Canadá, estavam novoo. PedramMousavi esua

mulher MojganDaneshrnanembarcaram acompanhadospelas

filhas Darya Mousavi, de 14anos, eDorina Mousavi, de 9anos.

Menos educação, maior pobreza

Escritor - E-mail: oton<l@9'®uol.com.br

favorecido pela inexistência de papel higiênico e aausência

de roupas de baixoem condições de ser lavadas.

E

mjunho de 1836 Nathan Rothschild embarcou em Lon–

dres com destino, a Frankfurt com o fito de participar

das núpcias do seu filho herdeiro, Lionel, com sua

sobrinha (Charlotte, prima de Lionel) econfabular com o irmão

o ingresso dos filhos e sobrinhos no império da família. Nat–

han era um homem que mais tinha dinheiro no mundo na épo–

ca, e por isso dava-se ao luxo de ter tudo oque desejasse.

Nathan estavano vigor de suasenergias produtivas. Tinha

59 anos e gozava saúde de um touro, embora um pouco obe–

so e corpulento. Era devotado ao trabalho e cheio de energia.

Quando embarcou em Londres,estava sofrendo de uma infec–

çãoda região lombar. Um médico alemão diagnosticou aenfer–

midade como um furúnculo.

Logo medicado, o fun:ínculo não foi debelado e se toma–

va cada dia mais dolorido. Não obstante, Nathan não ficou

presoao seu leito e foiao casamento. Sem nenhuma melhora,

o grande e renomado Dr. Traveis foi convocado de Londres,

e quando concluiuque não podia fazer nada para solucionaro

problema, pediu-se o concurso de um eminente cirurgiãoale–

mão. Nada adiantou.

Sem

noção

de

higiene, as

mãos

estavam sempre

sujas enão

se

tinha

o

hábito de

lavá-las antes

das

refeições.

Por

pr.ítica

religiosa

alguns grupos

aconselhavam

o

hábito

de

lavar

as mãos.

Assim,

os

judeuse

os

mulpunanos

tinham

o

menorfudice

de

doenças

emo.rtalidade.

da época era envenenamento do sangue. Carente de infor–

mação médica mais detalhada édifícil afimrnrse acausa da

morte "teria sido o furúnculo" a causa de uma possível sep–

ticemia ou uma contaminação secundária hospitalar advin–

da dos instrumentos cirúrgicos.

Isso era comum antes de se conhecer a ação infecciosa

dasbactérias e também antes de se conhecer qualquer noção

de higiene e de limpeza. Na época não havia nenhum bac–

tericida, muito menos antibiótico. Morreu o homemque hoje

não morreria, diante do arsenal terapêutico que dispomos.

A medicina progrediu assustadoramente, desde os dias

de Nathan. O aumento do IDH cresceu de uma maneira

espantosa. O aumento significativo da expectativa de vida

nos dias de hoje se debita mais às conquistas na área pre–

ventiva eaprática doshábitos de higiene do que até a melho–

ria do arsenal terapêutico disponível. Água tratada, destino

devido ao lixo e aos dejetos humanos, asseio corporal, fize–

ram a diferença.

Sem noção de higiene, as mãos estavam sempre sujas e

não se tinha ohábito de lavá-las antes das refeições. Porprá–

tica religiosa alguns grupos aconselhavam ohábito de lavar

as mãos. Assim, osjudeuse osmulçumanostinham omenor

índice de doenças e mortalidade.

A ignorância mandava dizer: se os judeus eram os que

menos morriam, era porque eles envenenavam ospoçosdos

cristãos.

Asaída deste "statusquo" não foiencontrada na mudan–

ça da crença religiosa, mas na revolução industrial. Oprimeiro

produto revolucionário resultante das novas tecnologias foi

o algodão barato e possível de ser lavado e a fabricação de

sabãofeito deóleos vegetais. Assim, ohomem comum, podia

dar-se ao luxo de usar roupa de baixo. O individuo podia

tomarbanho com sabão. A higiene pessoal mudou a vida do

homem, no final do século XIX em geral vivia mais assea–

do do que os reis e rainhas de um século antes.

O médico diagnosticou: osangue envenenado se alastrou

e contaminou os órgãos vitais e Nathan faleceu no dia 28 de

julho de 1836.

Nathan Rothschild faleceutalvez de uma septicemia pro–

vocada por esrafilococos ou esrreprococos. Cujo diagnósrico

''

Porséculos,ogrande vilão demortes prematuras foram

as infecções gastrintestinais, transmitidas dos dejetos às

mãos, destas aos alimentos e ao aparelho digestório. Eesse

agressor invisível, mas altamentemortífero, onipresente, era

coadjuvado periodicamente por epidemias como a peste,

cólera e tifo. O melhor veículo de transmissão era a latrina

comum, onde ocomam com aquilo quese tomouexcreto era

Também uma melhor nutrição deu uma maior qualida–

de de vida a esse homem proporcionando-lhe maior resis–

tência às enfermidades.

A partir desses avanços, a expectativa de vida aumen–

tou substancialmente. Menos higiene, menos saneamento

básico e menos educação; maior pobreza.

---------~~------------Incoerência

Carlos Eduardo Santos - Centro

Sr. Editor,

Estive dez anos longe de Macapá, viajando

pela Amazônia Ocidental. No retorno, agora,

vejo que acidade evoluiu. Há mais lojas

comerciais, algumas altamente sofisticadas.

Edifícios também dão um aspecto melhorado

à

ex 'Cidade Joia da Amazônia'. Mas

infelizmente as ruas depõem contra qualquer

beleza que a nossa capital possa ter.

Cartas

Acertado

Jacó Benjamin

Senhor Editor,

Logo que vi toda Macapá tomada

por

semáforos, detestei ainiciativa. Aquilo

emperrava otrânsito já tão emperrado da

cidade. Mas depois, com opassar do tempo, fui

aderindo ao grande número de semáforos.

De

fato, aCIMac tem razão: colocar muitos

semáforos diminui o número de acidentes na

área mbana. Bacana!

Frases

''

Faça

o

quelarnecessário

para

ser

/eliz.

Irias

JJio

se

esquSj:I

que

aleJicidade

é

um

sentimento

simples,

você

pode

enamtrá·Ja e

deiri·la

ir

embora

por

JJio

pereeber

na

simpliddade.

Maria Quintana

Você

faz

suas

escolhas,

•suas

escolhas

Jazem

você.

Steve Beckman