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GDIÁRIO DO AMAPÁ
O
DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA 119 E 20 DE JANEIRO DE 2020
e
DIRETOR SUPERINTENDENTE LUIZ MELO
•
Amapá no topo do mundo:
Saga da alpinista Cléo Pacheco Weidlich
e
págs.4e5
•
Na coluna social,clics da festa
de reabertura do Mercado Central
e pág.a
8
Bloco "ABanda"recebe apoio egarante
melhor circuito do carnaval 2020
•
pág.7
M1morl1I do M1rc1do C1ntr1I cont1
hlst6rl1 do com6rclo • cultura de M1c1p6
' '
A história do comércio e da cultura de Macapá
está presente no Memorial do Mercado Central,
que foi reinaugurado na última quinta-feira, 16.
Quem visita o local fica saudoso ao conhecer o espaço
do memorial e relembrar a infância no centro de Macapá.
O memorial está localizado nos altos do Mercado
Central, do lado esquerdo. O espaço possui uma expo–
sição de antiguidades, do Rubem Bemerguy, que inclui
caixa registradora, máquina de escrever, câmeras foto–
gráficas, recortes de jornais, letras de poesias e músicas
do mercado, além de relíquias do Flip Guaraná, creme
dental Kolynos, vitrola e uma linha do tempo de fotos
do mercado.
Paraense de nascimento, mas macapaense de cora–
ção, Rodolfo Paixão Melo, levou seus filhos para
conhecer o mercado e aproveitou para ir ao memorial.
Para ele, foi uma grande emoção estar no mercado e
g
ver a história que seu avô, um dos primeiros sapateiros
do espaço, contava.
"O meu avô Melo veio para Macapá na década de
40 e foi um dos primeiros a instalar a sapataria. Eu
cresci ouvindo-o contar dos causos do mercado, da
venda de temperos, do senhor 'Zoio Cordova ', que era
responsável pelo gerenciamento em Macapá, e ele que
trazia couro e sola de Belém para fabricar os sapatos
aqui", contou.
O Mercado Central de Macapá é situado na área
Omonumento
histórico
foi
revitalizado
e
ampliado
por meio da emenda
parlamentar
do senador
Raadolte
Rodrigues,ao valor
de
R$ 2,5 milhões,
emais
R$1,Z milhão
de contrapartida do Município.
nobre da cidade e teve sua inauguração em 13 de setem–
bro de 1953, pelo governador Janary Gentil Nunes, na
gestão do prefeito Claudomiro Morais. "Por muito
tempo foi considerado um local de compras das famí–
lias amapaenses. Foi a partir de sua existência, que o
comércio de Macapá da área-centro passou a disponi–
bilizar um local fixo, onde toda a população passou a
se concentrar, sempre nas primeiras horas da manhã,
para as compras diárias de alimentos", relata o histo–
riador Edgar Rodrigues.
Para Rodolfo, só de ver as fotos no memorial e saber
da história, passa um filme na cabeça. "A sensação é
excelente, passa um vídeo na cabeça, e mesmo ouvindo
essas histórias, em Belém, eu me senti parte hoje.
Quando subi as escadas com meus filhos disse ' '
que ia mostrar onde o bisavô deles trabalhou",
frisou emocionado.